O jornalista Toninho Vaz, 61, obteve anteontem uma liminar impedindo que a editora Record distribua nesta semana seu livro "Solar da Fossa". Vaz diz que a edição é "uma versão desatualizada de 2007" e sem fotos, pois ele recolheu o material após o fim do contrato, em 18 de janeiro passado.
O juiz Sérgio Ricardo de Arruda Fernandes, da 21ª Vara Cível do Rio, reconheceu que o contrato de 36 meses previa a publicação até 18 de janeiro. E estabeleceu multa de R$ 20 mil em caso de a editora pôr a obra nas livrarias. A Record informou que recorrerá da decisão.
Segundo o autor, o certo seria publicar o livro em 2008, para marcar os 40 anos dos movimentos de 1968. O Solar da Fossa foi um casarão de Botafogo (zona sul do Rio) transformado em pensão, no qual moraram, entre 1964 e 1971, Caetano Veloso, Gal Costa, Paulinho da Viola, Paulo Coelho, Paulo Leminski, Tim Maia, Ruy Castro e muitos outros.
Por desorganização, na visão de Vaz, a Record teria esquecido de avaliar os originais e estaria publicando o livro agora de "má-fé". Ele diz ter recebido R$ 14 mil pelo trabalho.
A editora se manifestou por nota: "O original foi entregue pelo autor, tanto que o pagamento ocorreu, somando uma quantia considerável para os padrões do mercado brasileiro. Confiamos estar levando ao leitor uma obra importante que retrata um período marcante da história cultural do Rio de Janeiro e do país".
O juiz Sérgio Ricardo de Arruda Fernandes, da 21ª Vara Cível do Rio, reconheceu que o contrato de 36 meses previa a publicação até 18 de janeiro. E estabeleceu multa de R$ 20 mil em caso de a editora pôr a obra nas livrarias. A Record informou que recorrerá da decisão.
Segundo o autor, o certo seria publicar o livro em 2008, para marcar os 40 anos dos movimentos de 1968. O Solar da Fossa foi um casarão de Botafogo (zona sul do Rio) transformado em pensão, no qual moraram, entre 1964 e 1971, Caetano Veloso, Gal Costa, Paulinho da Viola, Paulo Coelho, Paulo Leminski, Tim Maia, Ruy Castro e muitos outros.
Por desorganização, na visão de Vaz, a Record teria esquecido de avaliar os originais e estaria publicando o livro agora de "má-fé". Ele diz ter recebido R$ 14 mil pelo trabalho.
A editora se manifestou por nota: "O original foi entregue pelo autor, tanto que o pagamento ocorreu, somando uma quantia considerável para os padrões do mercado brasileiro. Confiamos estar levando ao leitor uma obra importante que retrata um período marcante da história cultural do Rio de Janeiro e do país".
* Matéria veiculada na edição de hoje.
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