Foto: Ronald L. Haeberle
A Companhia Charlie, em 1968, março, 16, sob o comando do então tenente William Laws Calley Jr., entrou na aldeia vietinamita de My Lai, assassinando entre 300 a 500 pessoas, quase todas civis. Sucumbiram, no massacre, muitos velhos, mulheres e crianças. O massacre somente não foi maior porque Hugh C. Thompson Jr., piloto de helicóptero em missão de reconhecimento, ao presenciar o sucedido, ameaçou disparar as metralhadoras de sua aeronave sobre as forças americanas se a chacina de civis vietnamitas não parasse naquele instante.
Foto: Ronald L. Haeberle
A carnificina foi anunciada como uma grande vitória, com o extermínio de 128 inimigos.
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O comando militar, apesar das evidências, tentou ocultar o massacre. Em 1969, setembro, por conta de sucessivos pedidos do soldado estadunidense Richard Ridenhour, Willian Laws Calley Jr. foi responsabilizado pela chacina. No mesmo ano, em novembro, o jornalista norte-americano Seymour Hersh veiculou os primeiros depoimentos sobre esse crime.
Foto: Ronald L. Haeberle
Apenas William Calley foi condenado pelo massacre. Impuseram-lhe a pena de prisão perpétua. Graças a Nixon a prisão perpétua foi convertida em prisão domiciliar. E ele somente cumpriu três anos de reclusão.
O ex-militar sempre sustentou que havia recebido ordens de seu superior (capitão) para matar todos os habitantes.
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