CADÊ?

dezembro 30, 2008

Receita com nozes... sem Elis*



Ingredientes:
6 ovos
100g de açúcar amarelo
50g de mel
50g de manteiga
300g de miolo de noz moído
100g de farinha
1 c. de sobremesa de fermento em pó
1 c. de sopa de canela
1 c. de sobremesa de erva doce em pó

Molho:
185g de açúcar amarelo
75g de manteiga
185ml de natas (creme de leite)
1 c. de sobremesa de canela em pó

Preparação:
Numa tigela, bata o açúcar amarelo com o mel e a manteiga cortada em pedaços até obter um creme. Parta os ovos, separando as gemas das claras e junte ao creme as gemas, batendo sempre até obter um preparado fofo. Adicione o miolo de noz, a farinha, o fermente, a canela e a erva doce. Misture bem mas sem bater.
À parte, batas as claras em castelo e incorpore-as delicadamente ao preparado anterior. Deite a massa numa forma redonda previamente untada e forrada a papel vegetal e leve ao forno a cozer durante aproximadamente 30 minutos ou até que ao inserir um palito na massa, este saia limpo.
Deixe arrefecer, desenforme e coloque no prato de servir.
Faça o molho: Num tacho, junte todos os ingredientes e leve ao lume, mexendo sempre com uma vara de arames até que ferva e a manteiga derreta. Retire e espere que arrefeça totalmente antes de colocar por cima do bolo.



* Receita extraída do blog Receitas da Filipa. Vê-se, pelos ingredientes exigidos, que é absolutamente desnecessária, a menos que viciada a pessoa, a utilização de arca pública para executar a receita.

dezembro 27, 2008

Actor de Hollywood morto em Cascais*

Douglas Barcellos (à esq.) na companhia do agente Enzo Lamblet e a actriz Caroline Correa na estreia do filme ‘Red Belt’ em Los Angeles, numa altura em que os dois homens ainda trabalhavam juntos sem problemas pessoais.

Representou mais um papel de estrela num filme a rodar uma semana na zona de Lisboa, mas, ao contrário dos outros actores e equipa de produção norte-americana, Douglas Barcellos não tinha bilhete de volta à Califórnia no domingo passado. Por decisão de Enzo Lamblet, o seu agente. E o actor brasileiro, de 33 anos, foi deixado sozinho no Hotel Riviera, Carcavelos, até à madrugada em que o seu cadáver foi encontrado nas rochas da praia – na quarta-feira. Enzo "estava apavorado ao telefone poucas horas antes", segundo o amigo ‘António’, e escreveu-lhe um mail, a que o CM teve acesso, onde conta que o seu agente o tentou matar (ver página ao lado). Mas a Judiciária também quer falar com o taxista que transportou o actor nessa noite. Os dois discutiram.

Douglas terá estranhado que o agente só não tivesse para si uma passagem de volta aos Estados Unidos no domingo – 'dia em que toda a gente da equipa regressou'. O brasileiro só tinha avião marcado para quarta-feira, 'véspera de Natal, que iria passar com a família ao Rio de Janeiro, depois de passar em Washington'.

Ficou sozinho em Portugal e, segundo ‘António’, o amigo brasileiro que pede para não ser identificado mas que quer 'colaborar com a polícia', Douglas 'ligou várias vezes a dizer que tinha medo do agente. E contou que Enzo, que voltou com o resto da equipa para os EUA, deixou em Portugal um homem armado para o acompanhar'.

Pouco mais se sabe sobre os três dias de Douglas, mas algumas horas antes de morrer apanhou um táxi em Lisboa para o hotel. O motorista cobrou 92 euros até Carcavelos e o actor achou caro. Recusou-se a pagar. Foi perseguido até aos corredores do hotel, mas o taxista desistiu e foi apresentar queixa à PSP. Horas depois, pelas 04h00 de quarta-feira, a Polícia Marítima recolheu o cadáver, com marcas de agressões no pescoço, nas rochas do farol de Santa Marta, em Cascais.

AO LADO DE ANISTON, BARRYMORE E JOHANSSON

Ainda não estreou mas promete ser, pelo menos no Brasil, alvo de grande curiosidade (mórbida). ‘He’s Just Not That Into You’, o novo filme de Ken Kwapis (em pós--produção), foi uma das últimas grandes longas-metragens em que Douglas Barcellos participou e, a avaliar pelo elenco, parece que a carreira do actor brasileiro de 33 anos começava a descolar em Hollywood.

Ainda que pouco se saiba sobre o pequeno papel – referido no Internet Movie Data Base, a maior base de dados de cinema na internet, como 'hot executive' (o 'executivo bonzão', em tradução abrasileirada) – esta podia ser mais uma oportunidade para crescer na carreira. Afinal, não raras vezes é mesmo assim que descolam para o estrelato actores desconhecidos: através de pequenas participações em filmes (potencialmente) de sucesso.

A comédia ‘He’s Just Not That Into You’ estreia nos Estados Unidos em Fevereiro e, entre beldades como Jenniffer Aniston, Scarlett Johansson e Drew Barrymore, resta saber quem terá sido a seduzida pelo 'hot executive'... Já na série ‘The Bold and The Beautiful’ Douglas revelara o talento de galã (e de massagista!) herdado quer dos genes italianos da família do pai quer dos tempos das passerelles de Milão, Paris e Nova Iorque. E também a popular série ‘Mentes Criminosas’ contou este ano com o actor num dos seus episódios.

AMEAÇAS DO AGENTE CONTADAS POR E-MAIL AOS AMIGOS

Através de mensagens de correio electrónico Douglas contou que o seu agente o tinha tentado espancar tanto em Hollywood quanto em Portugal e pedia a um amigo para relatar a história na Comunicação Social

- 'Bota na media o que o meu manager tentou fazer comigo, até magia negra, mas o bem venceu'

- 'Manda o telefone da Fabiana que vou resolver mano, vou acertar a dívida' n 'Mano, o manager tentou me quebrar aqui na califa em Hollywood e agora em Portugal'

- 'Vi a morte de novo. Passei male o mano não me socorreu' n 'Ele queria me queimar e tava falando mal de mim para todo do meio Globo, Hollywood, etc.'

- 'Os fracos morrem e os verdadeiros sobrevivem'

ACTOR INSTALADO EM CARCAVELOS

Douglas Barcellos estava hospedado há vários dias no Hotel Riviera, em Carcavelos, a poucos quilómetros do sítio onde foi encontrado. Contactada pelo CM, a gerência não quis prestar qualquer esclarecimento sobre a vida do actor no hotel ou visitas que tenha recebido. Apenas assumiu que o brasileiro tinha ali estado alojado. O CM apurou que o Douglas passava pouco tempo no hotel, chegava normalmente tarde e andava quase sempre de táxi. Nunca foi visto com ninguém e aparentemente não mantinha horários regulares. 'Parecia que estava de férias', adiantou ao CM uma fonte ligada ao hotel.

PORMENORES

DA TELEVISÃO AO CINEMA

Barcellos traçava a sua carreira em Hollywood de forma gradual e consistente, seguindo o trajecto normal dos actores mais ambiciosos e conhecidos: das populares séries televisivas até aos holofotes da Sétima Arte.

