CADÊ?
novembro 30, 2009
novembro 27, 2009
novembro 26, 2009
O gato comeu!
Foto de autoria não identificada.
É absolutamente recorrente atribuir-se as mazelas do governo à invenção da midia. O ministro da Cultura, Juca Ferreira, não fugiu à regra: ontem, segundo a Reuters, exaltou-se e acusou a oposição e a imprensa de mentirosos, porque sustentaram que a arca pública fora utilizada para a produção de folder estimulando o voto em parlamentares ligados ao setor.
Juca Ferreira, ainda segundo a Reuters, “argumentou que o folder, intitulado "Vota Cultura" e que tem o nome de 250 deputados que integram a frente parlamentar suprapartidária em defesa da cultura, tem o objetivo de divulgar projetos do setor.”
O interessante é que o ministro, assevera a Reuters, suscita que “A Câmara não tinha tempo para publicar o folder, a frente nos pediu e nós fizemos".
A assessoria de imprensa do Ministério da Cultura informa que “foram produzidos 4.500 panfletos a um custo de 11 mil reais”, “para marcar a Semana Nacional da Cultura e o Dia Nacional da Cultura, celebrado no último dia 5 de novembro”.
Fonte: O Globo.
novembro 25, 2009
Cônjuges*
“¿Pó de cacos de vidro na comida dele?”
É tiro e queda.
“¿E depois, casamos?”
Não antes do seu luto fechado e muita lágrima em público.
“¿E depois?”
Aí eu, a grana e você... Vidão!
* Conto extraído do Confraria Tarântula, lá veiculado em outubro, 24.
Cadê o dinheiro que estava aqui?
Deu chabu na empreitada do Ministério da Cultura, aliado a parlamentares, de cornetear campanha eleitoral intempestivamente e com recursos públicos. O folder, bancando pela arca do Ministério da Cultura, lista projetos culturais em tramitação pelo Legislativo, e, como se vê na imagem, recomenda o apoio a parlamentares afinados com esses projetos.
O material chegou ao conhecimento de senadores em reunião conjunta de Comissões do Senado para discutir o Vale-Cultura. Porque assinado pelo Ministério da Cultura, Câmara dos Deputados, Frente Parlamentar Mista em Defesa da Cultura e pelo Fórum Nacional dos Secretários e Dirigentes Estaduais de Cultura, Juca Ferreira, o ministro da pasta, a princípio, apontou a Frente Parlamentar como a responsável pela produção do folder, no que foi retrucado pelo senador Demóstenes Torres. Mais tarde, o ministro Juca Ferreira afirmou que o folder foi, sim, pago pela burra pública. O senador Demóstenes Torres promete representação contra o ministro à Procuradoria-Geral da República, por vislumbrar na confecção do material ato de improbidade administrativa.
De quebra, o folder criou resistência maior ainda, no Senado, ao Vale-Cultura.
novembro 24, 2009
Ainda é cedo, amor
Torquato Neto ou A carne seca é servida, de Kenard Kruel, tratado por mim, de maneira oblíqua, ao tecer impressões sobre Pra mim chega: a biografia de Torquato Neto, de Toninho Vaz, vende feito água em terra em que 42º à sombra é tão comum. Kruel, aliás, em seu blog, assevera que da 2ª edição do livro, com tiragem de 10.000, restam poucos exemplares, e anuncia uma 3ª edição com mais 20.000 exemplares.
Então, amigo meu, não há razão para, ainda, adquirir Torquato Neto ou A carne seca é servida em sebo, ao preço de R$ 48,00. Contate o autor pelo e-mail kenardkruel@yahoo.com.br e o adquira por um preço, aposto, bem mais camarada.
novembro 23, 2009
Pela liberdade de expressão
Entrevista
Quaresma: Das múltiplas leituras, que cada um faz e traz pra ser discutido junto com a banda, tudo isso contribui para a gente ir experimentando, criando e inventando. Quer dizer, a gente acha que inventa as coisas, não dá pra saber. Enquanto tiver agradando, surpreendendo as pessoas, ou nos surpreendendo, porque a gente também se surpreende com a recepção das pessoas. Nenhuma música saiu como da forma como a gente já havia planejado, corretamente... A gente sempre coloca como proposta vai acrescentando, isso é uma parte natural...
