Por Kenard Kruel
Afirmo sem medo: o único escritor piauiense que não se deslumbrou nem se rendeu aos PeTralhas foi o "ingênuo" William Melo Soares. Corrijo, porém e de imediato, a injustiça: o contista M. de Moura Filho também não caiu no logro. E sós! http://airtonsampaio.blogspot.com/
A afirmação acima é do contista e professor de letras da Universidade Federal do Piauí Airton Sampaio que, de quando em quando, gosta de desafinar o coro dos contentes mexendo com os marimbondos de fogo.
Não sei a razão do professor e contista Airton Sampaio ter escrito que os escritores piauienses, com exceção do "ingênuo" William Melo Soares e do contista M. de Moura Filho, se deslumbraram, renderam, cairam no logro dos PeTralhas, expressão que ele está usando sem eira nem beira aqui e alhures em seus rompantes que me lembram aqueles membros (epa!!!) das esquerdas festivas que ora somem ora aparecem no cenário público desse país de macunaímas. Eu, por exemplo, poderia até nem ligar para tal afirmação sem sentido, esta provocação desnecessária, posto que sou maranhense, nascido na ilha do amor e não da guerra. Porém, energicamente, rebato desprezível afirmativa em nome de diversos companheiros da escrivatura chicoteados como Cristo pelo endiabrado Airton Sampaio.
Em primeiro lugar, o "ingênuo" William Melo Soares não só votou como fez campanha visceral para o PT, sendo um dos principais generais eleitorais do Roberto John quando este se lançou candidato a governador na primeira eleição que, trocado de última hora, deu Wellington Dias na cabeça. O poeta William Melo Soares, em compensação, recebeu cargo de importância na Fundação Cultural do Piauí, logo descartado pelo trio ternura Sônia Terra, presidente, Chinês, diretor administrativo e financeiro, e Chagas Vale, diretor de Assuntos Culturais. Conhecidos como terra de cemitério.
Em segundo lugar, o contista M. de Moura Filho ocupa o cargo de chefe da assessoria jurídica do INCRA, repartição federal que faz parte do legado do deputado federal e secretário de Estado da Educação e Cultura Antônio José Medeiros. Não quero dizer com isso que o M. de Moura Filho não tenha competência profissional para ocupar tão elevado cargo. Tem. M. de Moura Filho é ético, honesto, trabalhador, culto, inteligente, solidário, possuindo todas as qualidades necessárias para ocupar o cargo que ocupa. Pergunto: ocupar cargo de destaque é capitular? É se render ao encanto da sereia? Cartas para a redação... Urgente, que não tenho tempo a perder!
Em terceiro lugar eu, que sou um dos fundadores do PT local e nacional, no começo da primeira administração petista, logo de cara, tive até o salário confiscado pelo trio ternura acima referido (que hoje manda e está mandado, mas anda olhando de lado, quando não de cabeças baixas). Foi preciso uma luta tremenda para eu poder continuar recebendo o meu salário. E olhe que eu sou servidor da Fundação Cultural do Piauí desde novembro de 1978. A alegação dos três é que eu ocupei cargo de direção no segundo governo Hugo Napoleão, ex-PFL agora DEM. Por menos de quatro meses fui diretor da Biblioteca Pública Estadual Des. Cromwell de Carvalho, aceitando convite da minha amiga professor Aldenora Mesquita, presidente da Fundação Cultural do Piauí na cota partidária do PMDB de Alberto Silva, meu amigo das Parnaíbas. O trio ternura, eu sei, contudo, que está ali apenas de passagem. Mas, eles passarão enquanto eu passarinho escrevendo e lançado livros que dignificam a literatura brasileira de expressão piauiense.
Não aceito, portanto, que o contista Airton Sampaio lance tamanha inverdade assim, numa ofensa gratuita a dezenas de companheiros que não merecem suas palavras ácidas. Não conheço quase ninguém da fundação do PT (daqueles que foram presos, daqueles que sofreram todas as espécies de perseguições), que esteja ocupando algum cargo (não digo nem de destaque) no governo Wellington Dias. O governo Wellington Dias preferiu Xavier Neto, Fernando Monteiro, Leal Junior, Paes Landim, os nossos algozes de antes, do que pessoas sérias e comprometidas que hoje continuam a viver e sobreviver, graças a Deus, do suor de seus rostos. Diga-me, Airton Sampaio, que cargo ocupa a jornalista Tânia Martins neste governo? Que cargo ocupa o professor e escritor Ozias Lima neste governo? Que cargo ocupa o professor e poeta Emerson Araújo neste governo? Que cargo ocupa o jornalista e cartunista Albert Piauí neste governo? Que cargo ocupa a filósofa Rita Maria Cavalcanti neste governo? Que cargo ocupa a economista Creuza Martins neste governo? Que cargo ocupa a pianista e cronista Carla Ramos neste governo? Que cargo ocupa o artista plástico Amaral neste governo? Que cargo ocupa o músico Zé Piau neste governo? Que cargo ocupa o produtor cultural Cícero Manoel neste governo? Poderia citar mais nomes que, antes pilares do PT, hoje são personas invisíveis aos olhares dos que se locupletam neste governo.
