O presidente José Sarney, na oração cometida na sessão plenária do senado federal, dia 5, defendeu-se das acusações que lhe são imputadas. Não preciso, por óbvio, dizer da grave crise que se instalou naquela casa legislativa em função de tais acusações. Ainda mais aos poucos leitores fiéis deste blog – menos de meia dúzia.
Na ocasião, o presidente José Sarney relatou também de como estava sendo alvo de uma ação orquestrada pela mídia. E deu exemplos. Um deles:
Mas a campanha não fica por aí. Um repórter foi entrevistar o Sr. Giovani, a quem vendi minha fazenda em 2002. Ele chega agredindo o senhor, chamando-o de laranja e rouba os papéis de sua mesa. Como o Sr. Giovani tem gravação de TV em seu escritório, a cena foi filmada e não deixa dúvida. Esta não é um procedimento da deontologia da profissão que se poderia e deveria esperar de um jornalista credenciado no Senado Federal.
Tenho, em minha posse, uma cópia deste filme. Fiquei estarrecido e pensei se devia exibi-lo aqui. Decidi que isto era ser arrastado ao nível do debate que tenho criticado e de que quero, pelo bem de todos, sair, e em respeito à imagem das pessoas. Acreditem no entanto que o que houve foi da maior gravidade e é uma demonstração de até que ponto a imprensa foi levada a uma guerra contra a minha pessoa.
Devo registrar, por uma questão de justiça, que o veículo, informado da conduta do repórter, não utilizou os documentos furtados.
Chama-se Andrei Meireles o jornalista referido pelo senador, e exerce a sua profissão na Época, que, neste final de semana, disponibiliza o vídeo referido pelo representante do Amapá no senado, e que abaixo é reproduzido:
Não se vê, obviamente, a ação atribuída pelo senador ao jornalista. Mas, certamente, os defensores do presidente José Sarney não veem quebra de decoro parlamentar no episódio. Se tanto, apenas uma interpretação singular de um velho parlamentar.
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