Volver: É normal que as bandas almejem se destacar no meio, para isso, são utilizadas inovações, particularidades. Qual o diferencial da banda “Validuaté”?
Quaresma: Essa coisa de misturar tudo, não é mais novidade faz é tempo, esse negócio de misturar os estilos, fazer uma releitura, criar uma coisa diferente pra isso. Eu acho que a gente tem conseguido aqui em Teresina, trazer algo temático, um pouco diferente pra música, colocar uma poesia que não seja em defesa da própria poesia. Eu não sei bem explicar, mas acho que também tem a ver com a performance no palco, a gente interage bastante, a gente também se preocupa bastante com a melodia, pra casar com as letras. Na verdade, eu acho que é todo o conjunto dessa nossa pequena obra de poesia.
Volver: De onde surgiu a idéia da música “Superbonder”?
Thiago e: Foi lá pela UFPI, assim que eu entrei, tinha muita discussão sobre pós-modernidade e eu tava meio de saco cheio daquilo ali. As pessoas muito mais preocupadas em um rótulo do que qualquer outra coisa. E eu fiz a música, meio que tirando onda, assim, um samba estilo jingle.
Quaresma: Foi a primeira música que ele me mostrou. Um amigo meu que tava na mesa disse: “Quem é esse maluco”, e eu: “Calma, rapaz!”. (risos)
Volver: A letra da música “a lenda do peixe francês”, além de poética, ela é muito inventiva, metafórica, como é, Thiago, tu sonha com isso e escreve, é? (risos)
Thiago e: Eu levo uma topada e... vai sair... vai sair... Não, é não. Pra compor, a pessoa tem que escrever com freqüência, eu tenho que escrever todo dia. Nem que seja um rabisco, mesmo que eu não tenha nada pra dizer, eu risco a folha. Ai que eu posso dormir. Ai sempre vem uma idéia, ai surge uma comparação. “Ah, eu achei isso interessante, ai você vai e escreve. Essa música surgiu de verdade assim: Eu tava querendo fazer uma música com 4 figuras: um peixe, um abacaxi, um sapo e uma borboleta. Cada um defendendo um ponto de vista da sua vida. Eu comecei a escrever a letra, sabendo que ia ser uma letra de música. Eu tava querendo fazer o encontro das quatro figuras, o sapo e a borboleta pela coisa metamórfica deles, se transformam muito. O abacaxi, porque minha tia disse que o trabalho que dá pra descascar o gosto não paga. Ai eu tava chamando ela de preguiçosa e tal (risos). E eu queria colocar isso, como se fosse o abacaxi falando de si próprio. Enfim, eu ia fazer lá uma loucura, eu tava afim de fazer uma música estranha. Ai eu comecei a fazer a letra e não tava saindo do lugar, ai eu vi que o foco era: o peixe e a borboleta. Eu olhei pra cima, o peixe mora na água e a borboleta no ar, se eles se apaixonarem não vai dar certo... Então vai ser triste e eu: Ará! Vou pra tristeza...
Quaresma: Posso revelar a nacionalidade do peixe?
Volver: Francês, não?
Quaresma: É pra rimar com era uma vez...
Thiago e: Não, mas quando a pessoa pensa em um peixe francês, pensa logo em um ser triste, com um bigodinho, uma paleta de cores na mão e cantando: papilon, papilon... (risos).
Volver: Como foi a composição da música “eu só quero acabar com você”?
