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| Foto de autoria não identificada. |
Laura Inés Pollán Toledo, nascida em Manzanillo, foi uma proeminente líder do Damas de Branco, grupo que fundou quando a ditadura cubana, em 2003, prendeu o seu marido, Héctor Maseda Gutiérrez, e outros 74 cubanos, em episódio conhecido como Primavera Negra. As caminhadas dominicais pelas ruas de Havana até a Igreja de Santa Rita, com protestos e pedidos de libertação do Grupo dos 75, muitas vezes violentamente reprimidas, foram importantes para, em maio de 2010, consumar-se acordo entre a ditadura cubana e a Igreja Católica para livramento dos presos políticos — o Damas de Branco recebeu o Prêmio Sakharov de Direitos Humanos, do Parlamento Europeu, em 2005.
Pollán estava internada desde o dia 7 deste mês. Uma insuficiência respiratória aguda, provocada por um vírus, e a debilitação causada pela dengue foram mais eficazes que a ditadura castrista: silenciaram, em Havana, Laura Inés Pollán Toledo.
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