Foto de autoria não identificada. |
Torquato Pereira de Araújo Neto, filho único do promotor público Heli da Rocha Nunes de Araújo e da
professora primária Maria Salomé da Cunha
Nunes, nasceu em Teresina, Piauí. Começou
seus estudos na capital piauiense. Aos 16 anos, mudou-se para Salvador. Lá, foi contemporâneo de Gilberto Gil no Colégio
Nossa Senhora da Vitória. Ainda em Salvador, trabalhou como assistente
no filme Barravento, de Gláuber Rocha. Em 1962, mudou-se para o Rio de Janeiro para
estudar jornalismo, mas nunca chegou a se formar.
Trabalhou
para diversos veículos da imprensa carioca, com colunas sobre cultura no Correio da Manhã, Jornal dos Sports e Última Hora. Torquato atuava como um agente cultural e
polemista defensor das manifestações artísticas de vanguarda, como a Tropicália, o Cinema Marginal e a Poesia
Concreta.
No final dos anos 1960, viajou pela Europa e
Estados Unidos com a mulher Ana Maria.
De volta ao Brasil, no início dos anos
1970, Torquato começou a se isolar, sentindo-se alienado tanto pelo regime
militar quanto pela patrulha ideológica
de esquerda. Passou por uma série de internações para tratar do alcoolismo, e
rompeu diversas amizades.
Torquato, importante
letristas da música brasileira, notadamente do movimento tropicalista, matou-se, em seu
apartamento, no Rio de Janeiro.
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