CADÊ?

setembro 30, 2008

Da China para o mundo: Michelle Yeoh

Foto sem crédito.

Zeca Baleiro: O coração do homem bomba - Volume 1

O Coração do homem bomba - Volume 1 (2008), produzido por Zeca Baleiro e Evaldo Luna, é o 8º disco autoral do músico maranhense. Zeca Baleiro, acompanhado por Os Bombásticos - Adriano Magoo (teclados e acordeon), Fernando Nunes (baixo), Tuco Marcondes (violão e guitarra), Kuki Stolarski (bateria e percussão), e músicos convidados, transita pelo rock, samba-funk, rumba, forró, pop e reggae. E continua, em alguns composições, brincando com as palavras.
Destaques para Você não liga pra mim, Alma não tem cor, Vai de Madureira, Elas por elas e Toca Raul”.

setembro 29, 2008

Machado de Assis

Nássara


Desenho extraído do Solda Cáustico.

Senhor das palavras



Lula assina acordo ortográfico da língua portuguesa nesta segunda-feira*


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assina nesta segunda-feira (29) o decreto estabelecendo o cronograma de implantação do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa no país. O decreto prevê a padronização ortográfica entre os países da língua portuguesa na sede da ABL (Academia Brasileira de Letras), no Rio. A escolha da data acontece em homenagem ao escritor Machado de Assis. Nesta segunda a morte do escritor completa 100 anos.
A reforma ortográfica vem sendo discutida desde 1990 pelos países que integram a CPLP (Comunidade de Países de Língua Portuguesa): Brasil, Portugal, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Angola, Moçambique, Guiné-Bissau e Timor-Leste.
O Brasil será o primeiro país a implementar as regras oficialmente. As mudanças serão feitas de forma paulatina a partir de 1º de janeiro de 2009, com um prazo de conclusão até o início de 2013. O decreto determina que nos quatro anos de transição sejam aceitas as duas formas.
As mudanças devem atingir aproximadamente 0,5% das palavras adotadas no Brasil. Nos demais países as alterações podem alcançar 1,6%. As mudanças mais significativas estão relacionadas à acentuação de palavras, incluindo a extinção do trema.
A assinatura do decreto contará com a participação dos embaixadores de Portugal, Moçambique e Angola. Também participam da solenidade os ministros Fernando Haddad (Educação), Juca Ferreira (Cultura) e o governador do Rio, Sérgio Cabral.
Novas regras
O acordo incorpora tanto características da ortografia utilizada por Portugal quanto a brasileira. O trema, que já foi suprimido na escrita dos portugueses, desaparece de vez também no Brasil. Palavras como 'lingüiça' e 'tranqüilo' passarão a ser grafadas sem o sinal gráfico sobre a letra 'u'. A exceção são nomes estrangeiros e seus derivados, como 'Müller' e 'Hübner'.
Seguindo o exemplo de Portugal, paroxítonas com ditongos abertos 'ei' e 'oi' --como 'idéia', 'heróico' e 'assembléia'-- deixam de levar o acento agudo. O mesmo ocorre com o 'i' e o 'u' precedidos de ditongos abertos, como em 'feiúra'. Também deixa de existir o acento circunflexo em paroxítonas com duplos 'e' ou 'o', em formas verbais como 'vôo', 'dêem' e 'vêem'.
Os portugueses não tiveram mudanças na forma como acentuam as palavras, mas na forma que escrevem algumas delas. As chamadas consoantes mudas, que não são pronunciadas na fala, serão abolidas da escrita. É o exemplo de palavras como 'objecto' e 'adopção', nas quais as letras 'c' e 'p' não são pronunciadas.
Com o acordo, o alfabeto passa a ter 26 letras, com a inclusão de 'k', 'y' e 'w'. A utilização dessas letras permanece restrita a palavras de origem estrangeira e seus derivados, como 'kafka' e 'kafkiano'.
Dupla grafia
A unificação na ortografia não será total. Como privilegiou mais critérios fonéticos (pronúncia) em lugar de etimológicos (origem), para algumas palavras será permitida a dupla grafia.
Isso ocorre principalmente em paroxítonas cuja entonação entre brasileiros e portugueses é diferente, com inflexão mais aberta ou fechada. Enquanto no Brasil as palavras são acentuadas com o acento circunflexo, em Portugal utiliza-se o acento agudo. Ambas as grafias serão aceitas, como em 'fenômeno' ou 'fenómeno', 'tênis' e 'ténis'.
A regra valerá ainda para algumas oxítonas. Palavras como 'caratê' e 'crochê' também poderão ser escritas 'caraté' e 'croché'.
Hífen
As regras de utilização do hífen também ganharam nova sistematização. O objetivo das mudanças é simplificar a utilização do sinal gráfico, cujas regras estão entre as mais complexas da norma ortográfica.
O sinal será abolido em palavras compostas em que o prefixo termina em vogal e o segundo elemento também começa com outra vogal, como em aeroespacial (aero + espacial) e extraescolar (extra + escolar).
Já quando o primeiro elemento finalizar com uma vogal igual à do segundo elemento, o hífen deverá ser utilizado, como nas palavras 'micro-ondas' e 'anti-inflamatório'.
Essa regra acaba modificando a grafia dessas palavras no Brasil, onde essas palavras eram escritas unidas, pois a regra de utilização do hífen era determinada pelo prefixo.
A partir da reforma, nos casos em que a primeira palavra terminar em vogal e a segunda começar por 'r' ou 's', essas letras deverão ser duplicadas, como na conjunção 'anti' + 'semita': 'antissemita'.
A exceção é quando o primeiro elemento terminar e 'r' e o segundo elemento começar com a mesma letra. Nesse caso, a palavra deverá ser grafada com hífen, como em 'hiper-requintado' e 'inter-racial'.


