Já morreu?

Kenard Kruel publica em seu blog postagem com o título Comandante Fidel Castro, veiculando esta fotografia:
Eis o texto:

Fidel Castro, 82 anos, só aparece, agora, por meio de fotografias. Ninguém mais o viu ao vivo pele e osso. Na foto acima, está ao lado da presidente da Argentina Cristina Kirchner. A imagem foi divulgada sexta-feira, com data do dia 21, em Havana. Todos já vimos esse filme com Tancredo Neves. Até que um dia a verdade nos deu o presidente José Sarney e eu ganhei emprego de fiscal dele. Sei que o Fidel Castro um dia será mesmo só uma fotogrtafia na parede, CDA, e doerá muito. Não importa o que o M. de Moura Filho diga, pense e escreva sobre o Fidel Castro. Ele é história. Eu nasci com ele, em 1959. Também sou história. E nada apagará isso de mim, Salgado Maranhão, meu irmão poeta como o poeta irmão Emerson de Araújo na sua luta blogueira contra o agente laranja partido ao meio da Cia M. de Moura Filho / Leonam. Fui...!!!

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Circula pela internet versão de que a foto é pura montagem, e quem assim a defende chama a atenção para os seguintes detalhes: (a) a diferença de luz entre Fidel e Cristina Kirchner, especialmente no rosto; (b) a cabeça de Fidel projetada para frente, como se tivesse sido aplicada sobre outro corpo; (c) não aparece nenhum pedaço do pescoço; (d) a cabeça de Fidel está frontal e o corpo levemente voltado para a direita; (e) a estranhíssima posição da mão de Fidel junto às mãos da presidente argentina; e (f) a outra mão de Fidel, que não aparece. Acrescenta, ainda, quem defende ser uma farsa a imagem o fato de o vice-chanceler cubano, senhor Alejandro González Galeano, ter viajado a Caracas, onde a presidente argentina se encontrava com o senhor Hugo Chávez, para entregar-lhe as fotos do encontro (a respeito, clique aqui), ao invés de encaminhá-las por meio eletrônico, alertando que a foto impressa mascara melhor o embuste.

Em que pese precedentes de manipulações de fotos, como, por exemplo, durante o stalinismo, eu, particularmente, acho que a sorte do povo cubano não é, por enquanto, tamanha. Fidel, como todos nós, morrerá um dia, mas ainda não é o seu fantasma que torna Cuba um pesadelo.