A cada dia defendo mais ainda a tese de que o blog é pessoal. O blogueiro, nele, publica, como e quando, o que quiser. Aquele que não concordar com a linha editorial tem o direito de simplesmente não o acessar, de ignorá-lo.
Alguns blogs, de cuja linha editoral discordo, visito até com frequencia. E me dá um prazer danado as visitas que faço, diante do autismo expresso. É muito divertido enxergar, em uns, sempre, purezas petistas, e ver impresso, em outros, independentemente de solidez das denúncias, a mídia como responsável pelas mazelas irrompidas do colo do governo. Quase não tem preço a defesa de que o país anda nos trilhos seguros da estabilidade econômica por conta exclusiva do governo do presidente Lula, ignorando as políticas que o antecederam. E em nenhum momento, apesar de discordar de suas postagens, de ver nelas, muitas vezes, inconsistências, desanquei-as em comentários, mesmo que como anônimo.
E injusto seria impor-me coloração partidária. Se assim fosse, por exemplo, não publicaria declaração de José Celso Martinez contrapondo-se à de Caetano Veloso, que chamou o presidente Lula de analfabeto, cafona e grosseiro. E no mesmo dia.
Airton Sampaio, em seu blog, com razão, queixa-se do patrulhamento que querem lhe impor em comentários agressivos e ameaçadores. Ora, Airton Sampaio tem o direito, sim, de desancar o que e quem seja. O Estado de Direito garante-lhe a livre manifestação do pensamento. Processe-o aquele que se sentir ofendido. Nada mais do que isto.
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