Pai, afasta de mim este cálice!!!

Tem repercutido bem o conto Para não dizer que não falei de Shakespeare, de Bezerra JP, publicado no Confraria Tarântula. E a repercussão, pelo menos nos blogs de Emerson Araújo e de Kenard Kruel, alcança o grupo como um todo. Fomos, por ambos, apontados como poetas, e um deles nos viu como melhores vates do que bons contistas. É que, sustentam, manuseamos bem as palavras, como se tais manejos fossem características privativas dos poetas. Nem é bem assim. E falo por defeito próprio.

Ninguém, que transite entre este blog e os dois apontados, duvidará de que Kenard Kruel, Emerson Araújo e os integrantes do Grupo Tarântula de Contistas são amigos, como também sabe que o confete, puro e simplesmente, apesar da amizade, não é atirado. Então, deveria eu estar feliz porque, entre outras, o Grupo Tarântula é apontado como Os mosqueteiros da Cidade Verde, e me faltariam, talvez, para a felicidade plena, a honraria de Cidadão Teresinense, que, juro, não demoraria tanto para recebê-la, e o Solda postar foto minha como Figuras de Teresina, com a intervenção do próprio Kruel, ou de Albert Piauí, aliado, qualquer um deles, com a divina.

Mas não estou. Estou tão triste que até penso em, mais uma vez, e definitivamente, afastar-me do fazer literário. NÃO SOU POETA; SOU CONTISTA. E só. Aliás, minha única incursão pela poesia, graças à generosidade de Cineas Santos, deu-se em Descartável, em que eu dizia que a poesia é seca, é soco, é saco.

Definitivamente, prefiro Grupo Tarântula de Contistas do que Parnaso Tarântula, por exemplo.