Thiago e: Era domingo de tarde, tava eu e minha mãe em casa. Eu fui pro quarto fiz a música, quando tava mais ou menos pronta eu mostrei pra mãe: “mãe o que a senhora acha dessa musica aqui?”. Eu mostrei pra ela, ela ouviu e lá tem a frase, “tomara que sempre chova em todas as tuas festas, tomara que tu tropeces em todas as pedras”, e a mamãe: “bota bem aí pra quando ela chegar na parada de ônibus, o ônibus dela passar...” (risos)
Volver: Quais foram as apresentações que mais marcaram vocês?
Thiago e: Agora pegou. “São tantas emoções... (risos)”
Quaresma: Eu acho que a gravação do DVD do Cumbuca Cultural, foi uma das que mais marcou, não sei se foi a mais, porque tem uma variação. Eu gostei muito!
Thiago e: Foi ali no Noé Mendes, em 2007. Foi bom, porque tinha muita gente, tava lotado, muita gente cantando, dançando, pulando. Foi muito bom! Não teve confusão, não teve briga. Mas pra mim também foi muito bom, quando a gente tocou no Palco “Torquarto Neto”, lá no Piauí pop (2007). Também tinha muita gente, tava lotado e a gente cantando e a gente tocava no palco de atrações nacionais (que iam se apresentar depois da gente), mas a gente tocou no mesmo lugar. A gente foi naquela “península” que vai do palco até o meio do público, foi legal porque deu pra se divertir, que o palco também é diferente, a vista é diferente. “Novas e maravilhosas emoções” – pelo menos do ponto de vista platéia/palco... (risos).
Volver: E os shows fora do Piauí? Como foi a recepção do público?
Quaresma: A gente já tocou algumas vezes. Tocamos na “Nação Piauí”, que é uma feira organizada por piauienses que moram em Brasília, na semana passada.A recepção foi boa. Em Fortaleza, a gente teve uma resposta mais calorosa, a gente chegou pra tocar esse ano e já tinha até gente cantando as músicas do disco novo!
Thiago e: Muitas pessoas já conheciam.
Quaresma: Tinha um público que já tava acompanhando pela internet, principalmente. Em Brasília e São Paulo, apesar de não sermos tão conhecidos pelo público, mesmo assim foram ótimas experiências.
Volver: E as aberturas de shows de bandas de renome nacional, tipo: Os Paralamas do Sucesso, Caetano Veloso, Patrícia Melodi...
Quaresma: Eu gente não teve contato com absolutamente nenhum deles. Ah, lá no Teatro como tem uma proporção um pouco maior, nós cruzamos no corredor com o pessoal do “Bossa Cuca Nova”, com a Patrícia Melodi, com a Fernanda Porto. Mas acho que foi só... Agora quando é show aberto, a gente não tem muito contato. O legal mesmo é se apresentar pra o público daquele artista, em geral as pessoas vão pra ver o artista nacional...
Thiago e: A gente divide o mesmo palco, né? O mesmo palco que a atração nacional vai se apresentar daqui a pouco, a gente já tá tocando, então, mesmo a gente não tendo esse contato, o público pensa que por tocar no mesmo palco, lá atrás a gente á se falando, em contato. Não há isso, aliás, raramente há! No nosso caso, só aconteceu aqui no Teatro, no Atlantic City, não. No Mais Um, também não. Mas é legal que a gente se apresenta para o público daquele artista dividindo o palco e eles conhecem o nosso trabalho.
Volver: Vocês tocam músicas próprias, mas no novo CD, tem uma regravação: Eu preciso é de você, Márcio Greyck. É a primeira regravação?
Quaresma: É e é um dos poucos covers que a gente faz.
Thiago e: Agora não é mais tão pouco, porque a gente pegou para o repertorio da banda.
Volver: Muitas pessoas até desconhecem que a música é do Márcio Greyck e já atribuem a vocês.
