CADÊ?
setembro 30, 2008
Zeca Baleiro: O coração do homem bomba - Volume 1

setembro 29, 2008
Lula assina acordo ortográfico da língua portuguesa nesta segunda-feira*

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assina nesta segunda-feira (29) o decreto estabelecendo o cronograma de implantação do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa no país. O decreto prevê a padronização ortográfica entre os países da língua portuguesa na sede da ABL (Academia Brasileira de Letras), no Rio. A escolha da data acontece em homenagem ao escritor Machado de Assis. Nesta segunda a morte do escritor completa 100 anos.
A reforma ortográfica vem sendo discutida desde 1990 pelos países que integram a CPLP (Comunidade de Países de Língua Portuguesa): Brasil, Portugal, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Angola, Moçambique, Guiné-Bissau e Timor-Leste.
O Brasil será o primeiro país a implementar as regras oficialmente. As mudanças serão feitas de forma paulatina a partir de 1º de janeiro de 2009, com um prazo de conclusão até o início de 2013. O decreto determina que nos quatro anos de transição sejam aceitas as duas formas.
As mudanças devem atingir aproximadamente 0,5% das palavras adotadas no Brasil. Nos demais países as alterações podem alcançar 1,6%. As mudanças mais significativas estão relacionadas à acentuação de palavras, incluindo a extinção do trema.
A assinatura do decreto contará com a participação dos embaixadores de Portugal, Moçambique e Angola. Também participam da solenidade os ministros Fernando Haddad (Educação), Juca Ferreira (Cultura) e o governador do Rio, Sérgio Cabral.
Novas regras
O acordo incorpora tanto características da ortografia utilizada por Portugal quanto a brasileira. O trema, que já foi suprimido na escrita dos portugueses, desaparece de vez também no Brasil. Palavras como 'lingüiça' e 'tranqüilo' passarão a ser grafadas sem o sinal gráfico sobre a letra 'u'. A exceção são nomes estrangeiros e seus derivados, como 'Müller' e 'Hübner'.
Seguindo o exemplo de Portugal, paroxítonas com ditongos abertos 'ei' e 'oi' --como 'idéia', 'heróico' e 'assembléia'-- deixam de levar o acento agudo. O mesmo ocorre com o 'i' e o 'u' precedidos de ditongos abertos, como em 'feiúra'. Também deixa de existir o acento circunflexo em paroxítonas com duplos 'e' ou 'o', em formas verbais como 'vôo', 'dêem' e 'vêem'.
Os portugueses não tiveram mudanças na forma como acentuam as palavras, mas na forma que escrevem algumas delas. As chamadas consoantes mudas, que não são pronunciadas na fala, serão abolidas da escrita. É o exemplo de palavras como 'objecto' e 'adopção', nas quais as letras 'c' e 'p' não são pronunciadas.
Com o acordo, o alfabeto passa a ter 26 letras, com a inclusão de 'k', 'y' e 'w'. A utilização dessas letras permanece restrita a palavras de origem estrangeira e seus derivados, como 'kafka' e 'kafkiano'.
Dupla grafia
A unificação na ortografia não será total. Como privilegiou mais critérios fonéticos (pronúncia) em lugar de etimológicos (origem), para algumas palavras será permitida a dupla grafia.
Isso ocorre principalmente em paroxítonas cuja entonação entre brasileiros e portugueses é diferente, com inflexão mais aberta ou fechada. Enquanto no Brasil as palavras são acentuadas com o acento circunflexo, em Portugal utiliza-se o acento agudo. Ambas as grafias serão aceitas, como em 'fenômeno' ou 'fenómeno', 'tênis' e 'ténis'.
A regra valerá ainda para algumas oxítonas. Palavras como 'caratê' e 'crochê' também poderão ser escritas 'caraté' e 'croché'.
Hífen
As regras de utilização do hífen também ganharam nova sistematização. O objetivo das mudanças é simplificar a utilização do sinal gráfico, cujas regras estão entre as mais complexas da norma ortográfica.
O sinal será abolido em palavras compostas em que o prefixo termina em vogal e o segundo elemento também começa com outra vogal, como em aeroespacial (aero + espacial) e extraescolar (extra + escolar).
Já quando o primeiro elemento finalizar com uma vogal igual à do segundo elemento, o hífen deverá ser utilizado, como nas palavras 'micro-ondas' e 'anti-inflamatório'.
Essa regra acaba modificando a grafia dessas palavras no Brasil, onde essas palavras eram escritas unidas, pois a regra de utilização do hífen era determinada pelo prefixo.
A partir da reforma, nos casos em que a primeira palavra terminar em vogal e a segunda começar por 'r' ou 's', essas letras deverão ser duplicadas, como na conjunção 'anti' + 'semita': 'antissemita'.
A exceção é quando o primeiro elemento terminar e 'r' e o segundo elemento começar com a mesma letra. Nesse caso, a palavra deverá ser grafada com hífen, como em 'hiper-requintado' e 'inter-racial'.
setembro 28, 2008
Semântica*

