Sorí Marín foi um dos mais estreitos colaboradores de Castro. Lutou ao lado deste nas montanhas e fez parte de seu Estado-Maior. Fez e assinou a lei da Reforma Agrária. Nos primeiros meses de triunfo revolucionário, esses laços apertaram-se mais ainda. Castro costumava almoçar de vez em quando na casa de Sorí Marín, atraído pela excelente cozinheira que era a mãe dele. Por isso, a senhora Marín, quando soube que seu filho ia ser fuzilado, transida de dor foi falar com Castro. O encontro foi dramático. A velha abraçou, chorando, o líder revolucionário que lhe acariciava a cabeça venerável.
- Fidel, eu te suplico.. que não matem meu filho, faz isso por mim...
- Acalme-se... Não vai acontecer nada com Humberto, eu prometo.
E a mãe de Sorí Marín, louca de alegria, ainda com os olhos cheios de lágrimas, beijou Fidel e foi correndo comunicar à família que tinha conseguido. Ela teve esperança que ele o perdoaria, tendo passado tantos perigos juntos, tendo partilhado tantos dissabores e angústias! Aquele passado comum não podia ser esquecido dessa maneira.
Na noite seguinte, por ordem expressa de Castro, Humberto Sorí Marín foi fuzilado.
Fragmento extraído do livro Contra toda a esperança, de Armando Valladares.
- Fidel, eu te suplico.. que não matem meu filho, faz isso por mim...
- Acalme-se... Não vai acontecer nada com Humberto, eu prometo.
E a mãe de Sorí Marín, louca de alegria, ainda com os olhos cheios de lágrimas, beijou Fidel e foi correndo comunicar à família que tinha conseguido. Ela teve esperança que ele o perdoaria, tendo passado tantos perigos juntos, tendo partilhado tantos dissabores e angústias! Aquele passado comum não podia ser esquecido dessa maneira.
Na noite seguinte, por ordem expressa de Castro, Humberto Sorí Marín foi fuzilado.
Fragmento extraído do livro Contra toda a esperança, de Armando Valladares.
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