AO LADO DE TYRA BANKS

As primeiras aparições do actor carioca no pequeno ecrã foram como convidado do concurso de televisão ‘American TopModel’, apresentado por Tyra Banks.

NA PELE DE CLARK GABLE

Apesar da curta carreira, Douglas teve ainda o privilégio de fazer de Clark Gable num anúncio e de trabalhar com lendas do cinema como David Mamet (‘Red Belt’) e na ópera com Franco Zeffirelli (em ‘I Pagliaci’).

ESTREIAS EM 2009

Para 2009 está marcada a estreia de ‘The Passionist’, actualmente em fase de montagem, o filme que prometia ser a grande rampa de lançamento para Douglas Barcellos. No seu primeiro papel como protagonista, Barcellos não verá no grande ecrã o personagem ‘Julius’ da trama assinada pelo nova-iorquino Christoffer Summa.

NOTAS

BRASIL: ACTOR AOS 8 ANOS

Douglas nasceu no Rio de Janeiro. Aos oito anos participou pela primeira vez numa peça de teatro. Depois fez carreira na moda como modelo antes de tentar a sorte no cinema americano.

NOVA IORQUE: MULHER SOZINHA

Douglas Barcellos, 33 anos, vivia na Califórnia mas casou-se há alguns anos em Nova Iorque, onde conheceu a mulher. Era lá que ela vivia e o casal ainda não tinha filhos.

FUNERAL: REGRESSO AO BRASIL

De acordo com uma prima do actor falecido, o Ministério das Relações Exteriores e o Consulado brasileiros estão a preparar a trasladação do corpo para o Rio de Janeiro.


* Matéria extraída do site do Correio da Manhã, de Portugual.

dezembro 25, 2008

Cada um tem o bar que merece, Airton Sampaio


Airton Sampaio destinou-me comentário à postagem em que reproduzi, neste blog, dia 16, a sua Para mim, o Nós e Elis já foi tarde! Tal comentário, aliás, é postagem em seu blog, sob o título Carta aberta ao amigo M. de Moura Filho, publicada na segunda-feira, 22. Suscita, em resumo, que "um certo senhor das bandas de Oeiras (...) cometeu a canalhice de tentar descredibilizar um post do meu blog que vc reproduziu", ao (i) agregar "ao texto, sem mencionar a autoria, uma foto em que fez uma montagem de péssimo gosto que tem como legenda uma discussão que não propus, porque não sou um cafajeste nem um idiota"; e (ii) omitir "também o post scriptum que não apenas integra o texto que escrevi, mas é PARTE ESSENCIAL dele". Afirma, mais, que o mencionado senhor "Não deixou claro na 'proposta' que lançou de se falar sobre o Nós e Elis que só poderia haver depoimentos elogiosos, de preferência mitificadores e, portanto, deveria ter sido honesto e restringido as intervenções à sua patota de gênios", e que ele, Airton Sampaio, e Antônio Luiz estão "pagando um certo preço por não considerar aquele barzinho nada de mais além do que era: um mero barzinho", tendo sido, inclusive "ameaçado (...), que caso eu não parasse de 'inticar' com o Nós e Elis ia haver sei lá o quê...". Finaliza sustentando que a divergência quanto à dimensão histórica do bar Nós e Elis, "só porque três dúzias de caras pálidas que se julgam os gênios da Fazenda Piauí (o que, se verdadeiro, já seria muito pouca coisa) o frequentavam virou PROIBIÇÃO", provocando que lhe apresente, diante da qualidade artísticas de algumas expressões nacionais evocadas, a lista de gênios deste Filho do Equador.

* * *

A fúria dos órfãos, digo, dos saudosistas do Nós e Elis para com os que dissentem da dimensão histórica desse barzinho, veiculada, notadamente, no site da Fundação Nogueira Tapety e no blog de Kenard Kruel, penso eu, não se restringe, Airton Sampaio, ao suposto grau de genialidade que alguns pensam ter. Quase todos os saudosistas do Nós e Elis, observe, pertencem a uma geração que, entre tantos assuntos de mesa de bar, naquela época, teciam planos (inexeqüíveis, certamente, por suas estaturas) para fulminar o regime militar vigente. E essas pessoas, via de regra, talvez por conta do sedentarismo democrático reinante no país por longo período, são reacionárias: os posicionamentos unicamente válidos são os seus, e quaisquer outros divergentes são repulsados virulentamente. Por isso, por exemplo, o senhor Antônio Luís Pereira, porque disse que o Nós e Elis não tivera a importância que tem sido apregoada, e que outros bares, como o Carnaúba, o Escândalo, o Carvalho, foram mais famosos, foi estimado, por um, como um velho decrépito e alcoólatra; e outro, após asseverar que o moço perdera a oportunidade de ficar calado, invocou, uma comunidade universal do Nós e Elis, recomendando, enfim, que se comportasse como um avestruz. Também por isso, um terceiro recusa-se em participar de projeto em que o seu texto - o Para mim, o Nós e Elis já foi tarde! - figure. Eu sei que a participação do músico, poeta e publicitário está assegurada, até porque, tenho certeza, não te interessa, está claro, esse projeto. Muitos deles, aposto, condenavam, com razão, o regime militar brasileiro, mas enalteciam, como enaltecem até hoje, a ditadura cubana, por exemplo.
Vi, Airton Sampaio, o seu texto - Para mim, o Nós e Elis já foi tarde! - no site da Fundação Nogueira Tapety, com a ilustração referida por você, mas sem qualquer legenda - suponho que ela existiu, quer porque mencionada no comentário que me destinou e que converteu em uma carta aberta em seu blog, quer porque citada em comentário do próprio senhor Joca Oeiras, no site da Fundação Nogueira Tapety, ao ser reproduzido e-mail seu, quer porque, no blog do Kenard Kruel, ainda que não em postagem sua, a legenda é impressa. Tem toda a razão para estar indignado. Com efeito, a montagem tecida pelo senhor Joca Oeiras, além de ser de extremo mau gosto, mais ainda quando legendada, divorcia-se da sua visão do Nós e Elis, e reflete parcialidade, incompatível com a coordenação de um projeto de pesquisa.
Se tão importante é o Nós e Elis, o projeto do senhor Joca Oeiras - a de coletas de depoimentos e de material iconográfico sobre o barzinho, que poderá resultar em livro - será tímido. Melhor seria
a reconstrução do Nós e Elis, no mesmo lugar, transformando-o, quem sabe?, em um museu, com reproduções, em cera, pelo menos, desses saudosistas. Em qualquer hipótese, sem o auxílio da arca pública, espera-se.
No tocante à genialidade a que você se refere, e ao decorrente legado cultural construído para o Estado ou o país, parece que cada um tem o bar que merece.

dezembro 21, 2008

Por que eu leio o Folha de São Paulo?


Quem acompanha este blog sabe que sou leitor do Folha de São Paulo. Até listei, em uma postagem, alguns jornalistas que me animam no jornal dos Frias. O Folha, na edição de hoje, com um de seus editoriais, esquadrinha, em um fato, o que faz o governo do Partido dos Trabalhadores. Por sua relevância, reproduzo-o:

Negócio fechado

Depois de uma série de casuísmos, completa-se o conluio entre governo e interesses privados nas telecomunicações

O GOVERNO LULA fez o que já se esperava. Atendeu aos interesses de uma das empresas que mais doaram recursos para a campanha presidencial de 2006, a Andrade Gutierrez, e criou um virtual oligopólio nos serviços de telefonia em todos os Estados do país, com exceção de São Paulo.
Não foi fácil. Muita "vontade política", para falar como o presidente, se fez necessária para impor aos consumidores brasileiros a compra da operadora Brasil Telecom pela Oi, que tem a Andrade Gutierrez como uma de suas principais controladoras.