Não, senhores, pode até parecer, mas "recepcionar" não é o mesmo que "receber". O poeta Francisco Wilson, por exemplo, eu o recebo, se possível bem. Já deusas de carnes e osso, com mais carnes que osso, dessas que aparecem amiúde no blog do Kenard, eu, suditamente, as recepciono (tapete vermelho sob seus pés, ad-miração, vinho para seus lábios...). Viva a feminina língua portuguesa!!!
setembro 27, 2008
setembro 25, 2008
O Rato Mickey e o Pato Donald *
Tão grave que o juiz chefe do Supremo Tribunal da Arábia Saudita, um tal Sheik Saleh al-Lihedan, clérigo daquela que é conhecida pela “religião da paz”, pelas mesmas razões que as casas onde há doentes são conhecidas por “casas de saúde”, proferiu uma sentença, autorizando o assassínio dos trabalhadores das televisões que passem, entre outras coisas, comics do Rato Mickey.
Devo confessar que sempre achei peculiar aquela situação de o Rato Mickey ter três “sobrinhos” em casa, sem se saber muito bem de quem eram filhos. Estava todavia longe de imaginar que aquela imagem de sensatez era postiça e escondia um ser “repulsivo” e um “soldado de Satã”, (palavras textuais do Sheik).
A ser verdade é óbvio que “o Mickey deve ser morto”.
Teme-se pois que os quiosques sejam os próximos alvos da Al-Qaeda.
Mas não é apenas o Rato Mickey quem corre perigo de vida.
Na terra “bolivariana” o Pato Donald está há muito na linha de tiro de clérigos marxistas, outra conhecida religião da paz.
Em “Para ler o Pato Donald”, obra emblemática (best-seller na América Latina) que faz parte da educação de todos os verdadeiros idiotas latino americanos (conhecidos hoje por “bolivarianos”), os autores, dois marxistas encrespados, juram que as historias em quadradinhos do Pato Donald encerram uma subliminar mensagem capitalista e imperialista.
Segundo eles o pérfido pato (confesso que também acho estranha aquela mania de só andar vestido da cintura para cima) é um verdadeiro agente da reacção cujas maléficas intenções passam pelo ataque aos seus inimigos de classe.
Ainda segundo os autores, Patópolis é a metáfora dos EUA, o centro cruel do mundo, que explora a periferia, ou seja a América Latina.
O próprio Pai Natal e “as suas malditas renas”, foram proibidas pelo ditador comunista peruano Velasco Alvarado, possivelmente por suspeitas de que se tratassem de perigosos agentes da CIA.
Uma vez que o próprio Chavez garantiu em plena Assembleia das Nações Unidas que Bush era o Satã e os aiatolas chamam ao EUA o “Grande Satã”, as plavras do clérigo saudita fazem todo o sentido.O Rato Mickey estará ao serviço do Satã ( Bush, EUA), e é por isso um alvo legítimo.
A estupidez adensa-se e teme-se mais uma conspiração de estúpidos.
setembro 24, 2008
América Latina, latida ou latrina?
Segundo Correa, há irregularidades na operação. Ele alega que apesar de a quantia ter sido liberada pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) para uma construção da Odebrecht, ela aparece como um empréstimo do Brasil ao Equador.
Correa, que tem preocupado investidores com ameaças de não pagar parte da dívida externa, afirmou ter revisto na terça-feira "diversas partes" dos débitos estrangeiros do país.
Ontem, o Equador expulsou a construtora Odebrecht do país, mandando tropas do Exército para confiscar e embargar projetos da empresa brasileira no valor de US$ 800 milhões.
A decisão de Correa, que está em campanha para convencer os equatorianos a votarem no próximo domingo a favor de uma nova Constituição Socialista, ocorre em meio à falta de acordo com a companhia para que o governo daquele país seja compensado por danos em uma central hidrelétrica, a San Francisco, inaugurada no ano passado. Entre as obras embargadas há ainda uma rodovia e um aeroporto.
"Já chega de abusos, não vamos aceitar que qualquer destas empresas internacionais venham enganar este país", afirmou ontem Rafael Correa. "Estou 'por aqui' com a Odebrecht, quanto mais cavo mais lama encontro (...) Estes senhores (da construtora) foram corruptos e corruptores, compraram funcionários do Estado. O que está sendo feito é um assalto ao país", afirmou.
Segundo o decreto presidencial, a Odebrecht "não cumpriu, eficientemente, seus trabalhos" no Equador e "se negou, de forma irresponsável, a indenizar (o Estado) pelos prejuízos".
No Brasil, o vice-presidente da companhia, Paulo Oliveira, afirmou que espera obter uma "solução negociada" para resolver o problema, destacando "grande preocupação" com a situação dos funcionários da Odebrecht no Equador. Segundo ele, a empresa mantém "seu compromisso" de reparar e deixar funcionando a hidrelétrica "o mais rapidamente possível".
À BBC Brasil, o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, disse acreditar que o embargo do governo do Equador e a proibição de que funcionários da companhia saiam do país será "discutida e resolvida" nos próximos dias.
Amorim afirmou ainda ter sido informado pelo embaixador brasileiro em Quito que dois diretores da Odebrecht já deixaram o Equador e outros dois estão refugiados na embaixada brasileira. "Não há uma ameaça física a eles e não há um mandado de prisão", explicou.
San Francisco, a segunda hidrelétrica equatoriana, cuja paralisação ameaça o abastecimento energético do país, parou de funcionar um ano depois de ser entregue, por problemas nas turbinas.
* Matéria da Reuters com France Presse, sob o título Equador avalia se pagará empréstimo de US$ 200 mi do Brasil, diz Correa , extraída da UOL.
Prêmio Jabuti elege os melhores*