Quaresma: Não, mas as pessoas têm que saber! Quem vai ao show, eu sempre digo: Viva, Márcio Greyck! Eu sempre falo isso no final. Mas é o legal é isso, pelo visto muita gente desconhecia a música, ai começa a gostar da música. Ai de repente vai ver “poxa, quem é Márcio Greyck?”. Vai lá nos anos 70 e descobre uma obra grandiosa de músicas românticas.
Thiago e: A gente tocando algumas coisas, algumas músicas de cantores e autores que não são tão famosos para o público jovem. Que ele se acostuma a ouvir outras coisas, a gente traz alguns outros nomes. Tom Zé, por exemplo, que é até conhecido nesse meio universitário, mas pouca gente no nordeste conhece principalmente aqui em Teresina. A gente toca, a de repente muitas pessoas curtem. André Abujamra, a gente também canta e sempre fala no palco. “essa música é do André Abujamra”. É legal, porque a gente fica com uma mini função didática, a gente inclui músicos que a gente acha interessante e dá a outras pessoas a oportunidade de saber da existência e ir atrás de conhecer. A mesma coisa com o Jorge Mautner da música superbonder, que no final, eu digo assim: “Maaaãe, quando eu crescer eu quero ser o Jorge Mautner. Ei, mãe...” Tinha gente que nunca tinha ouvido falar “Jorge Mautner, quem é Jorge Mautner?”
Quaresma: O Jorge esmalte? Haha
Thiago e: Ai ouve o nome, vai atrás e vê. Se não gostar, pelo menos conheceu outra coisa e tal. Mas é legal proporcionar essa difusão.
Volver: E o novo CD de vocês, o Alegria Girar, como foi fazê-lo?
Quaresma: O projeto já existe, desde antes o lançamento do primeiro (Pelos Pátios Partidos em Festa), assim que a gente lançou, já tava começando a ser concebido, de fato. A gente já tinha repertorio pra dois discos e então pra fazer a escolha do repertorio pra o primeiro CD, a gente escolheu aquelas 13 músicas e ficaram algumas de fora. Ai na época a gente teve uma ideia e inscreveu o projeto na lei A. Tito Filho, coloquei o nome “Alegria Girar”, que era uma música que não tinha entrado no primeiro disco. E ela acabou dando forma ou novo disco e acabou até casando a escolha e foram surgindo outras ideias, que vão resultar no terceiro disco. Pra gente completar a trilogia.
Thiago e: O “Alegria Girar” é massa também, porque a gente conseguiu participações especialíssimas. Como: Ferreira Gullar, Lirinha, Isaac Bardavid, Zéu Britto... É uma coisa rara até aqui na cidade, a gente ver um disco com tantas participações de artistas nacionais, ai a gente jovem serelepe e cheio de energia, saiu atrás e conseguiu. É interessante, porque a gente troca informações com nomes nacionais, que já são consagrados e eles acharam o trabalho interessante. O Zéu Britto quando a gente encontrou com ele, ele confirmou que realmente vai gravar algumas músicas nossas, que é “barulho profundo”, para o próximo ano. Então, a gente fica feliz, né? Por essas pessoas mais velhas e experientes, vendo vantagem no nosso trabalho.
Volver: Vocês falaram na lei A. Tito Filho, quero saber se vocês recebem outros apoios culturais?
Quaresma: A gente só tem o incentivo da lei mesmo. Ainda há algum apoio quando a gente faz eventos, como festas, lançamentos de CD. Ai a gente consegue alguma publicidade, para anunciar... Fazer cobertura. A gente só tem apoio mesmo em relação a difusão e divulgação. A iniciativa privada ainda não vê os caminhos pra música seguir em parceria.
Volver: Todos vocês desenvolvem trabalhos a parte. Daria para viver só de música aqui?
Quaresma: Não, não. Ainda não, pelo estilo de música da gente. Aliás, nem sei se pra outros estilos da pra viver também.
Thiago e: Na verdade, eu acho que ninguém aqui no Piauí, vive de música autoral.
