Como previra, o lançamento do álbum de histórias em quadrinhos Hipocampo, de Antônio Amaral, e do poema Lua Rua, veiculado em camiseta, de Paulo Machado, foi, antes de ser um evento cultural, uma festa.
Cineas Santos, Presidente da Fundação Monsenhor Chaves, abriu o evento, apresentando a dupla. Mera formalidade, por ser o anfitrião. Afinal, Antônio Amaral e Paulo Machado dispensam apresentações.
Em seguida, Feliciano Bezerra, professor da Universidade Estadual do Piauí, leu poema e orou sobre o trabalho de Paulo Machado e Amaral. Disse o óbvio: os dois são realmente geniais.
As orações seguintes foram de Antônio Amaral e Paulo Machado. Os processos de criação das obras vieram à luz. Homenagem foram feitas. Ao artista plástico Fernando Costa, uma delas.
Paulo Machado findou a sua oração com um convite aos presentes para que se deslocassem ao piso superior da Casa de Cultura. Lá aconteceria a apresentação da Cia. de Dança Luzia Amélia. Qual nada! Em performance desconcertante, os dançarinos nos encontraram quando saíamos do pátio, onde o evento até então acontecia. E aí, dispersos, começaram a andar de um lado para o outro. Não demorou muito começaram a gritar lua rua. Às vezes pulando. E continuaram gritando lua rua. Lembro de alguém comentar com Paulo Machado que a performance da Cia. de Dança Luzia Amélia era mais concreta do que o poema concreto Lua Rua. Alivie-me quando se deslocaram para o piso superior. Sentei-me bem à frente do palco e imaginei que sou o analfabeto de que fala o José Celso Martinez, inclusive na citação postada aqui em novembro, 10, embora, efetivamente, não seja eu erudito. A apresentação deve ter sido maravilhosa. Os aplausos foram muitos.
Os fatos subsequentes, com o Antônio Amaral autogrando o belíssimo álbum Hipocampo, 4ª ocorrência, como prefere, para J. L. Rocha do Nascimento (ele já havia autografado o meu exemplar),
e Validuaté se apresentando, voltaram a ser absolutamente compreensíveis para este pobre ignorante e analfabeto blogueiro.
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