Foto de autoria não identificada. |
Marcos Plonka, filho de poloneses radicados no Brasil, nasceu no bairro de Tatuapé, em São Paulo. Mesmo no tempo da escola, só pensava em ser locutor de rádio. Tentou, fez teste; sem êxito. O que conseguiu foi um papel no Teatro da Juventude, de Tatiana Belinky e Julio Gouveia. Plonka começou na Televisão Tupi, onde o Teatro Escola de São Paulo, responsável pelo Teatro da Juventude, atuava. Com Plonka estava, desde o começo, o amigo Elias Gleiser — suas famílias vieram juntas da Polônia. Do Teatro da Juventude, Plonka passou a participar de todos os teleteatros da casa.
Participou de vários "TVs de Vanguarda”, fazendo papéis sérios. Mas se deu melhor nos “TVs de Comédia”, de Geraldo Vietri. Com ele fez inúmeros trabalhos, tanto na televisão quanto no cinema. Plonka, embora adorasse Vietri, trabalhou também muito com Wanda Kosmo, e colaborou na direção do Grande Teatro Tupi.
Participou de vários "TVs de Vanguarda”, fazendo papéis sérios. Mas se deu melhor nos “TVs de Comédia”, de Geraldo Vietri. Com ele fez inúmeros trabalhos, tanto na televisão quanto no cinema. Plonka, embora adorasse Vietri, trabalhou também muito com Wanda Kosmo, e colaborou na direção do Grande Teatro Tupi.
Fez também muitas novelas, entre as quais, Nino o italianinho. O humor estava no sangue de Plonka e ele acabou cedendo e participando apenas de comédias. Depois da TV Tupi, das dublagens, dos filmes e dos teatros, por fim a Rede Globo de Televisão apareceu em sua vida, já quando era um ator experiente. Marcos Plonka participou de programas de grande sucesso, como Planeta dos Homens, Balança, mas não cai, Os Trapalhões, Chico Anisio Show, Chico City e Escolinha do Professor Raimundo. Neste programa consagrou o personagem judeu Samuel Blaustein, com um bordão conhecido e repetido por todo o Brasil: "Fazemos qualquer negócio”. Tamanho o sucesso que Plonka montou um show com o mesmo nome, que apresentava por toda a parte, em teatros, convenções, etc.
Com o fim da Escolinha do Professor Raimundo, o programa, com nome de Escolinha do Barulho, passou a ser exibido pela Record, num empreendimento cooperativo — quinze atores uniram-se e recolocaram no ar o programa.
Casado com a atriz Olívia Camargo, com dois filhos e dois netos, Marcos Plonka morreu em São Paulo, vitimado por um infarto.
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