Havia a lei. Foi alterada. Era preciso dinheiro público. Foi concedido. Surgiram focos de resistência entre os membros da agência que regula o setor, a Anatel. Nomeou-se uma personalidade sem experiência na área para aprovar a fusão. O Tribunal de Contas da União estranhou o negócio. Opiniões foram mudadas - em questão de 24 horas.
Os interessados tinham pressa. Se a compra não fosse aprovada até hoje, a Oi teria de pagar uma multa contratual de R$ 490 milhões à Brasil Telecom. O ministro das Comunicações, Hélio Costa, resolveu então levar ao pé da letra as suas atribuições. Comunicou-se. E foi assim que, depois de uma conversa com o ministro do TCU que resistia à operação, dificuldades de última hora foram superadas.
A Oi se livrou assim do incômodo de pagar R$ 490 milhões e pode celebrar o que, mesmo a olho nu, parece ter constituído um excelente negócio.
Já o contribuinte brasileiro não recebe maiores satisfações pelo fato de que muito mais dinheiro foi injetado pelo BNDES e pelo Banco do Brasil para possibilitar a transação. Do BNDES vieram R$ 2,6 bilhões. Do Banco do Brasil, R$ 4,3 bilhões. Fundos de pensão de estatais também foram convocados a participar da transação, cujo valor total se estima em R$ 12,5 bilhões.
Isso tudo ocorre num momento de aguda necessidade de crédito nos mais variados setores produtivos. O novo conglomerado não criará novos empregos, pelo que consta. Ao contrário, nessa área, tudo se resume a seu compromisso de não realizar demissões até abril de 2011.
Qual a justificativa do governo Lula para se envolver escancaradamente no negócio? Argumentou-se que, num mercado onde predominam empresas estrangeiras, seria estratégica a presença de uma grande operadora nacional de telecomunicações.
Todavia, uma surpresa estava reservada para esse último capítulo. Descobre-se agora que não existem mais impedimentos a que a nova empresa seja vendida a grupos estrangeiros.
Fecha-se, assim, o ciclo de uma espetacular sucessão de casuísmos, acomodações de interesses e jogadas clandestinas - na qual, diga-se de passagem, também a oposição parlamentar participou, quando chamada a intervir.
O negócio está feito. Apesar da complexidade dos detalhes, não é difícil resumi-lo ao essencial. É um caso de compra e venda. Nada mais que isso.


A leitura do princípio da legalidade, então, pelo governo do Partido dos Trabalhadores, admite-se, é inovador. Por este princípio, a Administração Pública sujeita-se ao prescrito em lei. Assim, alterou-se a norma que, então vigente, não autorizava a compra da Brasil Telecom pela Oi, quando o negócio, de fato, já tinha sido realizado.
Eu penso que, ademais, depois de alardeado de que Lulinha fora favorecido em negócios com a Telemar, isto é, a Oi, o governo de Lula, para evitar maledicências, não deveria facilitar a venda consumada.

dezembro 16, 2008

OST interpreta Nona Sinfonia hoje na Catedral Nossa Senhora das Dores*

Foto: Jairo Moura

Nesta terça-feira, a Orquestra Sinfônica de Teresina estará diante de um dos seus maiores desafios, que é a execução de uma das obras mais difíceis: a Sinfonia Nº 9, de Beethoven. Depois de vários meses de preparação, a obra finalmente será executada às 20h, na Catedral Nossa Senhora das Dores, com a presença do Coro Sinfônico e Solistas, regidos pelo maestro Aurélio Melo, que promete emocionar o público.
A Nona Sinfonia, a última composição de Ludwig van Beethoven, de 1824, e provavelmente a mais conhecida obra da música erudita apresenta certo grau de dificuldade, além de ser a primeira e talvez a única sinfonia a utilizar a voz humana, com um coro e solistas. A execução exige muito preparo e uma constante rotina de ensaios, algo que já está sendo feito desde o mês de março pelos músicos da OST.
Para melhor rendimento, as tarefas foram divididas. O maestro Aurélio Melo acompanhou os músicos e o 2º regente da OST, Hilson Costa, os ensaios com o coral. A professora de canto lírico, Déborah Moraes, coordenou os solistas e a preparação técnica do coro, incluindo estudo da pronúncia em alemão, língua na qual foi escrita a letra da obra.

A Orquestra Sinfônica de Teresina é mantida pela Prefeitura de Teresina, através da Fundação Cultural Monsenhor Chaves, e todos os anos faz um grande concerto natalino, que deve ser ainda mais encantador em 2008.

Além da apresentação nesta terça-feira, a OST repete o espetáculo na próxima sexta-feira, dia 19, e no dia 21, na Catedral Nossa Senhora das Dores. No dia 23, o grupo se apresenta na igreja São José Operário, na Vila Operária, zona Norte.

* Matéria extraída do site da Fundação Monsenhor Chaves. A foto foi obtida também no site da Fundação.

Juiz aprova contas da vereadora Rosário Biserra sem ressalvas*

Foto de autoria desconhecida,
extraída do site Cidade Verde.

As contas da campanha da vereadora eleita Rosário Biserra, do PT, foram aprovadas, hoje (11), sem ressalvas, pelo juiz Dioclécio Sousa e Silva, da 2ª Zona Eleitoral de Teresina, que as havia reprovado na semana passada por falta de documentos que comprovavam a regularidade da prestação de contas da petista.
No início desta semana, o advogado Alexandre Nogueira juntou documentos e impetrou recurso pedindo que o juiz reconsiderasse a decisão tomada na semana passada. Ele juntou ao pedido certidões e outros documentos de órgãos de controle do Estado que comprovaram a legalidade das doações feitas à campanha da candidata Rosário Bezerra.
Os documentos apresentados pelo advogado comprovaram que duas empresas que fizeram doações à campanha de Rosário Bezerra não são permissionária do Estado e, portanto, não houve nenhuma ilegalidade nas suas contas de campanha. Hoje, o mesmo juiz reconsiderou a decisão com base nas provas cabais apresentada pelo advogado da candidata.
“Não há o que se questionar. Não houve nenhuma irregularidade nas contas da candidata. O juiz apenas tomou uma decisão por causa da ausência dos documentos que entregamos a ele no nosso recurso. Os documentos são provas cabais e o juiz as acatou sem ressalvas”, disse o advogado Alexandre Nogeuira.
Rosário Bezerra foi eleita vereadora de Teresina, dia 5 de outubro passado, pela coligação “Teresina Quer Muito Mais”, formada pelo PT, PMDB, PRB e PMN. Ela obteve 5.366 votos. A diplomação dela e dos demais eleitos será na será próxima quarta-feira, dia 17.


* Matéria extraída do Portal AZ, veiculado em dezembro, 11. As comemorações, ao que parece, para degosto de uma casta de artistas, dar-se-ão apenas por ocasião da posse da senhora Rosário Bezerra.