* Matéria extraída do UOL, veiculada ontem. A ilustração, sem crédito conhecido, foi extraída de Badauê Online.

setembro 28, 2008

Semântica*


Não, senhores, pode até parecer, mas "recepcionar" não é o mesmo que "receber". O poeta Francisco Wilson, por exemplo, eu o recebo, se possível bem. Já deusas de carnes e osso, com mais carnes que osso, dessas que aparecem amiúde no blog do Kenard, eu, suditamente, as recepciono (tapete vermelho sob seus pés, ad-miração, vinho para seus lábios...). Viva a feminina língua portuguesa!!!

* Postagem extraída de AirtonSampaioBlog, publicada hoje.

Ruído na Comunicação*





* Postagem extraída de Frases Ilustradas, publicada em setembro, 18.

Ernest Hemmingway

Foto: Robert Capa.

arnaldo albuquerque / cineasta / teresina*


Foto: Patrícia Basquiat


* Postagem extraída do blog de Patrícia Basquiat publicada em julho, 24.

Concurso

Reclame

Máximo

setembro 25, 2008

O Vagabundo

O Rato Mickey e o Pato Donald *

O assunto é grave.
Tão grave que o juiz chefe do Supremo Tribunal da Arábia Saudita, um tal Sheik Saleh al-Lihedan, clérigo daquela que é conhecida pela “religião da paz”, pelas mesmas razões que as casas onde há doentes são conhecidas por “casas de saúde”, proferiu uma sentença, autorizando o assassínio dos trabalhadores das televisões que passem, entre outras coisas, comics do Rato Mickey.
Devo confessar que sempre achei peculiar aquela situação de o Rato Mickey ter três “sobrinhos” em casa, sem se saber muito bem de quem eram filhos. Estava todavia longe de imaginar que aquela imagem de sensatez era postiça e escondia um ser “repulsivo” e um “soldado de Satã”, (palavras textuais do Sheik).
A ser verdade é óbvio que “o Mickey deve ser morto”.
Teme-se pois que os quiosques sejam os próximos alvos da Al-Qaeda.
Mas não é apenas o Rato Mickey quem corre perigo de vida.
Na terra “bolivariana” o Pato Donald está há muito na linha de tiro de clérigos marxistas, outra conhecida religião da paz.
Em “Para ler o Pato Donald”, obra emblemática (best-seller na América Latina) que faz parte da educação de todos os verdadeiros idiotas latino americanos (conhecidos hoje por “bolivarianos”), os autores, dois marxistas encrespados, juram que as historias em quadradinhos do Pato Donald encerram uma subliminar mensagem capitalista e imperialista.
Segundo eles o pérfido pato (confesso que também acho estranha aquela mania de só andar vestido da cintura para cima) é um verdadeiro agente da reacção cujas maléficas intenções passam pelo ataque aos seus inimigos de classe.
Ainda segundo os autores, Patópolis é a metáfora dos EUA, o centro cruel do mundo, que explora a periferia, ou seja a América Latina.
O próprio Pai Natal e “as suas malditas renas”, foram proibidas pelo ditador comunista peruano Velasco Alvarado, possivelmente por suspeitas de que se tratassem de perigosos agentes da CIA.
Uma vez que o próprio Chavez garantiu em plena Assembleia das Nações Unidas que Bush era o Satã e os aiatolas chamam ao EUA o “Grande Satã”, as plavras do clérigo saudita fazem todo o sentido.O Rato Mickey estará ao serviço do Satã ( Bush, EUA), e é por isso um alvo legítimo.
A estupidez adensa-se e teme-se mais uma conspiração de estúpidos.


* Postagem extraída do blog O Triunfo dos Porcos, publicado em setembro, 19.


Palavras necessárias*

Dalcío


* Charge extraída do Correio Popular.

setembro 24, 2008

Foda-se

América Latina, latida ou latrina?