que nasceu com síndrome de Down.
O escritor Cristovão Tezza venceu o Prêmio Jabuti na categoria romance com O filho eterno (2007, Editora Record). O anúncio foi feito na tarde de ontem na Câmara Brasileira do Livro, em São Paulo. O filho eterno conta a história do filho do autor, Felipe, que nasceu com síndrome de Down.
Bolsa Família sustenta novo voto de cabresto no Nordeste*

Candidatos a prefeito e a vereador usam o programa federal de transferência de renda tanto para agradar o eleitor, oferecendo a ele um cartão de beneficiário em troca do voto, como para ameaçá-lo caso vote em algum candidato da oposição.
Nas últimas três semanas, a Folha encontrou casos de uso eleitoral do programa no interior de Ceará e Piauí e ouviu denúncias informais em Paraíba, Bahia e Rio Grande do Norte. Promotores dizem que o principal obstáculo à fiscalização é o medo dos eleitores de serem perseguidos após a denúncia.
As eleições deste ano são, na prática, a primeira grande experiência municipal do uso do Bolsa Família para arregimentar votos. Neste ano, o governo reajustou em 8% o valor do benefício, anunciou um programa de qualificação de profissionais específico aos beneficiários e estendeu o benefício a jovens de 16 e 17 anos --iniciativas tidas como eleitoreiras pela oposição.
Antes da hóstia*

setembro 23, 2008
América Latina, latida ou latrina?

