Não sei a razão pela qual o contista Airton Sampaio firmou, em postagem sob o título Sem Dúvida, que o poeta William Melo Soares e eu fomos os únicos escritores piauienses que não nos deslumbramos e tampouco nos rendemos aos PeTralhas. Mas, imagino, Airton Sampaio não mirou em ocupações de cargo público para tal conclusão. Não falo porque o meu amigo Kernard Kruel contesta-o usando deste argumento, ou para me defender. Airton Sampaio, em várias oportunidades, inclusive em manifestações públicas, questiona a mudança de comportamento da inteligentzia piauiense, antes da ascensão do PT ao poder tão ativa em críticas e cobranças.
Meu amigo Kernard Kruel, forçoso admitir, amesquinha a discussão:
a uma, porque, ao firmar que o poeta William Melo Soares, por conta de seu suposto engajamento na campanha de Roberto John, foi premiado com um cargo de importância na Fundação Cultural do Piauí, logo descartado pelo que chama de trio ternura - Sônia Terra, presidente; Chinês, diretor administrativo e financeiro; e Chagas Vale, diretor de Assuntos Culturais -, invoca os dirigentes como terra de cemitério, termo que pode remeter à locupletação, que, se não vem a se constituir em crime, traduz-se, pelo menos, em modus operandi condenado por petistas em época passada, ajustando-se, aí sim, à denominação, condenada em Airton Sampaio, de Petralhas;
a duas, porque, ao contrário do que insinua, não integro o legado do senhor Antônio José Medeiros, que sequer conheço, até porque pertenço ao quadro de pessoal da Procuradoria-Geral Federal, prestando serviços ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária e exerço a chefia da Procuradoria Regional desde muito antes da ascensão do PT ao governo federal;
a três, porque, enquanto servidor público, não sirvo ao PT ou a qualquer outro partido;
a quatro, porque o meu desencanto com o PT não passa pela frustração de não ter uma boquinha no governo, mas por mudança de rumo - desprezo esse partido desde quando submetidos a processos inquisitórios a então senadora Heloísa Helena e os deputados Babá e Luciana Genro por continuarem a defender bandeiras históricas dos trabalhadores. Mas não apenas por isso.
De outra parte, nunca me servi, para as poucas publicações que fiz, de pessoas integrantes do Governo com a quais me relaciono. Também nunca idealizei projetos ou eventos contando com a arca pública. No futuro, livros meus não serão publicados e projetos que por ventura idealize não serão realizados às custas da burra estadual. Definitivamente, não sou de bater na porta dessa gente. E esta postura me autoriza, sem parecer cínico, criticá-los, se assim entender.
a duas, porque, ao contrário do que insinua, não integro o legado do senhor Antônio José Medeiros, que sequer conheço, até porque pertenço ao quadro de pessoal da Procuradoria-Geral Federal, prestando serviços ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária e exerço a chefia da Procuradoria Regional desde muito antes da ascensão do PT ao governo federal;
a três, porque, enquanto servidor público, não sirvo ao PT ou a qualquer outro partido;
a quatro, porque o meu desencanto com o PT não passa pela frustração de não ter uma boquinha no governo, mas por mudança de rumo - desprezo esse partido desde quando submetidos a processos inquisitórios a então senadora Heloísa Helena e os deputados Babá e Luciana Genro por continuarem a defender bandeiras históricas dos trabalhadores. Mas não apenas por isso.
De outra parte, nunca me servi, para as poucas publicações que fiz, de pessoas integrantes do Governo com a quais me relaciono. Também nunca idealizei projetos ou eventos contando com a arca pública. No futuro, livros meus não serão publicados e projetos que por ventura idealize não serão realizados às custas da burra estadual. Definitivamente, não sou de bater na porta dessa gente. E esta postura me autoriza, sem parecer cínico, criticá-los, se assim entender.
É isso.
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