Não sei a razão do professor e contista Airton Sampaio ter escrito que os escritores piauienses, com exceção do "ingênuo" William Melo Soares e do contista M. de Moura Filho, se deslumbraram, renderam, cairam no logro dos PeTralhas, expressão que ele está usando sem eira nem beira aqui e alhures em seus rompantes que me lembram aqueles membros (epa!!!) das esquerdas festivas que ora somem ora aparecem no cenário público desse país de macunaímas. Eu, por exemplo, poderia até nem ligar para tal afirmação sem sentido, esta provocação desnecessária, posto que sou maranhense, nascido na ilha do amor e não da guerra. Porém, energicamente, rebato desprezível afirmativa em nome de diversos companheiros da escrivatura chicoteados como Cristo pelo endiabrado Airton Sampaio.
Em primeiro lugar, o "ingênuo" William Melo Soares não só votou como fez campanha visceral para o PT, sendo um dos principais generais eleitorais do Roberto John quando este se lançou candidato a governador na primeira eleição que, trocado de última hora, deu Wellington Dias na cabeça. O poeta William Melo Soares, em compensação, recebeu cargo de importância na Fundação Cultural do Piauí, logo descartado pelo trio ternura Sônia Terra, presidente, Chinês, diretor administrativo e financeiro, e Chagas Vale, diretor de Assuntos Culturais. Conhecidos como terra de cemitério.
Em segundo lugar, o contista M. de Moura Filho ocupa o cargo de chefe da assessoria jurídica do INCRA, repartição federal que faz parte do legado do deputado federal e secretário de Estado da Educação e Cultura Antônio José Medeiros. Não quero dizer com isso que o M. de Moura Filho não tenha competência profissional para ocupar tão elevado cargo. Tem. M. de Moura Filho é ético, honesto, trabalhador, culto, inteligente, solidário, possuindo todas as qualidades necessárias para ocupar o cargo que ocupa. Pergunto: ocupar cargo de destaque é capitular? É se render ao encanto da sereia? Cartas para a redação... Urgente, que não tenho tempo a perder!
Em terceiro lugar eu, que sou um dos fundadores do PT local e nacional, no começo da primeira administração petista, logo de cara, tive até o salário confiscado pelo trio ternura acima referido (que hoje manda e está mandado, mas anda olhando de lado, quando não de cabeças baixas). Foi preciso uma luta tremenda para eu poder continuar recebendo o meu salário. E olhe que eu sou servidor da Fundação Cultural do Piauí desde novembro de 1978. A alegação dos três é que eu ocupei cargo de direção no segundo governo Hugo Napoleão, ex-PFL agora DEM. Por menos de quatro meses fui diretor da Biblioteca Pública Estadual Des. Cromwell de Carvalho, aceitando convite da minha amiga professor Aldenora Mesquita, presidente da Fundação Cultural do Piauí na cota partidária do PMDB de Alberto Silva, meu amigo das Parnaíbas. O trio ternura, eu sei, contudo, que está ali apenas de passagem. Mas, eles passarão enquanto eu passarinho escrevendo e lançado livros que dignificam a literatura brasileira de expressão piauiense.
Não aceito, portanto, que o contista Airton Sampaio lance tamanha inverdade assim, numa ofensa gratuita a dezenas de companheiros que não merecem suas palavras ácidas. Não conheço quase ninguém da fundação do PT (daqueles que foram presos, daqueles que sofreram todas as espécies de perseguições), que esteja ocupando algum cargo (não digo nem de destaque) no governo Wellington Dias. O governo Wellington Dias preferiu Xavier Neto, Fernando Monteiro, Leal Junior, Paes Landim, os nossos algozes de antes, do que pessoas sérias e comprometidas que hoje continuam a viver e sobreviver, graças a Deus, do suor de seus rostos. Diga-me, Airton Sampaio, que cargo ocupa a jornalista Tânia Martins neste governo? Que cargo ocupa o professor e escritor Ozias Lima neste governo? Que cargo ocupa o professor e poeta Emerson Araújo neste governo? Que cargo ocupa o jornalista e cartunista Albert Piauí neste governo? Que cargo ocupa a filósofa Rita Maria Cavalcanti neste governo? Que cargo ocupa a economista Creuza Martins neste governo? Que cargo ocupa a pianista e cronista Carla Ramos neste governo? Que cargo ocupa o artista plástico Amaral neste governo? Que cargo ocupa o músico Zé Piau neste governo? Que cargo ocupa o produtor cultural Cícero Manoel neste governo? Poderia citar mais nomes que, antes pilares do PT, hoje são personas invisíveis aos olhares dos que se locupletam neste governo.
O Grupo Tarântula tem a seguinte formação: JP Bezerra, M. de Moura Filho, João Luiz Rocha do Nascimento e o próprio Airton Sampaio. Tirando o M. de Moura Filho, os três outros se deslumbraram, se renderam, cairam no logro dos PeTralhas?
Maldição krudelina ou krudeliana (dá no mesmo!): que a sua língua, caríssimo Airton Martins, seja queimada viva no fogo dos infernos! E eu a coma antropofagicamente com licor de jenipapo feito pelo dromedário Pompílio Santos. Tenho dito!
* Postagem extraída de Kenard Kruel: um escritor em busca de leitor!, publicada em 1º de julho. A foto faz parte da postagem transcrita e é de autoria, como visto em postagem anterior deste blog, de Albert Piauí.
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