Foto: Sergio Urday/Efe

O presidente do Equador, Rafael Correa, disse nesta quarta-feira que ainda avalia se irá pagar o empréstimo de US$ 200 milhões realizado com o Brasil e vinculado à construtora Odebrecht, companhia expulsa do país ontem.
Segundo Correa, há irregularidades na operação. Ele alega que apesar de a quantia ter sido liberada pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) para uma construção da Odebrecht, ela aparece como um empréstimo do Brasil ao Equador.
Correa, que tem preocupado investidores com ameaças de não pagar parte da dívida externa, afirmou ter revisto na terça-feira "diversas partes" dos débitos estrangeiros do país.
Ontem, o Equador expulsou a construtora Odebrecht do país, mandando tropas do Exército para confiscar e embargar projetos da empresa brasileira no valor de US$ 800 milhões.
Por meio de um decreto, Correa proibiu ainda que os funcionários da empresa deixem o país --Fábio Andreani Gandolfo, Fernando Bessa, Luiz Antonio Mameri e Eduardo Gedeon estão privados do direito de transitar livremente pelo território nacional.
A decisão de Correa, que está em campanha para convencer os equatorianos a votarem no próximo domingo a favor de uma nova Constituição Socialista, ocorre em meio à falta de acordo com a companhia para que o governo daquele país seja compensado por danos em uma central hidrelétrica, a San Francisco, inaugurada no ano passado. Entre as obras embargadas há ainda uma rodovia e um aeroporto.
"Já chega de abusos, não vamos aceitar que qualquer destas empresas internacionais venham enganar este país", afirmou ontem Rafael Correa. "Estou 'por aqui' com a Odebrecht, quanto mais cavo mais lama encontro (...) Estes senhores (da construtora) foram corruptos e corruptores, compraram funcionários do Estado. O que está sendo feito é um assalto ao país", afirmou.
Segundo o decreto presidencial, a Odebrecht "não cumpriu, eficientemente, seus trabalhos" no Equador e "se negou, de forma irresponsável, a indenizar (o Estado) pelos prejuízos".
No Brasil, o vice-presidente da companhia, Paulo Oliveira, afirmou que espera obter uma "solução negociada" para resolver o problema, destacando "grande preocupação" com a situação dos funcionários da Odebrecht no Equador. Segundo ele, a empresa mantém "seu compromisso" de reparar e deixar funcionando a hidrelétrica "o mais rapidamente possível".
À
BBC Brasil, o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, disse acreditar que o embargo do governo do Equador e a proibição de que funcionários da companhia saiam do país será "discutida e resolvida" nos próximos dias.
Amorim afirmou ainda ter sido informado pelo embaixador brasileiro em Quito que dois diretores da Odebrecht já deixaram o Equador e outros dois estão refugiados na embaixada brasileira. "Não há uma ameaça física a eles e não há um mandado de prisão", explicou.
San Francisco, a segunda hidrelétrica equatoriana, cuja paralisação ameaça o abastecimento energético do país, parou de funcionar um ano depois de ser entregue, por problemas nas turbinas.



* Matéria da Reuters com France Presse, sob o título Equador avalia se pagará empréstimo de US$ 200 mi do Brasil, diz Correa , extraída da UOL.

Prêmio Jabuti elege os melhores*

O filho eterno conta a história do filho do autor, Felipe
que nasceu com síndrome de Down.

O escritor Cristovão Tezza venceu o Prêmio Jabuti na categoria romance com O filho eterno (2007, Editora Record). O anúncio foi feito na tarde de ontem na Câmara Brasileira do Livro, em São Paulo. O filho eterno conta a história do filho do autor, Felipe, que nasceu com síndrome de Down.
Tezza é natural de Lages, em Santa Catarina, mas mora em Curitiba desde seus 10 anos de idade, e fez daqui o cenário de boa parte de sua literatura. Ele é doutor em Literatura Brasileira, professor de Lingüística na Universidade Federal do Paraná (UFPR) e já publicou dez romances, sendo que um deles (O fotógrafo) ganhou o prêmio da Academia Brasileira de Letras de melhor romance brasileiro de 2004.
Na segunda colocação do Prêmio Jabuti ficaram os romances O sol se põe em São Paulo, de Bernardo Teixeira Carvalho, e Antonio, da escritora Beatriz Bracher. Na categoria poesia, o vencedor foi Ivan Junqueira, pelo livro O outro lado.
Em contos, o primeiro lugar ficou com Vera do Val, por Histórias do Rio Negro. E na categoria reportagem quem ficou em primeiro lugar foi o jornalista paranaense Laurentino Gomes, com seu beste-seller 1808, que relata a fuga da família real portuguesa para o Brasil duzentos anos atrás.
Laurentino também ganhou, pela Academia Brasileira de Letras, o premio de melhor livro na categoria Ensaio, Crítica e História Literária de 2008. Paranaense de Maringá, Laurentino é formado em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná, com pós-graduação em Administração pela Universidade de São Paulo.
O Estado do Paraná.


* Postagem extraída do blog
Solda Cáustica, veiculada hoje.

