Foto de autoria não identificada. |
Billy Wilder (Samuel Wilder), filho de Max Wilder e Eugenia Dittler, ambos judeus, nasceu em Sucha, na Galícia, na atual Polônia - sua mãe e avós, durante a II Guerra Mundial, morreram em Auschwitz.
Abandonou, quando jovem, os estudos de Direito assim que começou a trabalhar como repórter num jornal em Viena. Mais tarde, com a experiência acumulada, foi trabalhar em um grande tablóide em Berlim. Frequentava, nessa época, ambientes teatrais, o que o levou a colaborar como roteirista nos filmes mudos alemães.
Depois da ascensão de Hitler, em 1933, emigrou para França, onde dirigiu o seu primeiro filme, Curvas Perigosas, junto com Alexander Esway.
Para fugir da guerra, mudou-se para os Estados Unidos, e mesmo sem dominar o idioma, ingressou em Hollywood com a ajuda do ator Peter Lorre, com quem dividia um apartamento. Em 1940, adotou a nacionalidade americana.
Em parceria com Charles Brackett, escreveu clássicos como Ninotchka (1939) e Bola de fogo (1941). A partir de 1942, a dupla começou a fazer filmes, com Brackett produzindo e Wilder na direção. São dessa época clássicos como Pacto de Sangue (1944), Cinco covas no Egito (1943), Farrapo humano (1945) e Crepúsculo dos deuses (1950), encerrando com este filme a parceria.
Outros clássicos de sua filmografia: A montanha dos sete abutres (1951), O pecado mora ao lado (1955), Testemunha de acusação (1957), Quanto mais quente melhor (1959) e Se meu apartamento falasse (1960).
É de 1981 o seu último filme: Amigos, amigos, negócios à parte.
Foi indicado ao Oscar 21 vezes, levando para casa 6 estatuetas, sendo duas delas de melhor diretor.
Billy Wilder morreu de pneumonia, aos 95 anos de idade, após enfrentar problemas de saúde, incluindo câncer, em Beverly Hills, Los Angeles.
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