CADÊ?

março 30, 2009

Sílvio Mendes apóia Cineas Santos na demissão de Evelin*

O prefeito Sílvio Mendes (PSDB) afirmou hoje que dará todo apoio ao presidente da Fundação Municipal Monsenhor Chaves, Cineas Santos, no caso da demissão do diretor geral do Teatro Municipal João Paulo II, Marcelo Evelin.

Sílvio Mendes relatou todo o processo e se diz “surpreso” com a carta de demissão entregue por Evelyn, um dos artistas piauienses mais premiados no Estado. Bailarino e coreógrafo, Marcelo Evelin entregou a direção alegando divergências com Cineas Santos.
Veja o que disse o prefeito ao ser entrevistado na cantina da TV Cidade Verde, quando cumprimentava os jornalistas da emissora.

Prefeito, o Marcelo Evelin publicou uma carta em que pede demissão...
É uma deselegância da parte dele. Ele mandou a carta foi para mim e a carta é minha... O Marcelo Evelin é um grande artista, um grande diretor. Ele honra a profissão dele. Ele veio a Teresina a convite do professor José Reis para ser diretor do Teatro João Paulo II, no Dirceu.
E o que houve?
Na conversa que ele teve com o Cineas (Santos – presidente da Fundação Monsenhor Chaves) e Erisvaldo Borges ele teria dito ao Cineas que queria que o Teatro do Dirceu tivesse autonomia na gestão, que tivesse liberdade para viajar no tempo que quisesse e que ele não se subordinaria à programação e o planejamento da Fundação Cultural. Ele disse ainda que tinha uma remuneração que não era apenas do teatro. Existia uma fundação chamada Punaré que ele recebia uma remuneração paralela. 

O que lhe deixou chateado?
Como é que se tem um teatro importante pela localização como o do Dirceu, que recebeu investimentos públicos e temos um planejamento na área cultural, e agradecemos muito a paciência do Cineas Santos de aceitar a missão de cuidar da cultura de Teresina, e ter um diretor de teatro que não se subordina a uma programação e planejamento.
Ele já tinha conversado com alguém?
Ele esteve conosco na semana passada. Retornou com um grupo ao Cineas e disse para ele que estaria de acordo com o planejamento e os encaminhamentos da Fundação Cultural. Inclusive, na época dessas exigências queria que fosse atendido a qualquer momento pelo Cineas de acordo com a necessidade do teatro. Tudo bem, isso é coisa menos importante. Esteve com o professor Charles e teria recuado nessas exigências. Ora, se ele se subordina administrativa, como qualquer órgão como deve ser a gestão, tudo bem, não haveria nenhum problema e ele continuaria lá.
O senhor se surpreendeu com a carta de demissão?
Ontem, eu fui surpreendido com a carta de demissão depois dele ter tido essas conversas. Então, isso gera tumulto e crise onde não deve existir. Compreendo que a área cultural é cheia de conflito, isso é natural. Agora, nós não vamos nos subordinar a esse tipo de exigência, nem dele e nem de ninguém. Não podemos concordar com esse tipo de comportamento.
Apóia a decisão do Cineas?
Apoio total ao Cineas. Na prefeitura não se quebra hierarquia, porque aí iria abdicar da presença do Cineas e o Cineas eu não abdico. Eu agradeço todo dia a paciência que ele tem tido e me surpreendo, inclusive.

 
* Matéria de Yala Sena, veiculado pelo Portal Cidade Verde.

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