Bolsa Família sustenta novo voto de cabresto no Nordeste*


Principal programa social do país, o Bolsa Família tem sido utilizado nesta campanha municipal como uma nova modalidade de cabresto eleitoral. A informação é de reportagem de Eduardo Scolese publicada na Folha (íntegra disponível para assinantes do UOL e do jornal).
Candidatos a prefeito e a vereador usam o programa federal de transferência de renda tanto para agradar o eleitor, oferecendo a ele um cartão de beneficiário em troca do voto, como para ameaçá-lo caso vote em algum candidato da oposição.
Nas últimas três semanas, a Folha encontrou casos de uso eleitoral do programa no interior de Ceará e Piauí e ouviu denúncias informais em Paraíba, Bahia e Rio Grande do Norte. Promotores dizem que o principal obstáculo à fiscalização é o medo dos eleitores de serem perseguidos após a denúncia.
As eleições deste ano são, na prática, a primeira grande experiência municipal do uso do Bolsa Família para arregimentar votos. Neste ano, o governo reajustou em 8% o valor do benefício, anunciou um programa de qualificação de profissionais específico aos beneficiários e estendeu o benefício a jovens de 16 e 17 anos --iniciativas tidas como eleitoreiras pela oposição.



* Matéria veiculada na Folha Online.

Antes da hóstia*



--- Padre, sou Benedita.
--- Que a atormenta, Benedita?
--- Me masturbo, todo santo dia, sob o chuveiro.
--- Ora, Benedita, justiça faça a seu nome e, a partir de agora, de tocar impuramente assim seu corpo deixe.
--- Padre, eu...
--- ?
--- Não gosto de homem, padre.
--- De homem você não gosta como mulher?
--- Não é meu querer, padre, eu juro, mas gosto mesmo é da Irana.
--- Filha, isso à boa ordem das coisas atenta.
--- Mas, padre, desde quando me dei por mim, eu já era assim.
--- Então, Benedita, de volta aos trilhos o descarrilado trem, o seu, reponha.
--- Não é, padre, uma opção minha não, isso.
--- Mas decidir não mais em pecado permanecer você pode, que o livre-arbítrio, para isso, você tem.
--- Mas, padre, eu...
--- Contra Forças Adversas que nem essas, moça, lute.
--- Tenho lutado, padre, mas, como uma alcoólatra, recaio.
--- Persevere.
--- Um Caos, padre, a minha vida.
--- Do Caos vem a Ordem, filha.
--- Por que não posso mesmo ser como sou, padre?
--- Porque é pecado, Benedita, mulher gostar de mulher e homem gostar de homem são perversões, elas ferem a lei de Deus.
--- Que faço, padre?
--- Agüente firme, filha, como eu.
--- Como o senhor?
--- Maneira de dizer...
--- Nem me masturbar posso, padre?
--- Poderia; o problema é que ninguém o consegue sem fantasia.
--- Então, padre, nem em imaginação eu e Irana...
--- Benedita, peca-se por Pensamentos, Atos e Omissões.
--- Ou seja, sempre.
--- Por isso sempre devemos fazer três coisas: rezar, rezar e rezar.
--- Rezar, padre?
--- Rezar, filha.
--- Padre, eu...
--- ?
--- Obrigada, padre.
--- De nada, filha. E nos trilhos o trem, descarrilado, reponha.
--- Quando volto, padre?
--- Cuidado, meu menino, cuidado, que não pode ser assim. Eu te aviso...


* Conto extraído do Confraria Tarântula, publicado em setembro, 22.

setembro 23, 2008

Da China para o mundo: Jet Li

Foto sem crédito.

América Latina, latida ou latrina?

Foto: Rodrigo Buendia/AFP

O presidente do Equador, Rafael Correa, ordenou, por meio de um decreto, o embargo dos bens da empresa brasileira Odebrecht e proibiu que os funcionários da empresa deixem o país.
Correa ordenou a militarização imediata das obras que estão sob responsabilidade da Odebrecht, entre elas uma outra hidrelétrica, uma rodovia e um aeroporto.
O governo equatoriano exige o pagamento de uma indenização por parte da empresa devido a falhas no funcionamento e da posterior paralisação da central hidrelétrica San Francisco, construída pela empreiteira.
De acordo com o governo, a San Francisco apresentou falhas e deixou de funcionar um ano depois de serem concluídas as obras.
A hidrelétrica San Francisco é a segunda maior do país e sua paralisação estaria colocando em risco o abastecimento de energia no Equador.


* Matéria, sob o título Equador manda Exército controlar bens da Odebrecht, retirada do site da BBC Brasil, veiculada hoje.
A foto foi extraída do site Globo.com.

Iconoclastia ou já a certeza da segundona?

Recado subliminar ou a publicidade é alma do negócio?