Quaresma: Não, autoral não dá!
Thiago e: Quem consegue viver de música, toca como freelancer , ai dá pra fazer uma quantidade maior de eventos. Mas aí só de música autoral mesmo, não dá! Até mesmo pela própria demanda dos bares. Os bares não dão tanto apoio assim, quer dizer, eles não dão quase apoio nenhum. “A gente conta nos lugares, os dedos que a gente toca”. Ops, a gente conta nos lugares os dedos que a gente toca. Não! A gente conta nos dedos os lugares que a gente toca. (risos)
Quaresma: Tá gravando? (RISOS)
Thiago e: É triste isso, viu? É triste – tristíssimo.
Volver: Vocês disseram que o mercado pra cover é bem mais amplo, vocês nunca pensaram em adentrar esse ramo?
Quaresma: Não, porque a gente ia desvirtuar da proposta inicial. A gente ia abrir uma brecha pra entrar no círculo vicioso.
Volver: E na produção do CD, composições, arranjos, como são divididas as tarefas?
Quaresma: Todos da banda participam ou participaram dos arranjos, para o próximo a gente já tem a composições de quase todos os integrantes. O Vazim é compositor, o Júnior também. Então, depende de quem vai trazendo músicas.
Thiago e: Nossa banda é muito democrática, todo mundo pode opinar. Quando dizem que a maioria das composições são minhas e do Quaresma, a gente não ta mandando em ninguém não. (risos) Se não apareceu de outros, é porque eles não tão apresentando. A gente sempre estimula: “bora fazer música pessoal!”. É um grupo, né? São muitas pessoas, é normal que alguns tomem mais a frente mesmo.
As editoras do blog Volver Notícias distribuiram a entrevista em duas postagens. Em uma delas, disponibilizaram vídeos com trechos da entrevista. Clique aqui para acessá-los.
novembro 22, 2009
novembro 20, 2009
novembro 19, 2009
Ameaças antidemocráticas*
Alô, Leonam! Alô, Kenard! Alô, Emerson! Alô, F. Wilson! Alô, Blogueiros!
Sei que este blog incomoda a muita gente, mas essa gente pode, simplesmente, NÃO ACESSÁ-LO, e pronto. Mas direito não tem nenhum um alguém anônimo ou sob pseudônimo de enviar-me sistematicamente xingamentos e ameaças. A serviço do que ou de quem o sujeito está eu não sei, embora desconfie (diz, por exemplo, o troglodita, que estou lendo muito a "Veja", numa espécie de index proibitorum...).
Este blog NÃO IRÁ CALAR (estamos em Cuba?) e amanhã mesmo já entregarei à polícia o material agressivo que tenho recebido e cujo objetivo é, obviamente, me amedrontar. Aviso, porém, antes, a todos os colegas blogueiros, a fim de que NÃO PERMITAMOS esse tipo de TERRORISMO contra a LIBERDADE DE EXPRESSÃO. Gostaria que, na medida do possível, replicassem essa minha postagem.
VADE RETRO, STALINFASCISTAS!!!!!
* Postagem extraída de Airton Sampaio Blog, lá veiculada ontem.
novembro 18, 2009
novembro 17, 2009
1º Salão do Livro de Altos*
O 1º Salão do Livro de Altos, que teve abertura no dia 13, sexta-feira, findou no dia 14, domingo, com aquele gostinho de queria mais pelo bom demais que estava. Mas, se apressem não, que a Michele, presidente do Instituto da Juventude, a responsável maior pelo evento, com o apoio da Fundação Quixote, do Instituto João Henrque Gaioso e Almendra Castelo Branco, Prefeitura de Altos e Governo do Estado do Piauí, dentre outros, já está com a mão na massa organizando o 2º SaliAltos.
