Tenho as impressões de O dia em que Mão Santa perdeu o emprego a partir de sua reprodução em DVD, pois o show propriamente dito eu não o vi. E não gostei de O dia em que Mão Santa perdeu o emprego, em DVD, porque
a) o formato do show é amador. Mais parece uma gravação doméstica com acabamento final produzido utilizando-se de algum softwarezinho gratuito, sem tantos recursos: o menu é de uma pobreza estética franciscana; e os dezesseis primeiros minutos são compostos por performances de João Cláudio Moreno, antecedidos por tela cheia com legendas, repetidas em narrações de Willian Tito, e arrematadas por reações da platéia, em cortes grosseiros, a ponto de comprometer a continuidade, focalizando, quase sempre, o próprio Mão Santa e a Adalgisa. Vejo Joaquim Júnior, Sérgio Lima e Frankland Alves, editores de imagem do show, além de Marcela Aragão, que assina a direção geral com Sérgio Lima, como os responsáveis por tais amadorismos. Certamente melhor ficaria o DVD se se deixasse o show fluir como num teatro. A edição limitar-se-ia, neste caso, apenas na apresentação de João Cláudio Moreno em melhores ângulos, a partir das imagens recolhidas por Nilson Alves, João Damata, Cleiton Pereira, Iomar Silva e Antônio PHD (Tonhão).
b) findo esses dezesseis primeiros minutos, o show descamba para a mixórdia, afastando-se muito do personagem do título do show. E aí João Cláudio Moreno repete piadas de bêbados e imitações de Alberto Silva e Afonso Gil, entre outros. Algumas piadas são tão antigas que somente quem acertou na megasena acumulada, e sozinho, ou quem, abduzido por extraterrestres, ficou por pelo menos 50 anos longe da Terra, ou quem for insano, sorrirá.
c) finalmente, João Cláudio Moreno escolheu mal o personagem para imitar. Definitivamente, Mão Santa não precisa de caricaturista: a audiência da TV Senado não deixa dúvida disto.
* A foto que ilustra esta postagem foi extraída do site do Governo do Estado do Piauí.
a) o formato do show é amador. Mais parece uma gravação doméstica com acabamento final produzido utilizando-se de algum softwarezinho gratuito, sem tantos recursos: o menu é de uma pobreza estética franciscana; e os dezesseis primeiros minutos são compostos por performances de João Cláudio Moreno, antecedidos por tela cheia com legendas, repetidas em narrações de Willian Tito, e arrematadas por reações da platéia, em cortes grosseiros, a ponto de comprometer a continuidade, focalizando, quase sempre, o próprio Mão Santa e a Adalgisa. Vejo Joaquim Júnior, Sérgio Lima e Frankland Alves, editores de imagem do show, além de Marcela Aragão, que assina a direção geral com Sérgio Lima, como os responsáveis por tais amadorismos. Certamente melhor ficaria o DVD se se deixasse o show fluir como num teatro. A edição limitar-se-ia, neste caso, apenas na apresentação de João Cláudio Moreno em melhores ângulos, a partir das imagens recolhidas por Nilson Alves, João Damata, Cleiton Pereira, Iomar Silva e Antônio PHD (Tonhão).
b) findo esses dezesseis primeiros minutos, o show descamba para a mixórdia, afastando-se muito do personagem do título do show. E aí João Cláudio Moreno repete piadas de bêbados e imitações de Alberto Silva e Afonso Gil, entre outros. Algumas piadas são tão antigas que somente quem acertou na megasena acumulada, e sozinho, ou quem, abduzido por extraterrestres, ficou por pelo menos 50 anos longe da Terra, ou quem for insano, sorrirá.
c) finalmente, João Cláudio Moreno escolheu mal o personagem para imitar. Definitivamente, Mão Santa não precisa de caricaturista: a audiência da TV Senado não deixa dúvida disto.
* A foto que ilustra esta postagem foi extraída do site do Governo do Estado do Piauí.
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