Não creio que tenha partido da organização do show de Fagner a idéia de divulgá-lo em um coletor de lixo. Afinal, o resultado, para essa publicidade, pode ser duvidoso. Bom, eu não iria para o show mesmo. Está certo de que tenho a convicção de que Fagner, musicalmente, agonizou depois de Traduzir-se (1981) e morreu pouco depois. Cometeu, em verdade, suicídio, pela escolha feita para sua carreira. Sim, eu sei, perdeu um fã e ganhou mil.
Não concordo, contudo, em se imprimir divulgação dessa forma. Fagner não é lixo. Ele apenas morreu.

The Doors: The Doors

The Doors (1967), produzido por Paul A. Rothchild, é o primeiro álbum da banda formado por Jim Morrison (vocalista), Ray Manzarek (teclados e baixo), Robbie Krieger (guitarra) e John Densmore (bateria). Alguns clássicos, como, por exemplo, Break on througs (to the other side), Alabama song (Whisky Bar), Light my fire , Back door man e The end, são encontrados neste álbum.
É álbum básico em qualquer discoteca.

setembro 22, 2008

Que se torne realidade

Duke


Postagem extraída do blog do Duke, publicada em setembro, 14.

Para não dizer que não falei de Shakespeare*


A moça de olhos negros e vivos
me disse quero um autógrafo
- me dê um papel
mas ela falou que não. "aqui mesmo",
ergui sua coxa de pêlos dourados
e no azul claro do short
pus a minha emoção.


Acima a lua quase cheia e metálica resvalava sua lembrança, Ofélia de onde saíste? De algum livro antigo ou de uma colagem de imagens que serpenteava na memória sutil mistério?
Ofélia branca e pálida quase lua cintilava fugaz à luz de vapor de mercúrio, deslizando para cá e para lá, cisne branco no lago azul da ópera e de meus olhos presos, Ofélia.
Ela servil a olhos senhores, Ofélia rara e vera cria, entre o silêncio de seus olhos e a música que fluía do bal, ela dócil eva antes da mordida tecia os guizos tua presa, meus olhos.Como arranjar as palavras, as imagens, a ficção que fluíam de seu mistério?
As ruas se desfaziam na noite veloz e ela entre arisca e terna, os lábios prendendo palavras sumiam na minha boca, e na língua seus dentes, Ofélia, Ofélia, Ofélia na tua pele clara a minha bronzeada, e o milagre mestiço correndo nas veias. Entre a ânsia contida nos olhos e a canção de Fagner, ela vampi me mordia, e eu acariciava o seu silêncio ávido, imprevisivelmente Ofélia.
O rio misterioso, cão pestilento deslizava sobre colunas trêmulas e luminosas, trêmulas como suas mãos em minhas costas e a cada olhar acuado uma menina se revelava em gestos fugazes, mas sob o vestido amarelo tremiam, tremiam, ao ritmo dos passos, a alça teimava em desnudar-lhe os ombros, seus seios tremiam.
A cada esquina ruas iluminadas se abriam para o lúdico silêncio, out-door, neone luzes, e luzes e luzes, os olhos negros e piscos revelavam o desenrolar de um novelo interminável, seus olhos negros e piscos se embaraçavam em dúvidas, Ofélia.
Ela entre a queixa e o afago e meus lábios faziam festa nos cabelos ciganos que se desfaziam, o pescoço a trilha de seu segredo, Ofélia, Ofélia, Ofélia no róseo de teus lábios a fome da maçã encurtava caminhos como um blue antigo de Joplin, e diante de minha sede a doce tarântula acesa, pão e vinho, e nos banqueteávamos sonâmbulos.
Às vezes ela dizia que as palavras não batiam com os gestos, eram movediças, cheias de ciladas, mas sem as palavras as emoções não tinham a força que a sua sensibilidade reclamava, mas com um negaceio, ela fincava o pé na sua decisão, revelando a face ofídica de mulher.
Mas sobre nós o olhar azul da quimera estendia sua luminosidade invisível e imagens impertinentes batiam na tua porta Ofélia, Ofélia, Ofélia, e passos que passos seguíamos? A malha preta do vestido já não ocultava suas pernas e o hálito de seu corpo anunciava o paraíso oculto que enlouquecia, atraindo a avidez de meus lábios.
E o dadinho invisível girava, girava, girava amorosamente à luz de olhos esquecidos, a sorte na palma da mão, mas Ofélia intuía pedras se movendo no caminho e farpas fluíam de seus olhos, e do outro lado de seu silêncio eu insistia que viver não era apenas se guardar e não correr riscos. Ofélia nada dizia e imóvel omo um vegetal, eu a despertava com um beijo.
A Ofélia quase nada me guardava e no desbravar só luz da pérola intacta, nem regras e o dadinho girando, girando, girando à penumbra, dois copos, ela distraída raspava o rótulo da garrafa, e do lóbulo da orelha o azul-escarlate me atraía e me denunciava com as cores do enigma.
E repentinamente ralhos e sussuros inaudíveis pareciam tomar o seu pulso branco e ela tímida fixava o rio, que perdia o seu encanto, e leve como uma pluma, desvencilhou-se de meus braços e lentamente distanciava. Além o portão, ela dócil que branca e pálida, por instantes, fixou-se no brilho frio de meus olhos e apenas um vulto sumiu nos corredores sombrios.
A noite se estendia e sua esfinge crescia, crescia, crescia em mim como o bolero de Ravel, e além de seu enigma de criatura, a ansiedade roendo as horas, os lábios sussuravam Ofélia, Ofélia, Ofélia e la parecia surgir inteira nos out-doors que se multiplicavam na cidade.