A estrela maior do evento foi o Menezes Y Morais, meu irmão de fé, meu irmão camarada, de longas e longas datas, altoense da gema, atualmente residente em Brasília. 2009, 1º Salão do Livro de Altos: Ano Menezes Y Morais. Homenagem justa para um dos nossos mais atuantes intelectuais.
Cursos, palestras, debates, shows, recitais poéticos, exposição e venda de livros e outros produtos relacionados, paqueras, transas, filhos daqui a nove meses, de tudo aconteceu no SaliAltos, por isso FORMIDÁVEl, como bem diz a minha eterna musa Genu Moraes. Outra estrela de grandeza maior, Assis Brasil, esteve lá do começo ao fim, paparicado que só noiva virgem em noite de nupcias. O secretária da Fazenda, Antônio Neto, que poucos sabem que é formado em Letras, e atualmente um dos grandes mecenas do Piauí, deu apoio para o 1º e já renovou promessa (que cumpre) para o 2º SaliAltos. O vice governador Wilson Martins, e grande comitiva (Átila Lira, Ismar Marques, Magno Cerqueira... etc) se fez presente. Comprou livros, beijou umas donzelas, abraçou uns mancebos e se disse pronto a governar o Piauí por 30 anos. Quer passar da marca do seu antepassado Visconde da Parnaíba, que governou a Fazenda Piauí por 26 anos. Cineas Santos falou da importância do Cordel na educação dos nossos escolares. O Wellington Soares deu a dica de como Como ler poesia em sala de aula. O Kiko ajudou a moçada comentando as obras dos autores piauienses que figuram em nossos vestibulares. Eu ressumi 200 anos da literatura brasileira de expressão piauiense (1808 a 2009), com os devidos aplausos. E assim se passam três bons dias.
Mas, as madrugadas foram bem melhores. E assim, atualizando Manuel Bandeira, digo: vou embora para Altos, lá tenho a mulher que eu quero debaixo da mangueira que escolherei. Livros, livros à mão cheia, ora, ora, pois, pois!. Por Jupíter, meu caro poeta e contista tarantular professor Airton Sampaio.
* Postagem extraída do blog Kenard Kaverna, de Kruel. Este blogueiro permitiu-se, para ilustrar o texto, inserir algumas fotografias suas.
novembro 16, 2009
Ainda Tarântulas no Sariema
Bezerra JP, J. L. Rocha do Nascimento, Airton Sampaio e este blogueiro reuniram-se no sábado, 14, no Sítio Sariema, em Altos. O tema, fundamentalmente, a coletânea de contos. Para 2010, espera-se.
Discutiu-se sobre a entrega dos contos. Recursos para bancar a edição foi outro assunto. Reafirmou-se que cada um irá mesmo enfiar a mão no bolso. Nada de vendas de cotas de patrocínio ou recorrer-se à burra pública para levar ao leitor os contos.
Por outro lado, as poses dos confrades, acima, confesso, preocuparam-se. Vislumbrei, de logo, mas não sei para quando!, o fim do Grupo Tarântula. As mesas e cadeiras são visivelmente clássicas. Acusei-os de sonharem com alguma Academia de Letras. As desculpas de que provocavam o Kenard Kruel e o Rubervan Du Nascimento, guardando para eles assentos, não me convenceram. Mas preciso acreditar. Antes as poses do que as posses acadêmicas.
novembro 15, 2009
novembro 13, 2009
Uma festa!
Como previra, o lançamento do álbum de histórias em quadrinhos Hipocampo, de Antônio Amaral, e do poema Lua Rua, veiculado em camiseta, de Paulo Machado, foi, antes de ser um evento cultural, uma festa.
Cineas Santos, Presidente da Fundação Monsenhor Chaves, abriu o evento, apresentando a dupla. Mera formalidade, por ser o anfitrião. Afinal, Antônio Amaral e Paulo Machado dispensam apresentações.
