Chico Castro lançou, na quinta-feira, 7, em Teresina, no Palácio da Música, o livro Marquês de Paranaguá, o 55º Perfil Parlamentar, editado pela Câmara Federal, com a presença, entre tantas, de jornalistas, historiadores, Secretários de Estado, parlamentares e familiares do político perfilado.
O lançamento aqui deveu-se à Fundação Quixote. Por isso, suponho, a eleição do Palácio da Música para o evento,
e as atuações de Wellington Soares, como mestre de cerimônias, e Luiz Romero, como apresentante de Chico Castro. Luiz Romero, aliás, não se prendeu a apresentar Chico Castro: teceu alguns considerações sobre o João Lustosa da Cunha, o Marquês de Paranaguá, chamando-o, em certo momento, de Marques de Pombal, arrancando, assim, risos da comportada assistência.
Antecederam à oração de Luiz Romero, as exibições de Vagner Ribeiro e o Grupo Valor do PI, com Wânia Sales (rabeca e voz), Beto Boreno (triângulo), Marcelo Lípi (zabumba e voz) e Caitano Salitre (flauta e voz), e
da graciosa bailarina Anne Juliette, executando Esmeralda. A menina arrancou aplausos efusivos. Garanto que não apenas porque tem apenas 8 anos.
Oraram, depois de Luiz Romero, Jesualdo Cavalcanti e Paes Landim. Jesualdo Cavalcanti, aliás, deu aula à assistência ao apresentar o Marquês de Paranaguá. Àqueles que não o conheciam, como eu, mostrou que João Lustosa da Cunha, no Império, ocupando vários Ministérios e presidindo o Conselho de Ministros, fora personalidade importante. Avalio que, na República, João Paulo dos Reis Velloso, Hugo Napoleão do Rego Neto e João Henrique de Almeida Souza foram fichinhas diante do Marquês de Paranaguá. Nem mesmo Petrônio Portela fez-lhe sombra. Pareceu-me que o seu prestigio, no Império, mais se assemelha ao do José Sarney, na República, que, embora não tenha sido Ministro, como político, nomeia quem deseja para qualquer Ministério.
Chico Castro pronunciou-se em seguida. Falou das dificuldades para edição de Marquês de Paranaguá, projeto iniciado ainda na gestão de Aldo Rebêlo na presidência da Câmara Federal. Atribuiu aos empenhos de Paes Landim e Osmar Júnior a publicação do livro. Visivelmente emocionado, declarou o seu amor pelo pai, José de Sousa Castro, presente na solenidade, e por sua mãe, Cândida Gonçalves de Mesquita, já falecida, responsáveis, em essência, por sua formação intelectual.
2 comentários:
Teu blog tá ótimo.Aliás, tá leve, livre e solto. Parabéns!
Obrigado, poeta. Você é generoso comigo.
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