CADÊ?
novembro 30, 2010
Quem tem dinheiro aí?
A Bolsa de Arte do Rio de Janeiro leiloará, no próximo dia 7, às 21h00min., o tríptico Sol sobre Paisagem, óleo de Antônio Bandeira. O lance mínimo é de US$ 2.000.000,00.
É a primeira vez que, em terra brasilis, uma pintura alcança lance inicial tão elevado.
Antônio Bandeira (Fortaleza, 1922 - Paris, 1967) é considerado mestre da pintura abstrata brasileira.
novembro 29, 2010
novembro 28, 2010
novembro 27, 2010
Uma biografia que honra o biografado
Sharon Lawrence, jornalista especializada em música e cinema, conheceu Jimi Hendrix, de quem foi amiga e confidente. Detentora de informações primárias, e entrevistando pessoas que conviveram com o guitarrista, construiu uma biografia comovente, a ponto do Chicago Tribune registrar que, Ao corrigir as mentiras e preservar os fatos, o livro de Lawrence torna-se um acréscimo obrigatório à biografia de Hendrix.
Vale a pena ler Jimi Hendrix: a dramática história de uma lenda do rock e preservá-lo. Definitivamente, não é livro para ser encontrado em sebo.
É guerra!
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Foto: Antonio Scorza / AFP |
Realiza-se, no Rio de Janeiro, desde o começo da semana, uma megaoperação em combate a traficantes, com alcance em diversas comunidades da capital. Aliam-se aos policiais civis e militares estaduais, a Marinha, o Exército, a Polícia Rodoviária Federal e a Polícia Federal.
Para conhecer a cronologia dos eventos, clique aqui.
novembro 26, 2010
novembro 25, 2010
novembro 24, 2010
novembro 23, 2010
novembro 22, 2010
novembro 21, 2010
O que vem por aqui
Em 2009, novembro, 30, veiculei esta imagem anunciando a inatividade do blog. Distancio-me deste blog, novamente, por uma semana, ainda em razão de tarefas em atividade que remunera este blogueiro.
Desta vez, contudo, aos poucos visitantes não ofereço a revisão de postagens ou a navegação em outros mares. Programei para cada dia - da segunda a sexta-feira - um reclame interessante, suponho.
novembro 20, 2010
O que não se faz por criancinhas
Musa Wozniacki faz graça durante evento beneficente em Belarus
Foto: Viktor Drachev/Topshots/AFP
A número um do mundo, a tenista dinamarquesa Caroline Wozniacki, aproveitou para aplicar um golpe inusitado em um confronto contra a anfitriã Victoria Azarenka em um evento beneficente em Minsk, capital de Belarus, nesta sexta-feira. O jogo contou com participação do presidente do país, Alexander Lukashenko. O dinheiro arrecadado com o duelo será destinado a crianças com câncer.
"Foi uma experiência maravilhosa. Impossível descrever os sentimentos", escreveu Wozniacki em seu Twitter.
"Caroline foi incrível e não tenho como agradecê-la", disse Azarenka, em seu microblog. A bielorrussa encerrou a temporada na 10ª colocação do ranking.
Tutela
DE O GLOBO:
Justiça de SP proíbe livro distribuído a alunos do estado por considerar conteúdo erótico
Agência Brasil
BRASÍLIA - Depois de o Conselho Nacional de Educação (CNE) recomendar que o livro Caçadas de Pedrinho, de Monteiro Lobato, não seja distribuído às escolas públicas por ser considerado racista, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) proibiu que a obra Os Cem Melhores Contos Brasileiros do Século continue sendo entregue a alunos da rede estadual paulista. De acordo com a decisão, em caráter liminar, a obra contém "elevado conteúdo sexual, com descrições de atos obscenos, erotismo e referência a incesto".
A obra faz parte de um programa da Secretaria de Educação de São Paulo que distribui livros para alunos da rede. O projeto destina-se a estudantes dos últimos anos do ensino Fundamental e Médio. O órgão não confirmou quantos exemplares foram distribuídos, nem a faixa etária dos alunos que os receberam. Também não informou se irá recorrer da decisão.
O livro reúne contos de autores brasileiros publicados a partir de 1900, entre eles Machado de Assis, João do Rio, Lima Barreto, Carlos Drummond de Andrade, Clarice Lispector. A principal motivação para o tribunal vetar a obra seria o texto Obscenidades para uma Dona de Casa, de Ignácio Loyola Brandão, que conta a história de uma mulher casada que recebe cartas anônimas de um homem.
A decisão do tribunal diz que o texto é "inapropriado para estudantes do segundo ciclo do Ensino Fundamental e do Ensino Médio, que têm entre 11 e 17 anos, sem desmerecer, em hipótese alguma, a qualidade técnica e literária das obras."
A Secretaria de Educação está proibida de distribuir o livro sob pena de multa de R$ 200 por exemplar que seja entregue aos alunos. Entretanto, os livros que já estão com os estudantes não precisarão ser recolhidos. Segundo o TJ-SP, "o eventual desrespeito à dignidade das crianças e adolescentes já teria se consolidado, portanto, seria ineficaz o recolhimento das obras".
novembro 19, 2010
novembro 18, 2010
hay gobierno? tou dentro*
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Charge: Frank * Post extraído do Xinelão Studio do Frank, lá veiculado hoje. |
82 anos de Mickey Mouse
Com Steamboat Willie, lançado em 1928, novembro, 18, Mickey Mouse, criação de Ubbe Ert Iwwerks para Disney, foi apresentado ao público.
novembro 17, 2010
novembro 16, 2010
José Saramago
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Sobre arte de Paixão. A charge original foi publicada no Gazeta do Povo de 2010, junho, 19. |
Quem tem dinheiro aí?
A Heritage Auctions pôs à venda o único pôster conhecido de A Noiva de Frankenstein (Universal, 1935), estimando-o entre US$ 700.000,00 e US$ 900.000,00. O leilão termina em novembro, 22. Já há ofertada de US$ 717.000,00, e é possível cobri-la clicando aqui.
O recorde, a ser quebrado ao final do leilão, pertence a um pôster de Metropolis, de Fritz Lang, de 1927, que foi vendido por US$ 690.000 há cinco anos.
Pintura
A Fifa anunciou que Neymar, atacante do Santos, por gol marcado contra o Santo André, na primeira fase do Campeonato Paulista, é um dos dez finalistas ao Prêmio Ferenc Puskas de gol mais bonito do ano.
Sílvio Santos vem aí*
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Charge: Frank. * Extraído do blog Xinelão Stúdio do Frank, veiculado nesta terça-feira. |
Estão reclamando à-toa
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Foto de autoria não identificada. |
A premiação, nos moldes do regulamento, não se traduz, necessariamente, no melhor livro como o Livro do Ano. Aliás, nem é este o propósito, como fica claro pelo regulamento do Prêmio. Realizado pela Câmara Brasileira do Livro, pelo Sindicato Nacional dos Editores de Livros, pela Associação Nacional das Livrarias e pela Associação Brasileira de Difusão do Livro, o Jabuti tem evidente cunho mercantilista.
Claro que prefiro o Chico Buarque compositor ao escritor. Mas é fato de que a campanha Chico, devolve o Jabuti! parece coisa de carpideira da candidatura de José Serra. Afinal, quando Ignácio de Loyola Brandão, em 2008, por exemplo, levou o Jabuti de Livro do Ano com O Menino que Vendia Palavras, seu livro havia ficado em 2º lugar na categoria infantil, e ninguém reclamou com a veemência de hoje.
Claro que prefiro o Chico Buarque compositor ao escritor. Mas é fato de que a campanha Chico, devolve o Jabuti! parece coisa de carpideira da candidatura de José Serra. Afinal, quando Ignácio de Loyola Brandão, em 2008, por exemplo, levou o Jabuti de Livro do Ano com O Menino que Vendia Palavras, seu livro havia ficado em 2º lugar na categoria infantil, e ninguém reclamou com a veemência de hoje.
novembro 14, 2010
novembro 12, 2010
Criar é um risco
Vejam o reclame acima. Pois não é que a combativa Secretaria de Promoção da Igualdade Racial - aquela que provocou o Ministério da Educação contra a adoção, nas escolas públicas, do livro Caçadas de Pedrinho, de Monteiro Lobato, acusando-o de discriminação racial -, representou contra a publicidade junto ao Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária. Reclamava que não tinha crianças afrodescendentes no reclame.
O CONAR, à unanimidade, segundo Lauro Jardim, no Radar on-line, arquivou a representação.
Está certo que a publicidade parece destinada a país nórdico. Mas não se vê, contudo, ofensa alguma ao afrodescendente, a ponto de justificar a ação da combativa Secretaria. Tampouco se constitui a iniciativa da SEPPIR em ação afirmativa, uma vez que não pode alegar ofensa a qualquer lei e nem visa, em essência, melhoria das condições da população negra.
A publicidade cinge-se, por sua finalidade, a alcançar um público alvo: os pais. Decerto que os pais afrodescendentes, diante da ausência de crianças negras, podem optar por outro produto.
Parece que o que pretendeu a Secretaria de Promoção da Igualdade Racial foi, por conta de sua xenofilia política exacerbada, cercear o direito de criação.
Estranho, finalmente, é que não tenha reclamado da ausência de criança índia.
Nota Oficial da Coordenação Geral do FestLuso*
O FestLuso, Festival de Teatro Lusófono, nasceu em 2008 depois de mais de 10 anos sendo gestado. A proposta é provocar um intercâmbio continuado entre os 8 palcos lusófonos: Brasil, Angola, Portugal, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Moçambique, Guiné Bissau e a recém acolhida região da Espanha, Galícia.
Quando a idéia foi lançada, veio a pergunta: por que algo tão grande em uma cidade deslocada do eixo Rio-São Paulo? Simples. Para deslocar o eixo. E muitos tiveram de engolir a seco os ácidos comentários de que tal iniciativa não daria certo quando, em agosto daquele ano, Teresina se tornava palco mundial da lusofonia. A primeira edição contou com 120 convidados de 7 países falantes da Língua Portguesa. Uma vasta programação polarizada em três teatros: 4 de Setembro, João Paulo II e Estação, além de mostra de rua, oficinas, debates e shows.
No ano seguinte, repetia-se o sucesso e o Piauí conseguia firmar lugar na comunidade lusófona com uma grandiosa segunda edição, a mesma que recebeu a atriz Regina Duarte e lançou o livro “O Morto, Os Vivos e o Peixe-Frito”, do escritor angolano e vencedor do prêmio Jabuti Ondjaki.
O terceiro ano tinha tudo para ser ainda maior: o FestLuso teria a oportunidade de sediar o 2º Encontro Internacional Sobre Políticas de Intercâmbio em parceria com a entidade portuguesa Cena Lusófona. Com a data alterada por conta do período eleitoral, o festival foi agendado para novembro, de 15 a 21.
Porém, a noite desta quinta-feira (11) a quatro dias da abertura do evento, uma notícia desestabilizou a equipe do festival. O governo do Estado do Piauí negou qualquer apoio financeiro para a realização do tal. Diante das argumentações dos coordenadores, o governador reeleito Wilson Martins alegou falta de recursos e disse: “Cancelem o festival”.
Sem a participação do Estado, o FestLuso vê-se obrigado a cancelar 60% de sua programação, incluindo espetáculos locais, nacionais, mostra de teatro de rua e shows, nessa conta uma das atrações mais esperadas desta edição, o músico Jorge Mautner.
A burocracia também impediu que uma emenda proposta pelo deputado federal Osmar Júnior (PCdoB) para o festival fosse conveniada a tempo no Ministério da Cultura. Resultado: menos recursos.
Contando apenas com o patrocínio da Oi e da Funarte, o FestLuso receberá os grupos internacionais e manterá o Encontro Internacional. A coordenação lamenta que tenha que abrir mão da grandiosidade de seu festival por conta da desconsideração do governo. Ainda que a cultura seja muitas vezes minimizada em detrimento de “causas maiores”, esses operários insistem que não querem só comida. Eles querem comida, diversão e arte.
* Extraído do blog do FestLuso.
novembro 11, 2010
TOR QUA TO*
Torquato Neto é, sem discussão, um dos maiores poetas brasileiros, especialmente da Tropicália, da qual não foi o mentor, como querem alguns bairristas ufanistas, o peito cheio de amores pela imutável Fazenda Piauí. O problema do poeta são suas viúvas, carpideiras velhas, oportunistas e chatas que há 38 anos tentam impedir, com um discurso superficial e piegas, que se conheça com mais profundidade um artista que, se não tinha a consistência de Mario Faustino, e não tinha mesmo, SABIA o que fazia, e andava na linha de frente do bom combate.
* Extraído do Airton Sampaio Blog, lá veiculado hoje.
novembro 10, 2010
novembro 09, 2010
Do confraria tarântula
Aqui estou na peleja. Minha trincheira não me protege. Não há armas. E poucas artimanhas uso: frente a frente com o adversário, dele me aproximo, já perdeu, já perdeu, entôou; corro à minha trincheira, e nela, como num ritual, desloco-me entre 7,32 metros, mirando-o, parando no centro, vez por outra, quando flexiono as pernas, abro os braços e lanço o torso para frente, com confiança.
O que vem a seguir é imponderável. O certo é que já sou mártir desde quando se assentou o projétil a 11 metros de onde me encontro. Não tenho por que (e não quero) me esquivar do tiro. Não como um suicida. Mas como super-herói, que, com os seus poderes, interrompe a trajetória do projétil, projetando-se, em voo, para um dos lados, ou mantendo-se onde me encontro.
Em simetria, recuo como o meu rival, sem dele tirar os olhos. Abro as pernas, e as flexiono; projeto-me para os lados com os braços. Movimento-me como pêndulo. O petardo é lançado. Salto. E, com as pontas dos dedos, toco-o. O bastante afastá-lo para a lateral. Uma multidão urra. Levanto-me. Sou festejado.
Em simetria, recuo como o meu rival, sem dele tirar os olhos. Abro as pernas, e as flexiono; projeto-me para os lados com os braços. Movimento-me como pêndulo. O petardo é lançado. Salto no vazio. Escapo do projétil que vaza a trincheira. Uma multidão urra. Levanto-me. Não tenho ninguém ao meu lado. Nem me olham.
Não, não preciso ser herói. Basta que o rival tenha o seu inferno: a minha glória.
novembro 08, 2010
novembro 07, 2010
novembro 06, 2010
novembro 04, 2010
A intolerância do Conselho Nacional de Educação
Tem repercutido o parecer do Conselho Nacional de Educação, por sua Câmara de Educação Básica, que concluiu ser o Caçadas de Pedrinho, de Monteiro Lobato, racista, e, assim, não deve ser distribuído às escolas públicas, ou, se distribuído, somente utilizado "quando o professor tiver a compreensão dos processos históricos que geram o racismo no Brasil". A provocação ao Conselho Nacional de Educação foi da combativa Secretaria de Promoção da Igualdade Racial.
O livro, publicado em 1933, que narra as aventuras da turma do Sítio na caça de uma onça-pintada, já foi distribuído pelo Ministério da Educação a colégios de ensino fundamental pelo Programa Nacional de Biblioteca na Escola (PNBE).
O racismo, segundo o parecer do Conselho Nacional de Educação, avulta-se na abordagem da personagem Tia Nastácia e de animais, como o urubu e o macaco, invocando-se a pena de Monteiro Lobato, como em "Tia Nastácia, esquecida dos seus numerosos reumatismos, trepou, que nem uma macaca de carvão"; e em "Não é a toa que macacos se parecem tanto com os homens. Só dizem bobagens."
A autora do parecer, Nilma Lino Gomes, professora da Universidade Federal de Minas Gerais, defendeu o banimento do livro nas escolas, a menos que a obra receba nota sobre os "estudos atuais e críticos que discutam a presença de estereótipos raciais na literatura".
A repercussão foi tamanha, com manifestações de inúmeros especialistas, que o ministro da Educação, Fernando Haddad, anunciou, ontem, que não homologará o parecer referido, o que o tornará apenas como um exemplo de tentativa censura. Talvez fosse interessante aos membros do Conselho Nacional de Educação a leitura de The Language Police, de Diane Ravitch, e, assim, compreenderem que posição como a adotada remete tão-somente à intolerância.
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