Para mim, o Nós e Elis já foi tarde!*


Agora deu, parece que por exigência de um senhor lá de Oeiras, um inexplicável surto de saudosismo sobre o Bar Nós e Elis.
Ninguém olvida que o Nós e Elis foi um ponto erótico-cultural de teresina dos maravilhosos anos de 1980 (se é pra ser nostálgico, também vou ser: era jovem, saudável e podia beber todas!). Mas devagar com o andor do oba-oba: nem tudo no lugar era magia. O dono, por exemplo.
Jamais me esquecerei de que, por insistência do José Pereira Bezerra, hoje Bezerra JP, a coletânea de contos Vencidos foi lançada ali, em 1987. Duas grandes merdas, então, ocorreram: a atitude pouco profissional do Paulo Gutemberg de perder as fotos do evento, as quais passou a noite tirando, e a grossura alcoólica do sr. Elias Prado Júnior. Embriagado a não mais poder, o DONO do bar se APODEROU (não fora convidado a falar) do microfone e fez um discurso contra o meu discurso porque, segundo as palavras etílicas dele, eu não sabia vender livro. Ainda hoje não sei, mas o engraçado é que a meta era vendermos, naquele lançamento, 50 exemplares e, surpresa!, vendemos 70.
No Nós e Elis depois daquilo só pus os pés quando, felizmente, mudou de dono. Então namorei, bebi, ouvi boas e MÁS músicas, joguei conversa fora... Afinal, não havia mais o perigo de um grosseirão empaturrado de uísque e Leonel Brizola vir encher o saco, valendo-se do nobre princípio da propriedade privada que, somente em discurso, mas somente em discurso mesmo, combatia.
O Nós e Elis, para mim, não tem, pois, essa aura tão decantada. E se no lugar dele há agora uma padaria, ou farmácia, ou açougue, c´ést la vie. Saudade, repito, até tenho da época, daquele tempo de cabelos ainda não grisalhos e saúde de ferro em que médicos me eram figuras distantes, quase mitológicas, mas do bar... Sinceramente, o Nós e Elis, para mim, já se foi tarde!
P.s. Antes que os politicamente corretos me venham lembrar que o sr. Elias Prado Júnior não está mais entre nós, sugiro que leia o marcador desta postagem.

* Postagem extraída do AirtonSampaioBlog, veiculada em dezembro, 11. O marcador da postagem, no original, é A morte é uma merda..

dezembro 14, 2008

Confraria Tarântula reunida

Realizou-se, na tarde de ontem, mais uma reunião do Confraria Tarântula, restrita, novamente, aos seus integrantes. Tratou-se, fundamentalmente, na reunião provocada por Airton Sampaio, da coletânea, já anunciada, em comemoração ao primeiro ano do blog do grupo. Decidiu-se, apesar do atraso no cronograma estabelecido, manter o lançamento para março de 2009, redefinindo data para conclusão dos contos. Amaral, em seguida, executará projeto gráfico.

J. L.Rocha do Nascimento, em leitura de seu Quarto de Milha,
em experimento à proposta deste blogueiro.

Consumiu-se horas em discussões sobre custos do projeto e propostas para o lançamento da coletânea. Algumas pendências ficaram para a próxima reunião, que acontecerá no Sítio Sariema, em Altos. Espera-se que na segunda quinzena de janeiro, contudo, presentes alguns convidados, tais pendências sejam dirimidas.

Decerto que outros temas foram discutidos pela Confraria Tarântula. Ratificou-se, por óbvio, principalmente pelas investidas dos amigos Kenard Kruel e Emerson Araújo, de que a inscrição em vaga para ingresso em academia de letras, inclusive jurídicas, resulta no afastamento imediato do integrante da Confraria.

dezembro 12, 2008

dezembro 11, 2008

Eu penso que...

Foto de autoria desconhecida,
extraída do site da FUNDAC.


Abriu-se uma frente de batalha no blog de Kenard Kruel. Tudo porque Kruel, em postagem intitulada Festival de Música Cantos do Piauí, desancara as músicas concorrentes. Ei-lo em ação:
Não vou falar do que eu não entendo (e não desentendo tanto assim), mas, quando comecei a ler as "letras" fui tendo um troço (parecia coisa do Wally Saiolormoon tentando fazer contato comigo para dizer que o Torquato Neto se mataria de novo se vivo fosse e estivesse presente ao Festival, que ora se realizava). Fui passando mal. Bufando pelas ventas... Caralho, que merda, diria o Cineas Santos, logo de entrada! Pela ordem - de menos pior, destaco: 1) Assunta; 2) Valsa noturna, 3) Uma mulher (crê) e 4) Lá no Brejo. O resto é resto mesmo, para jogar fora, tocar fogo. Um desrespeito a pessoas como eu e Fifi Bezerra, que temos anos de leitura, de tradução, de interpretação, de estudo, de pesquisa, de noção do que seja uma composição poética / musical. Pensei! Será que não temos mais um Arimatan Martins, um Durvalino Couto Filho, uma Ana Miranda, um Naeno, um Cruz Neto, uma Janete Dias, um Zé Rodrigues... Eu sei que os compositores dessas "pérolas" têm coisa melhor. Mas, é o negócio... Na hora de fazer a inscrição é assim: Vai lá, bota qualquer porcaria... assim, sem qualquer critério. Se não ganhar, esculhamba a Comissão Julgadora e a promotora do evento. E sai por cima da carne seca é servida, no gosto e nos braços popular. É o pensam esses sacripantas com suas felonias à música popular brasileira.

E adiante anotou:

Senhores e senhoras
, me perdoem, mas estou passando mal, foi demais para mim, tudo se passar de novo na minha frente. Minhas retinas...!!! Meus sais...!!! Meus ais...!!! Chamei o S. O. S. Saúde do Dr. Clidenor de Freitas Santos (de saudosa memória). Estou indo me internar no Sanatório Meduna. loucura por loucura, prefiro estar entre os autênticos! Quando sair de lá, se sair, transcreverei as "letras" na íntegra. E olhem, senhores e senhoras, que transcrevi os "melhores" velsos... E tem cretino que anda dizendo pelos cantos escuros de Teresíndia, ratos que são, que eu, Kenard Kruel, não entendo nada de letra, nada de composição, nada de nada. Eu não entendo mesmo é um bando de gente cretina dessa fazer o governo do Estado gastar uma grana braba para realizar um Festival que deveria ser de música, a Fundação Cultural do Piauí mobilizar todo o seu pessoal, para oferecer, como ofereceu, serviço de primeira, estrutura de primeira, e esses concorrentes de merda nos fazer passar por essa vergonha de ter que dar nota numas botas dessas que chamam de "letra". Vão se catar... Vão se tocar... Vão ler. Vão ouvir. Vão estudar. Vão pesquisar..
Música (olha eu me metendo numa coisa que não entendo) é matemática (olha outra coisa que eu não entendo, mas fui casado com a Maria Rita, que é formada em matemática e entende tudo de matemática e alguma coisa me passou, entre uns beijos e abraços que me deu...). Música sendo matemática, tudo tem que se encaixar, como dois e dois são vinte e dois. Agora, pegar umas palavras, jogar de qualquer jeito no papel, sem ritmo, tentando, a qualquer custo, um compasso, harmonizá-las, fluí-las em canto, não dá mesmo. A Carla Ramos, que entende do assunto, me disse que compasso é reunião de tempo. Quando o quebramos é como caminhar e levar uma topada. Claro, que ele pode ser quebrado, pode pintar um breique, pode haver rubato (roubar, tirar do tempo), mas tem que ser de forma inteligente. Música é matemática, portanto, nada de criar melodia aleatória, esticando a letra para fechar o compasso, finalizou ela, com toda propriedade. Do jeito que o pessoal viajou na teta farta dos impostos dos PeTralhas, Carlita, nem com a reza canto reza do padre Marcelo...!!! Cruz Credo, padre Antônio Maria!!!... (PS: A grana dos prêmios foi alta para ao nosso meio, o que poderia ter estimulado inscrição melhor de trabalhos, mas, mesmo assim, os bacanas levaram tudo na brincadeira, no deboche, no desrespeito, na safadeza, na cretinice, na putaria mesmo... ora, ora, pois pois!!!, que se lasquem de vez, pobreza!!!...)..
Por isso, a Gaby, que é uma indiscutível cantora e, mais do que cantora, uma intérprete de dizer chega, sasssssssssaricou no palco toda sem forma e fôrma tentando cantar algo incantável. Meu samba não anda de lado / meu samba não repete rima / é um samba que só se encontra em Teresina. Olha isso ai, Marcus Cavalcante! Olha isso ai, Peinha do Cavaco! Olha isso ai, Muniz, meu vizinho de tantas empregadas boas de me tirar o sono e a grana debaixo do travesseiro..
A mesma coisa aconteceu com a Soraya Castelo Branco. Toda de branco, ela super branca (talvez, quem sabe, de vergonha) de ter que cantar coisas assim: A vida é semelhante a um rio / há mares e há rios pra se navegar / Gota a gota derramamos nosso mundo / no mundo que queremos revelar. Menino, estou pasmo! Eu, quase cinqüentão, não sabia, juro, que "a vida é semelhante a um rio" e que "há mares e há rios pra se navegar". Como eu vivi até agora, meu Pai Edilton!, sem essas informações tão preciosamente poéticas!. Morro, Donizete Adalto, e não vejo tudo mesmo!...
Quase igual azar, aconteceu com a Carol Costa. Menos pior porque estava acompanhada pelo Anderson, que toca pra caramba, e, pelo menos, prestei atenção nos longos dedos dele percorrendo o corpo do violão como se fosse o meu corpo, na minha imaginação! Carol Costa deu tudo de si, sei, para tentar salvar o que não tinha salvação em Taça de prata com caco de cuia (só mesmo na Praça Pedro II, perto da Paissandu, para me aparecer uma "letra" dessa. Ele só vive nas rodas / ela só, morre de tédio / enquanto ele toma todas / ela toma remédio / ela manda um recado de paixão / ele manda tudo pra cucuia / será que dá pra misturar / taça de prata com caco de cuia. É putaria mesmo, das grandes, das inchadas, com bastante pira por todas as peles e ossos do corpo desumano de musa inspiradora para improvisados poetas de meia tijeja como os autores dessa "letra", sem pé nem cabeça). Glauco Luz, meu lindo, eu amo você, mas não desses velsos. Você tinha / tem coisa melhor. Por que? Por que você fez isso? Por que nos odiar tanto assim! Eu, eles, Nós e Elis do Joca Oeiras, não merecíamos / merecemos ouvir cloaca assim..
Me deu pena, ver e ouvir essas três maravilhosas criaturas - Gaby, Soraya e Carol, com pique de ferrari num fiat 147 que eram as "letras" que elas estavam defendendo. O resultado veio em forma de Kelly Mellissa, de 15 aninhos apenas, derrubando todas elas, inclusive a consagrada Mira, que cantou mais para cumprir compromisso do que pelo poder de cantar mesmo, que estava rouca, quase sem voz, com cara de quem estava com bastante dor, mas que, mesmo assim, deu o seu recado. Não aquele que eu estava esperando, como o da fase anterior, mas o que ela, humanamente, pôde (tem ou não tem acento, Mestre Airton Sampaio?) dar. Valeu, Kelly Mellissa, Intérprete nº 1º, numa terra de Gaby, Soraya e Carol, para falar só delas, que estavam na final do Festival, que era para ser de música e não foi... Não foi mesmo, sapo boi!.
Agora, cá para Nós e Elis, do Joca Oeiras, bem feito para elas (Gaby, Soraya e Carol Costa)! Podiam recusar cantar o que não presta. Não são obrigadas a nada. E, se forem, agora tem a Lei Maria da Penha. Agora tem a Lei da Gravidez. E elas têm, ainda, a Kenard Kaverna para auto exílio (já sem hífen ou não tinha hífen mesmo, camarada Ozias Lima, que brigou com o João Carvalho, que brigou com o poeta William Melo Saores, que brigou com a Sônia Terra, que brigou com a Carla Ramos, que brigou com o Airton Sampaio, que não tem nada a ver com nada disso aqui. Mas, quem com ferro fere, com ferro será ferido...)! E viva a Roda de Poesia e Tambor, do poeta ferreiro Élio, com sua linda negritude ao lado da minha branquinha linda radialista e auxiliar dele Fernanda Lages Rebelo..
E se eu, quando sair do Sanatório Meduna, encontrar um cretino desse, que se diz compositor,, e ele olhar atravessado para mim, vou partir para cima, com tudo. Será menos um no mundo para nos importunar. Ora! Podem apostar! (Em mim, claro). E, me poupem Gilvan Santos e Ruimar Batista, mas não jogo no jogo (olha a questão dos acentos, ai!) de vocês não. Dois compositores perna de pau, só sendo, para fazer essa coisa, de fazer o Ramsés Ramos tremer de raiva, onde quer que esteja (e espero que esteja na santa paz de Deus!, onge dum inferno desse!). Tentem entender estas palavras sapecadas no papel, sem dó nem piedade!: No jogo somos todos perdedores / vencedores poderíamos ser também / a jogada boa ainda não fizemos /e todos nesse jogo são iguais. Vão se lascar, Gilvan e Ruim arzim (assim mesmo, com esta separação) com uma merda de letra dessa! Quem quiser, que encare! Mas, é merda mesmo! E muita... Das fedorentas. Ovo podre, com mão de vaca do Velha Guarda. A sobra de trêsontonte. Como mais lá não. Tá outra merda também! Outro dia peguei infecção intestinal comendo lá, uma estragada mão de vaca. Mas, o que é que isso tem a ver com o Festival? É que não vivemos só de Festivais? Lembram da frase ou da fase que isso foi dito???!!! A vida não se resume em Festivais, ou coisa assim: Apenas uma lembrança, sem ver nem pra crer! Ah, bom!!!!...
A Fundação Cultural do Piauí tem culpa de nada. Tudo muito certo, tudo muito bem organizado. Tudo dentro dos conformes. A Sônia Terra está de parabéns, bem como sua equipe toda. Tudo funcionou bacana. Tecnicamente, o Festival de Música Cantos do Piauí foi perfeito! (Eu ganhei uma camisa, dois copinhos d'água e um enroladinho - comida, cacete, comida, que lá estava todo mundo careta, imagino! Então, nada mais justo do que fazer um elogiozinho. E ainda dizem que eu não me vendo. Vendo e vendo barato. As pessoas é que têm medo de fazer a proposta, achando que vou recusar um mensalinho ou mesmo e melhor que fosse um mensalão careca, que elas gostam mais - A final, estamos no país dos PeTralhas!). Para não dizer que falei da críticazinha: só aquela resalva. No próximo Festival, se ainda for realizado algum, cada especialista no seu ramo de trabalho. Nem todo mundo é um Fifi Bezerra, que entende de tudo. Ou um Durvalino Couto Filho, que também entende de tudo. Nem um Geraldo Brito, que também entende de tudo. Sendo assim como foi, jurado julgando o que não entende (como eu, dando aqui a mão à palmatória), o resultado pode ser, novamente, um como esse de agora, com o Dário Castro papando tudo, ou quase tudo, faltando pouco para barba, cabelo e bigode: gostem ou não. Agora, quem quiser desafinar o coro dos contentes é apelar para o Bita do Barão ou mesmo o padre Beleca, que vou-me indo. Passem bem, enquanto vou passando mal... Arre égua!
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PS: Nós, jurados do último dia, pegamos essa bosta toda, que já veio selecionada de outros julgamentos. Imagino o quanto devem ter sofrido a Carla Ramos, o Fred Marroquim, o Beethoven, o Domingos Dias, por exemplo, nos primeiros julgamentos. Não, não quero nem imaginar. E aqui, minha solidariedade a todos os membros (epa!) da Comissão Julgadora do Festival de Música Cantos do Piauí..
PS: Eu disse que não entendia / entendo de melodia, arranjo e interpretação, mas não disse que sou leigo, tapado, frutinha verde no assunto. Se algum bacana quiser encarar, pode vir quente que já estou fervendo. Agora, não tenho tempo a perder. Só quero saber do que pode dar certo. Asssim, se encarar, bata logo ou levará um soco parnaibano bem no meio da fuça! Bolsa de apostas aberta. Cartas para a Kenard Kaverna. Sem anonimato. Mas, se vier anonimatamente, não tem problema... Esta pocilga eletrônica serve para tudo. Recebe de tudo... Inclusive jabá... Não é, Arnaldo Jabor!? Passem bem, que estou passando mal... Mas, ficarei bem, para ver os meus inimigos soltarem fogo pelas fuças... Cruz credo!!!
Duas considerações impõem-se sejam aqui impressas:
- Exceto por minha manifesta paixão pelo música e pelo afeto que o Kenard Kruel me tem, é absolutamente incompreensível que a postagem mencionada, e aqui parcialmente reproduzida, tenha sido dedicada a mim - a menos que, mais uma vez, queira me sacanear. Registre-se que não assisti a qualquer fase do Festival de Música Cantos do Piauí. E, assim, não posso me manifestar sobre qualquer canção. Suponho, contudo, que a grande maioria das canções reveste-se de tacanhice regionalista, que abomino. Portanto, não são músicas assim que me atraem. Prefiro ouvir, por aqui, o guitarrista Galvão, por exemplo.
- A batalha deflagrada com a postagem aqui mencionada constitui-se, em muito, típico qüiproquo. Explico. Acredito em Kenard Kruel quanto apregoa a má qualidade das canções finalistas do
IV Festival de Música Cantos do Piauí. Certamente que, por óbvio, são responsáveis pela qualidade das músicas os compositores, os arranjadores e os intérpretes. Kruel, Urso Hibernador, vai além ao atribuir aos artistas que participaram do Festival de Música Cantos do Piauí a responsabilidade por a Fundação Cultural do Piauí "gastar uma grana braba" em um certame ordinário, eximindo essa Fundação de qualquer culpa. Não, Kruel, não. A seleção das músicas que participariam, como participaram, do IV Festival de Música Cantos do Piauí foi da Fundação Cultural do Piauí, à frente, supõe-se, o Coordenadaor de Música da FUNDAC, o senhor Assis Bezerra. Depois, cada um dos jurados, nas diversas etapas, é responsável pela calamidade narrada. Afinal, que diabo de Festival é este que tem, necessariamente, de premiar precariedades?