Em seguida, Feliciano Bezerra, professor da Universidade Estadual do Piauí, leu poema e orou sobre o trabalho de Paulo Machado e Amaral. Disse o óbvio: os dois são realmente geniais.
As orações seguintes foram de Antônio Amaral e Paulo Machado. Os processos de criação das obras vieram à luz. Homenagem foram feitas. Ao artista plástico Fernando Costa, uma delas.
Paulo Machado findou a sua oração com um convite aos presentes para que se deslocassem ao piso superior da Casa de Cultura. Lá aconteceria a apresentação da Cia. de Dança Luzia Amélia. Qual nada! Em performance desconcertante, os dançarinos nos encontraram quando saíamos do pátio, onde o evento até então acontecia. E aí, dispersos, começaram a andar de um lado para o outro. Não demorou muito começaram a gritar lua rua. Às vezes pulando. E continuaram gritando lua rua. Lembro de alguém comentar com Paulo Machado que a performance da Cia. de Dança Luzia Amélia era mais concreta do que o poema concreto Lua Rua. Alivie-me quando se deslocaram para o piso superior. Sentei-me bem à frente do palco e imaginei que sou o analfabeto de que fala o José Celso Martinez, inclusive na citação postada aqui em novembro, 10, embora, efetivamente, não seja eu erudito. A apresentação deve ter sido maravilhosa. Os aplausos foram muitos.
Os fatos subsequentes, com o Antônio Amaral autogrando o belíssimo álbum Hipocampo, 4ª ocorrência, como prefere, para J. L. Rocha do Nascimento (ele já havia autografado o meu exemplar),
e Validuaté se apresentando, voltaram a ser absolutamente compreensíveis para este pobre ignorante e analfabeto blogueiro.
Um desserviço
A reprodução de matéria de O Dia devo ao blog do Validuaté. Diz respeito a evento realizado ontem. A matéria é velha, pois. Não mereceria mais sequer postagem neste blog.
Mas, então, por que ainda postá-la? Fácil. Há relevância para a discussão acerca da obrigatoriedade da formação superior em jornalismo para atuar em órgãos da imprensa. Remete, inevitavelmente, à discussão quanto à qualidade do ensino. Observe que a repórter, no caso, e no destaque, aponta que o evento aconteceria ontem, na Casa de Cultura, às 19h30min. Adiante, no corpo da matéria, anuncia-o para as 17h30min. Assim, o serviço passou a ser desserviço.
Aliás, no blog do Validuaté, na postagem mencionada, internauta chamou atenção para o erro, indagando, ao final, se custava à jornalista fazer revisão do texto.
novembro 12, 2009
A noite promete
Logo mais, às 19h30min., na Casa da Cultura, o artista plástico Antônio Amaral lançará o seu álbum de histórias em quadrinhos Hipocampo, Vetor Pagão, 4ª ocorrência.
de Histórias em Quadrinhos, Hipocampo, Vetor Pagão, 4ª
ocorrência. Em terras portuguesa, o trabalho foi lançado em julho, 3, na Livraria Drkartoon, Coimbra.
Mas tem mais. O poeta Paulo Machado lançará camiseta com poema concreto Lua Rua.
Mas, espere! Indo aos lançamentos do álbum Hipocampo e do poema Lua Rua em camiseta, você terá o privilégio de inebriar-se com a Cia. de Dança Luzia Amélia e Validuaté.
novembro 10, 2009
novembro 09, 2009
20 anos da derrocada do Muro de Berlim
Foto de autoria não identificada.
Iniciada a edificação em 1961, agosto, 13, o Muro de Berlim, com 66,5 km de gradeamento metálico, 302 torres de observação, 127 redes metálicas electrificadas com alarme e 255 pistas de corrida para ferozes cães de guarda, separou famílias, ceifou 80 pessoas e feriu 112. Muitas foram presas ao tentar atravessá-lo.
Foto de autoria não identificada.
Na noite de 1989, novembro, 9, o muro começou a ruir.