Foto de autoria não identificada. |
Fonte: Folha de São Paulo, Ilustrada.
![]() |
Charge: Amarildo. |
![]() |
Charge: Lute. |
![]() |
Charge: Nani. |
![]() |
Geraldo Caiano, empresário |
![]() |
Charge: Dalcio, publicada no Correio Popular. |
![]() |
Charge: Amarildo, veiculado no seu blog. |
![]() |
Charge: Paixão, publicada no Gazeta do Povo. |
![]() |
Charge: J. Bosco, veiculada em seu blog, o Lápis de Memória. |
![]() |
Charge: Lute, divulgada em seu blog. |
![]() |
Charge: Nani, extraída do Nani Humor. |
![]() |
Charge: Frank, veiculada no seu blog, o Xinelão Studio do Frank. |
DO SITE DO ESTADÃO:
Por Bruno Paes Manso
SÃO PAULO - Uma ligação para o telefone 190 do Centro de Operações da Polícia Militar (Copom) em março deste ano mostra uma execução em tempo real. A testemunha permanece sob proteção policial. Ela ligou para a PM e descreveu o crime, que foi gravado.
"Olha, eu estou no Cemitério das Palmeiras, em Ferraz de Vasconcelos e a Polícia Militar acabou de entrar com uma viatura aqui dentro do cemitério, com uma pessoa dentro do carro, tirou essa pessoa do carro e deu um tiro. Eu estou aqui do lado da sepultura do meu pai."
De onde presenciou o assassinato, a denunciante não conseguia ver a placa nem o prefixo da viatura policial. Enquanto falava com o Copom, ela teve sangue frio para esperar os policiais fecharem a viatura e passar em frente dela para que ela relatasse os dados ao Copom. "Espera só um pouquinho porque eles vão passar por mim agora. Espero que não me matem também. A placa é DJM 0451, o prefixo é 29.411, M 29.411."
Em seguida, o policial autor da execução percebeu a presença da testemunha, parou a viatura e foi em direção a ela. Corajosa, a mulher se antecipou e foi falar com o policial. "Tem um PM vindo na nossa direção. Oi, desculpa, senhor, o senhor que estava naquela viatura? O senhor que acertou o disparo ali? Foi o senhor que tirou a pessoa de dentro? Estava próximo de onde estávamos. Eu estou falando com a Polícia Militar".
Ainda durante a ligação, o policial fala à testemunha que estava socorrendo a vítima, conversa que também foi gravada. E tenta levar a testemunha para a delegacia. "Estava socorrendo? Meu senhor, olhe bem para a minha cara. Eu não vou (para a delegacia). Ele falou que estava socorrendo. É mentira. É mentira, senhor. É mentira. Eu não quero conversar com o senhor. E o senhor tem a consciência do que o senhor faz".
Aperte aqui e leia a íntegra da matéria. Ouça a gravação aqui; e aqui a transcrição da gravação pelo Copom.