* Matéria, sob o título Equador manda Exército controlar bens da Odebrecht, retirada do site da BBC Brasil, veiculada hoje.
Recado subliminar ou a publicidade é alma do negócio?

The Doors: The Doors

setembro 22, 2008
Para não dizer que não falei de Shakespeare*

Acima a lua quase cheia e metálica resvalava sua lembrança, Ofélia de onde saíste? De algum livro antigo ou de uma colagem de imagens que serpenteava na memória sutil mistério?
setembro 21, 2008
Demagogia Pedagógica Antidiglóssica*

Um maravilho sonho torna-se realidade: o Chapéu-Radio*

Super chic! O anúncio só não fala do peso da engenhoca…
Quando a Revista Vogue, em 1939, projetava o homem do ano 2000 usando um chapéu-rádio não imaginava que a maravilhosa invenção estava tão próxima de se materializar…
* Postagem extraída do Blog do Dodô, publicada em fevereiro, 12.
setembro 20, 2008
setembro 19, 2008
América Latina, latida ou latrina?
José Miguel Vivanco e Daniel Wilkinson seguiram em vôo noturno da Varig - único com disponibilidade de assentos no momento -, para São Paulo. O ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Nicolás Maduro, informou das expulsões, em declaração à imprensa estatal, quando os dois membros da Human Rights Watch já se encontravam fora do espaço aéreo venezuelano, afirmando, destaco, que "Hoje, de forma abusiva e grosseira, o senhor Vivanco deu entrevista coletiva onde criticou as instituições da democracia venezuelana." Referia-se, por óbvio, ao relatório da Human Rights Watch.
O episódio, em que se evidencia, mais uma vez, a conhecida intolerância do Excelentíssimo Presidente Hugo Chávez, lembra-me um outro, em que Larry Rohter, correspondente do New York Times na capital de uma certa nação latina, foi, em 2004, ameaçado de expulsão porque assegurara ser o Presidente desse país um beberrão.
Certamente, no episódio da expulsão de membros da Human Rights Watch dirá alguém que o governo do Excelentíssimo Hugo Chávez apenas repele ataque imperialista. Ou, então, de modo singelo, dirá que se deve deixar a Venezuela cumprir a sua sina.
Clique aqui, para ter acesso à entrevista de José Miguel Vicanco para a Rádio Eldorado.
Juremir Machado da Silva une James Joyce e Louro José em seu livro*