* Conto extraído do blog Confraria Tarântula, publicado em setembro, 13.

É hoje


setembro 21, 2008

Demagogia Pedagógica Antidiglóssica*


Essas demagogias que vicejam pela Ufpi não me enganam, que delas já estou escaldado. Agora querem porque querem fazer de conta que não há, no país, uma DIGLOSSIA, isto é, uma variedade lingüística culta, a mais socialmente prestigiada, em razão mesmo não só de um longa tradição de modalidade escrita, mas também em decorrência da pornográfica desigualdade social brasileira, em convivência mais ou menos tensa com uma variedade popular, usada vernacularmente com total proficiência e eficiência. No entanto, por eles, que se dizem lingüistas, não mais se devem estudar no Curso de Letras, ou fazê-lo apenas opcionalmente, as "regrinhas" da língua legislada, que não tem, para esses gênios, a mesma legitimidade da variante vernacular, já que não vem do povo, mas das elites. Ou seja, por essa esdrúxula tese, esta postagem podia ser, sem problemas, escrita assim:
"Essas demagogia não engana-me, que delas já tou escaudado. Agora querem porque querem fazer de conta que não tem, no país, uma DIGLOSIA, isto é, uma variedade linguistica culta, a mais socialmente prestijiada, em razão mermo não só de um longa tradição de modalidade escrita, mas também em decorrencia da pornografica dezigualdade sociau brasileira, em convivenvia mais ou menas tensa com uma variedade populá, usada vernacularmente com total pro-ficiencia e eficiencia. Entonce, por eles, que se diz lingüistas, não mais se deve estudar no Curso de Letras, ou fazê-lo apenas opicionalmente, as "regrinhas" da língua lejislada, que não tem, para esses genios, a merma lejitimidade da variante vernacular, já que não vem do povo, mas das elite."
Ora, é muita demagogia, não é não? Enquanto isso, são esses os mesmos que aprovam a torto e a direito, não para o povão que tanto falam em incluir, mas para a classe média já incluída, cur$o$ de exten$ão pago$ (inglê$ e e$panhol, por exemplo), realizado$, $em nenhum ri$co de prejuízo ao$ promotore$, na$ dependência$ de uma univer&idade ainda pública, como a Ufpi. É uma lá$tima!

* Postagem extraída de AirtonSampaioBlog, publicada ontem.

Um maravilho sonho torna-se realidade: o Chapéu-Radio*


Por Marcos Palacios


No início dos anos 50 já era possível adquirir-se, por U$ 8,50 com porte pago, um chapéu-rádio “com volume e sintonia iguais a muitos portáteis, com válvulas à prova de choque, antena, alta-fidelidade e bateria de longa duração”.
Super chic! O anúncio só não fala do peso da engenhoca…
Quando a Revista Vogue, em 1939, projetava o
homem do ano 2000 usando um chapéu-rádio não imaginava que a maravilhosa invenção estava tão próxima de se materializar…

* Postagem extraída do Blog do Dodô, publicada em fevereiro, 12.

Reclame


Máximo



setembro 19, 2008

América Latina, latida ou latrina?

Foto: Sebastião Moreira/EFE

Sob o pretexto de que José Miguel Vivanco, diretor para as Américas da Human Rights Watch (HRW), e Daniel Wilkinson, seu assistente, cometeram graves violações à Constituição e às ordens que regulam a passagem de migrantes em condição de turistas, a Venezuela, ontem, 18, expulsou-os de seu território. As expulsões aconteceram horas depois da apresentação, em Caracas, de um relatório do grupo de defesa dos direitos humanos da Human Rights Watch, com um balanço dos 10 anos de gestão do Excelentíssimo Presidente Hugo Chávez, em que é afirmado que o seu governo debilitou, neste período, as instituições democráticas e as garantias de direitos humanos.
José Miguel Vivanco e Daniel Wilkinson seguiram em vôo noturno da Varig - único com disponibilidade de assentos no momento -, para São Paulo. O ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Nicolás Maduro, informou das expulsões, em declaração à imprensa estatal, quando os dois membros da
Human Rights Watch já se encontravam fora do espaço aéreo venezuelano, afirmando, destaco, que "Hoje, de forma abusiva e grosseira, o senhor Vivanco deu entrevista coletiva onde criticou as instituições da democracia venezuelana." Referia-se, por óbvio, ao relatório da Human Rights Watch.
O episódio, em que se evidencia, mais uma vez, a conhecida intolerância do Excelentíssimo Presidente Hugo Chávez, lembra-me um outro, em que Larry Rohter, correspondente do New York Times na capital de uma certa nação latina, foi, em 2004, ameaçado de expulsão porque assegurara ser o Presidente desse país um beberrão.
Certamente, no episódio da expulsão de membros da
Human Rights Watch dirá alguém que o governo do Excelentíssimo Hugo Chávez apenas repele ataque imperialista. Ou, então, de modo singelo, dirá que se deve deixar a Venezuela cumprir a sua sina.

