CADÊ?

julho 11, 2008

Festival de Bois inicia neste sábado*

O som dos tambores, as cores, a alegria, a dança e o boi serão as atrações principais de um evento que é a cara do Piauí. É o 8º Encontro de Bois de Teresina, que será realizado nos dias 12 e 13 a partir das 19h na Praça do Fripisa, no Centro da cidade, reunindo todos os grupos da cidade.
O Encontro de Bois é promovido pela Prefeitura Municipal de Teresina, através da Fundação Cultural Monsenhor Chaves, e, neste ano, atende a um pedido dos grupos de boi da cidade, que solicitaram a mudança de local para a Praça do Fripisa, já a Praça do Gari, onde acontecia anteriormente, passa por reformas.
De acordo com Dílson Tavares, coordenador de Folclore da FCMC, neste ano, o evento conta com a presença de 24 grupos, sendo dois convidados do Maranhão, que fazem a abertura nos dois dias. O encontro, que não tem caráter competitivo, visa manter e repassar ao público a importância dessa manifestação cultural genuinamente local, além de valorizar ainda mais os grupos de Bumba-meu-boi, dando continuidade ao trabalho de revitalização do nosso folclore que vem sendo realizado pela Prefeitura, através da Fundação Monsenhor Chaves.
E para o público, o que não pode faltar no evento é fôlego para acompanhar o ritmo das animadas apresentações e, logo em seguida, arrastar o pé com os shows das bandas Forró de Candeeiro, que faz a festa no sábado, e o Forró Mini-Saia, no domingo.
A tradição que vive e se renova em Teresina
O Bumba-meu-boi, antes de ser uma dança, é uma representação dramática. Seu enredo expressa toda uma realidade sócio-econômica e seu conteúdo musical, rítmico, coreográfico e indumentário constitui a marca do encontro de culturas diversas.
O folguedo conta a história da Catirina, mulher do Chico Vaqueiro, que, estando grávida, desejou comer a língua do boi mais bonito da fazenda. Catirina induz o marido a matar o boi. Chico chega e ferir ou a matar o boi. A notícia se espalha e o fazendeiro dono do boi procura o autor do crime. Chico é acusado. Vários médicos e curandeiros são chamados para curar o boi. Depois de muitas peripécias, em que há julgamento e perdão, termina tudo com muita festa e danças, comemorando a cura do boi. Na maioria das brincadeiras o boi chega a morrer e a ressuscitar.



* Texto extraído do site da Fundação Cultural Monsenhor Chaves. A foto, sem crédito, foi extraída, também, do site da Fundação Cultural Monsenhor Chaves.

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