Maldita telefonia


"Eu não quero alcançar a imortalidade através da minha obra. Eu quero tornar-me imortal não morrendo"
Woody Allen


Mudei o número de meu celular e desfiz-me do telefone fixo. Foram providências, confesso, para me afastar de Aquiles, o Zé da Égua. Vacilei. Daria, pelo prefixo do telefone, para imaginar que era o Zé da Égua, largando a sua horta orgânica para me encher o saco. A certeza de que me livrei de Aquiles, pela forma rude como o tratara, desarmou-me. Atendi. E ele: "É o Aquiles. Não desliga, por favor." Manifestamente enfadado, perguntei-lhe o que queria. Perguntou-me se eu estava bem de saúde. Imaginou-me doente. Afinal, explicou, não tenho me dedicado tanto ao meu blog. Doentes, respondi, estamos todos. Ainda contrafeito, acrescentei que as obrigações do trabalho que me remunera, e, que por conseguinte, me sustenta, ampliaram-se neste final de ano, como, aliás, em todos os finais de ano. "Menos mal", ouvi-o dizer. Pensei: nossa, Aquiles é mesmo meu amigo. Depois de tudo que lhe disse, e como o tratei, ainda se preocupa comigo. Fosse eu... que se fodesse! Comovido, agradeci. Parece que notou alguma receptividade no meu obrigado. E sapecou: "Imagino que não esteja lendo o blog do Kenard Kruel. Ou não tem tido tempo para tecer algumas considerações sobre o que ele anda escrevendo acerca da Academia e do anseio de todos os escritores em integrá-la, inclusive mencionando o seu nome?" Não lhe disse nada. E pensei: lá vem Aquiles tentando, outra vez, que eu me indisponha com o Kenard Kruel. O meu silêncio pareceu-lhe autorizador para que continuasse: "Tá sabendo que o Rubervam Du Nascimento ficou puto com o Kenard Kruel porque ele afirmara que o poeta escondia o desejo da imortalidade, a acadêmica, e que o Kenard, em resposta, ratificou a afirmação, e acrescentou que também Airton Sampaio, J. L. Rocha do Nascimento, Bezerra JP, você, Emerson Araújo, Chico Castro, Adriano Lobão, Francisco Eduardo de Moraes Lopes, Élio Ferreira, Fifi Bezerra, Durvalino Couto Filho, Cineas Santos, Paulo Machado, Marleide Lins Albuquerque, Graça Vilhena, Beth Rêgo, Genu Moraes, Alda Caddah e ele, entre outros, também almejavam assentos na Academia Piauiense de Letras? O gesto de Kenard, sabe você, era o de provocá-los. Surpreendi-me com o seu silêncio."
(Eu havia lido, sim, a postagem. Sabia o que Kenard Kruel esperava, até porque, e ele não ignora, muitos dos nomes listados talvez aceitassem a imortalidade de que fala Woody Allen, a mitológica. Nunca a imortalidade decorrente do ingresso em uma academia. Aqui, neste ponto, vale lembrar João Guimarães Rosa. Eleito para a Academia Brasileira de Letras, postergou por 4 anos a sua posse, e morreu 3 dias após tornar-se imortal. A resistência de João estava ligada ao medo da morte, o que, a rigor, afasta a imortalidade.)
"Alô? Alô?" Despertei da minha digressão, e pronunciei um simples hã. O bastante para Aquiles continuar. "E você acha que eu sou Zé da Égua, mané? Você diz saber o porquê de Kenard Kruel tanto veicular biografias de acadêmicos e não sabe a razão pela qual se aproxima tanto de petistas, integrantes, de alguma forma, do Governo do Estado. É a academia, ô mané. Com postagens tão ao gosto dos acadêmicos, ele conquista votos para ingressar na Casa de Lucídio Freitas. Com interações com os petistas, conquista o fardão. Não sabe pensar, ó Zé Mané?"
(Meu Deus, quanta maldade! É verdade que o Kruel tem manifestado o desejo de se tornar imortal, e que as postagens referidas por Aquiles certamente ajudam a pavimentar a sua caminhada rumo ao Mausoléu, digo, à Academia Piauiense de Letras).
Perguntei-lhe que estória era aquele de Kenard Kruel, com a aproximação dos petistas no poder, conquistar o fardão, enquanto que, com o blog do Urso Hibernador aberto, pesquisava sobre a mortalha acadêmica. E ele: "Ô, Zé Mané, não tem visto mesmo o blog do Kenard, né? Procura a postagem Ausências inexplicáveis, e está lá o Kenard dizendo que na posse dele, com o fardão doado pelo governador Wellington Dias, vocês, do Tarântula, estarão na primeira fila, prestigiando-o em sua posse na Academia Piauiense de Letras."
(Tinha visto a postagem, mas não me lembrava do sonho de Kenard).
"Se isto acontecer, entro com uma ação popular." Não lhe disse nada. Fez-se silêncio. Imaginei que queria que o apoiasse. E aí ele emendou: "Tá sabendo que o Emerson Araújo tá te sacaneando ao insinuar que você quer fazer companhia ao Kenard Kruel na Academia Piauiense de Letras?" Então disse ao Aquiles, possesso por querer me indispor também com o Emerson Araújo, que fosse à puta que o pariu, e atirei o celular contra a parede...