Clique aqui, para ter acesso à entrevista de José Miguel Vicanco para a Rádio Eldorado.

Juremir Machado da Silva une James Joyce e Louro José em seu livro*


Por Bolívar Torres


Fora da ironia, não há salvação. É a partir desse lema que o polêmico escritor, professor e jornalista gaúcho Juremir Machado da Silva baseou seu novo romance, Solo, uma crítica ácida à sociedade espetacular. Com referências que pulam de James Joyce ao Louro José, de Guy Débord ao Domingão do Faustão, Machado traça o painel de uma pós-modernidade tragicômica, em que todas as crenças desmoronaram.

– Apenas com a ironia podemos reagir ao absurdo do mundo midiático – afirma o escritor, de 46 anos. – É difícil buscar um sentido. Algumas pessoas se contentam com soluções fáceis, como religiões ou buscas espirituais e de auto-iniciação. Mas os espíritos mais exigentes sempre se sentirão inadequados. Tudo lhes parecerá ridículo.

Solo conta a história de um publicitário bem-sucedido e inteligente, que decide emburrecer-se gastando seu tempo em frente à TV. Seu roteiro televisivo inclui desde a TV Senado até as reportagens do Canal Rural (“Uma das minhas grandes alegrias foi a criação de um novo canal, o Premiere Rural”, diz o irônico personagem).

Abandonado pela mulher, entra numa crise existencial, dividido por duas forças opostas: a inércia intelectual e a consciência crítica. Apoiado nos clássicos da teoria da comunicação, está sempre disparando observações cultas e espirituosas sobre a imbecilidade que o cerca. Só que nunca se afasta dela. Por mais que critique Ana Maria Braga e o seu jeito “lipoaspirado, rediagramado e otimista de falar besteira”, não consegue deixar de assisti-la. Inevitavelmente, acaba misturando Paulo Coelho com James Joyce. E compara as pegadinhas do Faustão com as fábulas de Esopo e La Fontaine (“O Domingão do Faustão tem um grande valor na pedagogia construtivista e piagetiana”, brinca).

– O personagem é um pouco como todos nós – sugere Machado. – Resiste à imbecilidade da sociedade do espetáculo, mas não completamente, pois está sempre se comportando sob influência dela. É como aquele salgadinho que comemos mesmo sabendo que faz mal.

Pastiche de Paulo Coelho

Atormentado por sofrimentos e dúvidas (e pesadelos que o transportam à Revolução Federalista de 1893), o personagem viaja o mundo em busca de autoconhecimento, a chamada “jornada de iniciação”. Como bom brasileiro, vai primeiro à Europa, depois volta para a América Latina, numa ego-bad-trip do Rio de Janeiro a Machu Picchu. É a oportunidade para Machado satirizar o espiritualismo de butique contemporâneo, alfinetando escritores neo-esotéricos como Paulo Coelho.

– Meu romance é mais sobre a dificuldade da busca de identidade no mundo de hoje do que uma crítica à mídia e ao universo da televisão – explica Machado. – É um pastiche dessas formas de narrativa que vemos por aí, como Paulo Coelho e Dan Brown, e satiriza todos esses que exploram o desespero das pessoas pelo autoconhecimento. Minha editora, a Luciana Villas-Boas, disse que o livro tem uma dupla influência: Michel Houellebecq e Carlos Castaneda. O que é engraçado, pois são influências aparentemente inconciliáveis.


* Matéria extraída de JB Online.

Admirações cavalares

Eita piula!


setembro 18, 2008

Do JB Online

Foto sem crédito.

