CADÊ?

agosto 21, 2008

Não serei um assassino, espero

Pronto. Desinstalei de meu micro três jogos do Delta Force e desfiz-me dos cds de instalação. Não sabem como sofri por decidir assim. Detonava nos jogos. Tinha os códigos de trapaça: era invencível, invísivel, e tinha munição ilimitada. Matava todos os oponentes. Cumpria todas as missões. É fato de que, ultimamente, cumpridas as missões, matava também os parceiros e até mesmo reféns por mim resgatados. Imaginei, confesso, que tal desvio era porque as missões, por repeti-las tanto, eram fáceis demais. Além do mais, estava exterminando imperialistas.
Mas, vi recentemente, que não é bem assim. Li, em algum lugar, que entre o ato de matar vitualmente e a matança real a distância é mínima. Recomendou-se, ao invés de jogos violentos, a leitura. Então, afasto-me dos jogos violentos, passo a ler Sabrina (afinal, a violência está presente muito frequentemente na boa literatura, inclusive com assassinatos), e a partir de agora só matarei alguém se for de raiva.

Nenhum comentário: