CADÊ?

setembro 09, 2008

Cadela pescadora e galo nadador ficam famosos em sítio mineiro*


Paluza já é conhecida em Cláudio, cidade de Minas Gerais. Basta seu dono pedir e a cadela vai ao lago buscar um peixe. Com cuidado, para não atrapalhar a natação do galo Zué, marido da marreca Rebeca.
No sítio de Joaquim Lúcio da Silva, 47, a bicharada inventa o que fazer.
A malhada Paluza, 7, aprendeu a pescar há cerca de três anos. Mas quem inventou primeiro foi Joaquim: para atrair os peixes, ele começou a jogar ração no lago que fica dentro de sua propriedade.
Com essa tática, os peixes se aproximavam -- e Paluza também.
No início de sua "carreira", a cadela pegava uma piabinha aqui, outra ali, que comia na hora mesmo -- pequenas, elas não resistiam à mandíbula da mascote do sítio. Depois, Paluza passou para conquistas maiores (tilápias e surubins, garante Silva), que entregava nas mãos do dono. Agora, já dominando a arte da pesca, até dispensa a ração em algumas ocasiões.
Para facilitar o preparo das refeições, a cadela leva o peixe -- vivo -- à cozinha. E sua participação não pára aí. Quando Silva sai à noite para pescar traíras, a cadela também está presente. "Ela ajuda a colocar os peixes dentro do barco", conta ele.
Entre os surubins desavisados e tilápias distraídas do lago, de vez em quando aparece o galo Zué, de um ano e meio. Ele gosta de nadar com sua amada, a marreca Rebeca, 3, que conquistou definitivamente após o fim de um triângulo amoroso.
A história começou com uma morte. Rebeca, dona de uma bela plumagem acinzentada com colar branco, enviuvou há mais de um ano. Na falta de outro marreco à altura, amigou-se com um
peru que adorava namorá-la.
Mas então chegou Zué.
Ainda novo, ele mostrou à marreca que a acompanharia até dentro do lago. Aprendeu a nadar e desde então, não deixa sozinha um segundo sequer. O peru perdeu.


* Matéria extraída hoje da Folha Online. As fotos foram de lá também retiradas. A postagem é uma contribuição às abrobrinhas que são publicadas em blogs, inclusive muitas vezes neste, contrariando pessoas sérias.
Duas lições, pelo menos, extraem-se da matéria:
1ª - quem não tem marreco, e ainda viúva, trepa com qualquer peru;
2ª - galinha não está com nada; melhor é uma marrequinha.

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