MT envia aeronave para combater incêndio na Serra do Amolar *

Foto: Capital do Pantanal


O fogo que iniciou na última sexta-feira (12)na região do Acurizal na Serra do Amolar, região norte de Corumbá continua invadindo e ameçando o Parque Nacional de Mato Grosso, divisa com Mato Grosso do Sul, área de preservação ambiental. Cerca de 12 mil hectares já foram consumidos pelas chamas, em uma área de 30 mil hectares pertencente da reserva.
No início desta manhã de quarta-feira (17) equipes de especialistas de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul não conseguiram sobrevoar a região devido à pane na aeronave Cessna do governo do estado (MS), pilotada pelo tenente coronel Luis Fernando Rolon do GPA (Grupamento de Proteção Aérea). Mas, dois helicópteros estão percorrendo todo trecho atingido pelo fogo, um do IBAMA e outro cedido pela Marinha (Ladário), que estão transportando os brigadistas até a morraria atingida.
O tenente coronel João Rainho Junior do Grupo Especial de Prevenção e Combate a Incêndio de Mato Grosso está coordenando as operações e, neste momento sobrevoa o Amolar para traçar estratégias de combate. Acaba de ser confirmado que o Governo do Estado de Mato Grosso estará enviando manhã, quinta-feira (18) três aeronaves agrícolas com capacidade para 2, 5 mi litros de água.
Com este, serão quatro aviões empenhados na operação uma vez que um Dromader viabilizado pela MMX Mineração está contendo as chamas, sem sucesso, desde a última sexta-feira (12). Apesar dos esforços as chamas continuam avançando colocando em risco toda região que já está encoberta por uma densa camada de fumaça. Açeiros estão sendo feitos pela tropa terrestre de 18 homens do Corpo de Bombeiros. Os helicópteros estão transportando os soldados até as áreas de difícil acesso.
A equipe de MS formada pelo Major José Eduardo Cabral, Capitão Leandro Mota de Arruda e Cabo Santiago Silva Júnior, sobrevoam o local com o helicóptero do IBAMA para dimensionar o trabalho nesta tarde, “somente amanhã decidiremos se chamamos ou não mais reforço”, disse o comandante Rainho ao Capital do Pantanal explicando que o Grupo Especial de Prevenção e Combate a Incêndio de Mato Grosso vai permanecer na cidade até segunda ordem.
Os trabalhos estão sendo feito em conjunto entre o Corpo de Bombeiros de Corumbá, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) e a brigada do Parque Nacional do Pantanal. (Capital do Pantanal).

* Matéria extraída de Capital News, publicada ontem.

Tombamento do Sítio Histórico do Porto das Barcas

Foto sem crédito.

Para maiores informações, acesse o blog de Kenard Kruel.

setembro 17, 2008

Eleição: ah, os milagres de uma eleição!!!


Foto: Evelson de Freitas/AE

Flagrante de Geraldo Alckmin ajudando, em carreata realizada hoje na zona sul de São Paulo, a empurrar jipe que o conduzia. O enguiço do veículo não simboliza a campanha do candidato?

Passagem: Norman Whitfield

Batuque Elétrico lançara CD

Foto sem crédito.


O mundo é um chip! É como se chama o primeiro CD do Batuque Elétrico, que será lançado em show que acontece amanhã, às 20h00min., no Theatro 4 de Setembro.  O ingresso custará, no guichê do teatro, R$ 10,00. Mas pode ser adquirido, antes, na Banca O Joel, por apenas R$ 5,00.

São convidados anunciados para o show os vocalistas Marlon Rodner, de Marlon e os Brandos; Daniel Hulk, de Roque Moreira; José Quaresma, de Validuaté; e Joe Ferry, de Captamata

Ah, quase esqueci de registrar que o CD foi produzido com incentivo da Lei A. Tito Filho.

Blog da hora: 7:36*



* Postagem extraída do blog Solda Cáustico, publicada hoje.

Máximo

setembro 16, 2008

Da China para o mundo: Zhang Ziyi




José Saramago estréia blog na Internet*


O escritor português José Saramago lançou, nesta semana, um blog na Internet para estabelecer uma nova forma de comunicação com seus leitores.
Segundo o autor, o espaço irá trazer "o que for, comentários, reflexões, simples opiniões sobre isto e aquilo, enfim, o que vier a talhe de foice".
Intitulado "O Caderno de Saramago", o blog está disponível dentro do site da Fundação Saramago e já conta com dois textos publicados pelo vencedor do Prêmio Nobel de Literatura.
No primeiro, de 15 de setembro, o escritor resgatou um texto antigo sobre Lisboa, segundo Saramago, uma verdadeira "carta de amor" à capital portuguesa. "Decidi então partilhá-la com os meus leitores e amigos tornando-a outra vez pública, agora na página infinita de internet, e com ela inaugurar o meu espaço pessoal neste blog", escreve Saramago, ao apresentar o texto.
Na entrada desta terça-feira, o autor comenta o pedido de desculpas da Igreja Anglicana a Charles Darwin por não compreender sua teoria evolucionista. "Nada tenho contra os pedidos de perdão que ocorrem quase todos os dias por uma razão ou outra, a não ser pôr em dúvida a sua utilidade", declarou o escritor em seu blog.
Saramago terminou um novo livro, chamado "A Viagem do Elefante", que será lançado em breve em espanhol, português e catalão. Um trecho da obra está disponível no blog da Fundação José Saramago (http://blog.josesaramago.org), onde também está hospedado o blog do escritor.


* Matéria extraída da BBC Brasil.