CADÊ?
março 30, 2012
março 28, 2012
Um Editorial e tanto
Quem senta no próprio rabo e se põe a cortar o dos outros corre o risco de se tornar anuro na primeira vacilada. Esse aforismo construído a martelo ilustra bem a situação do senador Demóstenes Torres (DEM-GO), que passou anos na Câmara Alta interpretando o papel de Catão, o Censor, e, tal qual o político romano, defendendo rígidos valores éticos e acusando supostos ou comprovados transgressores da lei e dos bons costumes. De repente, fica-se sabendo de suas relações muito próximas com um notório contraventor, pivô do primeiro grande escândalo do governo Lula, o bicheiro Carlinhos Cachoeira, amigo íntimo e parceiro constante, a julgar pelas mais de 300 ligações telefônicas gravadas entre os dois pela Polícia Federal. Demóstenes viu-se forçado, ontem à tarde, a renunciar à liderança do DEM no Senado e encara a possibilidade de ser expulso do partido, conforme admitiu o presidente da legenda, o senador Agripino Maia (RN), caso o procurador-geral da União decida propor ao STF, com base em "argumentos sólidos", o indiciamento do senador goiano. E cabe, aliás, perguntar: por que ainda não propôs?
O caso Demóstenes é mais um que se inscreve na galeria dos recentes atentados à ética na vida pública. Independentemente de pronunciamento da Justiça sobre o episódio, o senador democrata já está em débito com as práticas saudáveis da política republicana pelo simples fato de ter, até o momento, resistido à obrigação que sua condição de homem público lhe impõe de prestar amplo esclarecimento sobre as acusações extremamente graves que lhe têm sido feitas, como a de ter pedido ou aceitado dinheiro emprestado do bicheiro Cachoeira, preso em decorrência da Operação Monte Carlo, da Polícia Federal.
Aperte aqui e leia o editorial Diferentes, porém iguais na íntegra.
março 27, 2012
Billy Wilder
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Foto de autoria não identificada. |
Billy Wilder (Samuel Wilder), filho de Max Wilder e Eugenia Dittler, ambos judeus, nasceu em Sucha, na Galícia, na atual Polônia - sua mãe e avós, durante a II Guerra Mundial, morreram em Auschwitz.
Abandonou, quando jovem, os estudos de Direito assim que começou a trabalhar como repórter num jornal em Viena. Mais tarde, com a experiência acumulada, foi trabalhar em um grande tablóide em Berlim. Frequentava, nessa época, ambientes teatrais, o que o levou a colaborar como roteirista nos filmes mudos alemães.
Depois da ascensão de Hitler, em 1933, emigrou para França, onde dirigiu o seu primeiro filme, Curvas Perigosas, junto com Alexander Esway.
Para fugir da guerra, mudou-se para os Estados Unidos, e mesmo sem dominar o idioma, ingressou em Hollywood com a ajuda do ator Peter Lorre, com quem dividia um apartamento. Em 1940, adotou a nacionalidade americana.
Em parceria com Charles Brackett, escreveu clássicos como Ninotchka (1939) e Bola de fogo (1941). A partir de 1942, a dupla começou a fazer filmes, com Brackett produzindo e Wilder na direção. São dessa época clássicos como Pacto de Sangue (1944), Cinco covas no Egito (1943), Farrapo humano (1945) e Crepúsculo dos deuses (1950), encerrando com este filme a parceria.
Outros clássicos de sua filmografia: A montanha dos sete abutres (1951), O pecado mora ao lado (1955), Testemunha de acusação (1957), Quanto mais quente melhor (1959) e Se meu apartamento falasse (1960).
É de 1981 o seu último filme: Amigos, amigos, negócios à parte.
Foi indicado ao Oscar 21 vezes, levando para casa 6 estatuetas, sendo duas delas de melhor diretor.
Billy Wilder morreu de pneumonia, aos 95 anos de idade, após enfrentar problemas de saúde, incluindo câncer, em Beverly Hills, Los Angeles.
março 21, 2012
março 12, 2012
março 10, 2012
março 08, 2012
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