Dominique vai fundo
Por Ivan Lessa
Foto de autoria não identificada. |
O Fundo Monetário Internacional (FMI) é uma organização internacional, como o nome indica, que se preocupa e ocupa em ver, tocar e até mesmo cheirar o funcionamento interno do sistema financeiro mundial mediante o monitoramento das taxas de câmbio e da balança de pagamentos.
Em princípio, sua função não é a de faturar arrumadeiras, camareiras, ou até mesmo boys de hotéis de 3 a 5 estrelas. O FMI já conta com 70 anos e possui 187 países amigos no rol de suas preocupações.
O FMI já teve 10 diretores-gerentes, europeus todos. Muitos descontentes bem informados, inclusive as equipes que trabalham em hotéis de 3 a 5 estrelas, nos grandes, médios e pequenos centros mundiais, veem com uma justificada desconfiança esse incontido eurocentrismo. Há gente falando em ter à testa da monetária entidade alguém oriundo de um país emergente só para ver em que bicho dá.
Os mais radicais ainda falam em “país subdesenvolvido” e não “emergente” em memória de um tempo bom que não volta mais. Afinal, o FMI zela pela estabilidade do sistema monetário global e não só dessa gente boa que vive na base e no credo de que “devo e não nego, pagarei amanhã se puder”.
Outra crítica que se faz ao FMI é o fato de que ele sempre apoiou, indiferente e altaneiro, as ditaduras militares das corporações. O FMI, pelo seu nome e reputação, fala e entende de dinheiro. Só. Sim, não é pouco, mas ele poderia dar uma colher de chá e, quando deixar um hotel de 3 a 5 estrelas, seja onde for, deixar uns trocados ou na mesa do quarto ou na recepção com o gerente para distribuir entre o pessoal afim de que “tomem uma cervejinha”
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