dezembro 09, 2008

Outras comemorações virão?

Foto de autoria desconhecida,
extraída do site Cidade Verde.


Leio no Portal Cidade Verde,
com atraso, que as contas de campanha da senhora Rosário Bezerra, candidata à vereadora pelo Partido dos Trabalhadores, foram rejeitadas pelo Excelentíssimo Juiz Dioclécio Sousa da Silva, titular da 2ª Zona Eleitoral, em face de doações recebidas de empresas concessionárias do serviço público estadual. A senhora Rosário Bezerra, com a decisão, não poderá - diz ainda o Portal Cidade Verde, em matéria assinada por Záira Amorim e Yala Sena - tomar posse na Câmara Municipal.
Leio, em outra matéria também do Portal Cidade Verde, que o doutor Alexandre Nogueira, advogado do PT do Piauí, vai recorrer da decisão proferida, já mencionada, defendendo que houve equívoco na decisão do Excelentíssimo Juiz Dioclécio Sousa da Silva, uma vez que as empresas doadoras de valores para a campanha da senhora Rosário Bezerra não são concessionárias de serviço público estadual.
Apesar da decisão, a expectativa da candidata eleita é a de que será diplomada. Se tal acontecer, ave Baco!, ter-se-ão comemorações, para deleite de uma casta de artistas, que vararão o Natal e o Ano Novo.

dezembro 05, 2008

Lançamentos de livros

Vieram ao público, na noite de hoje, por volta de 20h00min., no Cine Teatro da Assembléia Legislativa do Piauí, os livros Gavião Vaqueiro: o bom ladrão da floresta, de Assis Brasil, e Gel em chamas, de Francigelda Ribeiro.

O livro Gavião Vaqueiro: o bom ladrão da floresta fora apresentado por Francigelda Ribeiro, enquanto que Gel em chamas foi introduzido por Hardi Filho, que se mostrou demasiadamente previdente, uma vez que, embora confessando ter sido surpreendido com tal incumbência, utilizou-se de material escrito.

Registrei as presenças, como se vê, de Celso Barros, Cineas Santos, Rubervan Du Nascimento, Lunara Soares e Nelson Nunes. Menciono, ainda, entre testemunhas dos lançamentos dos livros, sem registros fotográficos para este blog, Eneas Barros, Tomaz Gomes Campelo e Herculano Moraes, entre tantos outros.

Ao final, sessão de autógrafos e coquetel.
A ausência de Kenard Kruel foi notada. Afinal, em seu blog, em prematura e agoirenta campanha para se tornar imortal, porque inexiste vaga aberta no Mausoléu, digo, na Academia Piauiense de Letras, além de divulgar o evento, prometia estar na primeira cadeira da primeira fila. Eu penso, como diria Lula, que essa ausência de Kruel, ontem, no lançamento do livro de Assis Brasil, pode custar-lhe a perda de votos de alguns acadêmicos.


dezembro 03, 2008

Agende para amanhã

Aí vem merda!


Efeito sobre foto de Lunara Soares,
salvo engano.



Leio no Blog do Kenard (endereço ao lado) uma Resolução do presidente da Assembléia Homologativa do Piauí, Themístocles Sampaio, que certamente é ignorante em literatura, regulamentando o art. 226 da Constituição Estadual e criando um tal de Comitê Gestor dos livros a serem indicados para as escolas. Como não poderia deixar de ser, afinal estamos na Fazenda Piauí, já está abancado nesse Comitê o equivocadíssimo senhor Herculano Moraes. Assim, melhor nem houvesse artigo nenhum a regulamentar, porque podem estar certos de uma coisa: AÍ VEM MERDA!


* Postagem extraída do AirtonSampaioBlog, veiculada ontem.

Regulamentação art. 226 da Constituição Estadual

Herculano Moraes
Foto de autoria desconhecida.



Na batalha pela regulamentação do art. 226 da Constituição do Estado do Piauí no que trata da obrigatoriedade da Disciplina Ensino de Literatura Piauiense nas Escolas, e dá outras providências, como presidente do Sindicato dos Escritores no Piauí, já estive inúmeras vezes na Assembléia Legislativa do Estado conversando com o deputado Cícero Magalhães (PT), presidente da Comissão de Constituição e Justiça, e com os deputados Antônio Félix e Flora Isabel (PT), membros da Comissão que irá emendar a Constituição, além dos demais que compõem a casa, em lobby, como fizeram Elmar Carvalho e Francisco Miguel de Moura, quando conseguiram, como presidentes da UBE-PI, introduzir o referido artigo na Constituição Estadual, e qual não foi a minha surpresa, agora, ao receber o Herculano Moraes, o texto abaixo, sem qualquer consulta à entidade e muito menos a sua participação no dito Comitê Gestor do Programa Livro Piauiense na Escola. Assim não dá, professor Airton Sampaio e demais tarântulas (Bezerra JP, M. de Moura Filho e J. L. Rocha do Nascimento). Falei ao Herculano Moraes que precisamos trabalhar em conjunto, todas as entidades, para o bem de todos e felicidade geral da sociedade piauiense. Esse é assunto dos mais sérios e precisa assim ser tratado, com seriedade, de maneira democrática. No próximo ano, a Constituição Estadual completará 20 anos e precisamos garantir a regulamentação do art. 226 em seu bojo (que palavra bonita, Ozias Lima!)... Fiquem de tocaia, quanto ao que vem por ai... Leiam, reflitam e enviem cartas para a Kenard Kaverna...