Fora da ironia, não há salvação. É a partir desse lema que o polêmico escritor, professor e jornalista gaúcho Juremir Machado da Silva baseou seu novo romance, Solo, uma crítica ácida à sociedade espetacular. Com referências que pulam de James Joyce ao Louro José, de Guy Débord ao Domingão do Faustão, Machado traça o painel de uma pós-modernidade tragicômica, em que todas as crenças desmoronaram.
– Apenas com a ironia podemos reagir ao absurdo do mundo midiático – afirma o escritor, de 46 anos. – É difícil buscar um sentido. Algumas pessoas se contentam com soluções fáceis, como religiões ou buscas espirituais e de auto-iniciação. Mas os espíritos mais exigentes sempre se sentirão inadequados. Tudo lhes parecerá ridículo.
Solo conta a história de um publicitário bem-sucedido e inteligente, que decide emburrecer-se gastando seu tempo em frente à TV. Seu roteiro televisivo inclui desde a TV Senado até as reportagens do Canal Rural (“Uma das minhas grandes alegrias foi a criação de um novo canal, o Premiere Rural”, diz o irônico personagem).
Abandonado pela mulher, entra numa crise existencial, dividido por duas forças opostas: a inércia intelectual e a consciência crítica. Apoiado nos clássicos da teoria da comunicação, está sempre disparando observações cultas e espirituosas sobre a imbecilidade que o cerca. Só que nunca se afasta dela. Por mais que critique Ana Maria Braga e o seu jeito “lipoaspirado, rediagramado e otimista de falar besteira”, não consegue deixar de assisti-la. Inevitavelmente, acaba misturando Paulo Coelho com James Joyce. E compara as pegadinhas do Faustão com as fábulas de Esopo e La Fontaine (“O Domingão do Faustão tem um grande valor na pedagogia construtivista e piagetiana”, brinca).
– O personagem é um pouco como todos nós – sugere Machado. – Resiste à imbecilidade da sociedade do espetáculo, mas não completamente, pois está sempre se comportando sob influência dela. É como aquele salgadinho que comemos mesmo sabendo que faz mal.
Pastiche de Paulo Coelho
Atormentado por sofrimentos e dúvidas (e pesadelos que o transportam à Revolução Federalista de 1893), o personagem viaja o mundo em busca de autoconhecimento, a chamada “jornada de iniciação”. Como bom brasileiro, vai primeiro à Europa, depois volta para a América Latina, numa ego-bad-trip do Rio de Janeiro a Machu Picchu. É a oportunidade para Machado satirizar o espiritualismo de butique contemporâneo, alfinetando escritores neo-esotéricos como Paulo Coelho.
setembro 18, 2008
MT envia aeronave para combater incêndio na Serra do Amolar *

* Matéria extraída de Capital News, publicada ontem.
setembro 17, 2008
Eleição: ah, os milagres de uma eleição!!!
Batuque Elétrico lançara CD

O mundo é um chip! É como se chama o primeiro CD do Batuque Elétrico, que será lançado em show que acontece amanhã, às 20h00min., no Theatro 4 de Setembro. O ingresso custará, no guichê do teatro, R$ 10,00. Mas pode ser adquirido, antes, na Banca O Joel, por apenas R$ 5,00.
São convidados anunciados para o show os vocalistas Marlon Rodner, de Marlon e os Brandos; Daniel Hulk, de Roque Moreira; José Quaresma, de Validuaté; e Joe Ferry, de Captamata.
Ah, quase esqueci de registrar que o CD foi produzido com incentivo da Lei A. Tito Filho.
setembro 16, 2008
José Saramago estréia blog na Internet*

Segundo o autor, o espaço irá trazer "o que for, comentários, reflexões, simples opiniões sobre isto e aquilo, enfim, o que vier a talhe de foice".
Intitulado "O Caderno de Saramago", o blog está disponível dentro do site da Fundação Saramago e já conta com dois textos publicados pelo vencedor do Prêmio Nobel de Literatura.
No primeiro, de 15 de setembro, o escritor resgatou um texto antigo sobre Lisboa, segundo Saramago, uma verdadeira "carta de amor" à capital portuguesa. "Decidi então partilhá-la com os meus leitores e amigos tornando-a outra vez pública, agora na página infinita de internet, e com ela inaugurar o meu espaço pessoal neste blog", escreve Saramago, ao apresentar o texto.
Na entrada desta terça-feira, o autor comenta o pedido de desculpas da Igreja Anglicana a Charles Darwin por não compreender sua teoria evolucionista. "Nada tenho contra os pedidos de perdão que ocorrem quase todos os dias por uma razão ou outra, a não ser pôr em dúvida a sua utilidade", declarou o escritor em seu blog.
Saramago terminou um novo livro, chamado "A Viagem do Elefante", que será lançado em breve em espanhol, português e catalão. Um trecho da obra está disponível no blog da Fundação José Saramago (http://blog.josesaramago.org), onde também está hospedado o blog do escritor.
* Matéria extraída da BBC Brasil.