Resolução n°

REGULAMENTA o art. 226 da Constituição do Estado do Piauí, no que trata da obrigatoriedade da Disciplina Ensino de Literatura Piauiense nas Escolas, e dá outras providências.

O Deputado Themístocles de Sampaio Pereira Filho, Presidente da Assembléia Legislativa do Estado do Piauí, no uso de suas atribuições regimentais e em obediência à decisão do Colégio de Parlamentares.

RESOLVE:

O Art.226, parágrafo único, da Constituição do Estado do Piauí, na parte referente à obrigatoriedade do Ensino da Disciplina Literatura Piauiense nas Escolas, passa a ser aplicado nas seguintes bases:

Art. 1°- Literatura Piauiense, respeitadas variações de ordem conceitual, é o conjunto de narrativas literárias, em prosa e verso, sobre temas piauienses, lendas, mito, folclore, teatro, dança, culinária, geohistória, humor, histórias em quadrinhos, costumes e valores do nosso povo, a linguagem oral e escrita, relatos e descrições sobre a natureza, o meio ambiente, os símbolos representativos de nossa idade social e humana.

Art. 2°- Cria-se, com este, o COMITÊ GESTOR, com o objetivo de administrar o programa do livro piauiense na escola, coordenar ações escolares, auxiliar na implantação curricular da disciplina, orientar a aplicação da Lei, esclarecer dúvidas e outros cometimentos necessários à
execução destas medidas.

§ 1° - O COMITÊ GESTOR do PROGRAMA LIVRO PIAUIENSE NA ESCOLA é constituído por seis representantes, a saber:

Um representante de Assembléia Legislativa, convocado dos quadros da administração pública, que terá a função de Coordenador

Um representante da Academia Piauiense de Letras;

Um representante do Sindicato das Escolas Particulares;

Um representante do Sistema Estadual de Ensino, indicado pela Secretaria de Educação e Cultura;

Um representante da Universidade Estadual do Piauí – UESPI;

Um representante indicado pela União Brasileira de Escritores, Seccional do Piauí.

§ 2° O Colégio de representantes junto Comitê Gestor tem como atribuição o Planejamento de Atividades, a locação de recursos para a publicação das obras selecionadas, a constituição do Consórcio do Livro, com finalidade cooperativa, controle e coordenação editorial dos textos escolhidos, entre outras atribuições similares.

§Art. 3° - Os membros do Comitê Gestor só serão remunerados se o movimento editorial permitir, mas as gratificações correspondentes não podem ultrapassar o total de 50% (cinqüenta por cento) di lucro líquido obtido com as publicações, destinando-se a outra metade ao fundo editorial, mantenedor do projeto.

Art. 4° - As obras Literárias de autores piauienses na Escola serão adotadas conforme a grade curricular abaixo:

ENSINO FUNDAMENTAL

SEXTO ANO (5º SÉRIE)
Literatura Infanto-Juvenil, adoção de textos selecionados de forma a relevar ao aluno aspectos ligados à cultura piauiense. Como o folclore, lendas, dramaturgia, música, mito, danças, culinária, religiosidade, humor, história em quadrinhos.

SÉTIMO ANO (6° SÉRIE)
Textos que tratam de comportamentos, territorialização, memória social, afro-descendência, temas indigenistas, meio-ambiente, ecosistema, sexualidade, diversidade, respeito à Vida.

OITAVO ANO (7° SÉRIE)
Temas existenciais: Drogas, violência, saúde, direitos humanos, cidadania, adolescência, patrimonialismo, Tradução.

NONO ANO (8°SÉRIE)
Contexto histórico da APL e instituições seculares, crônicas humorísticas, esportivas, artigos, textos jornalísticos, introdução ao cordel e literatura popular, literatura virtual, uso da Internet e outras ferramentas tecnológicas

ENSINO MÉDIO PRIMEIRA SÉRIE (1° ANO)
Escolas clássicas, Neoclassicismo e Romantismo, Histórico da época, Teoria de Literatura, Historiografia Literária, Contextualização.

SEGUNDA SÉRIE (2° ANO)
Realismo, Naturalismo, Parnasianismo e Simbolismo, estudo de cada estilo, suas características, autores e obras.

TERCEIRA SÉRIE (3°ANO)
Vanguarda, Modernismo, Concretismo, Milenismo e Revisão dos estilos estudados nas séries anteriores (1° e 2° Anos), releitura. Estudo e Interpretação de obras indicadas para o vestibular.

Art. 5° - A Biblioteca Básica do Autor Piauiense, constituída das obras Fundamentais da Literatura Piauiense, parte integrante do programa, servirá de base para a seleção de livros adotados, e podendo ser acrescidos de outro conforme a convivência da escola.

Art. 6° - A seleção das obras adotadas será feita em solenidade pública na segunda quinzena do mês de outubro dos anos pares, com presença de escritores, professores, alunos, pesquisadores, empresários, intelectuais e jornalistas convidados.

§ 1° - A seleção das obras se dará por sorteio público acompanhado pelas pessoas convidadas e se processará através de bloco, conforme a classificação do livro no contexto curricular.

§ 2° - A cada dois anos haverá a substituição de uma obra em cada série, obedecendo-se os mesmos procedimentos recomendados no parágrafo a cima.

Art. 7° - Todos os recursos da Informática, inclusive da Internet, deverão ser utilizados na divulgação e popularização das obras literárias adotadas, perfis bibliográfico, fortuna crítica e depoimentos sobre os autores, disponibilizando-se os textos através de acesso programado.

Art. 8° - O Comitê Gestor firmará parceria com empresas, instituições, entidades e pessoas para possibilitar a publicação das obras adotadas, cujas edições não deverão
ser inferiores a seis mil exemplares por título.

§ único – O Comitê Gestor criará mecanismo próprio de distribuição do livro nas escolas.

Art. 9° - A Lei do Mecenato (...) será utilizada para beneficiar empresas, Instituições e pessoas que participem do programa, financiando a edição dos livros adotados.

§ 1° - Empresas que investiram no PROGRAMA terão, além dos beneficentes da Lei, uma redução de 0,3% no imposto devido ao Estado, como forma de incentivo.

§ 2° - O consórcio do livro é um sistema cooperativo do programa, com o objetivo de assegurar a publicação das obras sorteadas e envolver a sociedade civil no programa livro piauiense na escola.

§ 3° - As escolas públicas e particulares que até 31 de dezembro de 2011 não tiveram adotado nos currículos as obras selecionadas pelo programa, sofrerão multa de 30% (trinta por cento) sobre o valor comercial de cada livro.

Art. 10° - Os municípios piauienses poderão adotar em suas escolas os livros Selecionados pelo programa, incluindo, por sugestão do Sistema Mundial de Educação, autores locais que tenham se destacado no universo literário do Piauí.

Art. 11° - Casos omissos nessa Resolução deverão ser decididos pelo Comitê Gestor, em primeira instância, e pelo Gabinete do Presidente da Assembléia Legislativa do Estado do Piauí.

Plenário da Assembléia Legislativa do Estado do Piauí, em Teresina.


* Postagem extraída do Kenard Kruel: entre sem bater, veiculada ontem.