Ainda há, em Teresina, bares que têm como características as confrarias que neles são formadas e o azedume de seus proprietários, que recusam atendimentos a algumas pessoas e, em muitos casos, são grosseiros com os seus clientes. A clientela é formada quase sempre por profissionais bem-sucedidos.
Cineas Santos é como um proprietário de um desses bares. Rabugendo, como definido por Paulo José Cunha, tem sempre pessoas sequazes ao seu redor, sem se importar em lhes dizer verdades que supõe seja detentor. Admiram-no pelo discurso irreverente, afiado, por sua dedicação à cultura. Outras, como as pessoas afugentadas dos bares, quando não o desprezam, tornam-se seu desafeto. Ninguém, contudo, ignora-o.
É, certamente, uma das pessoas mais conhecidas e respeitadas. Não é à toa que (a) foi agraciado, com a medalha comemorativa dos 110 anos da Casa de Machado de Assis, pela Academia Brasileira de Letras; (b) integra, ou integrou, o Conselho de Cultura do Piauí; e (c) foi agraciado com o título de cidadão teresinense, recebido depois de 8 anos (talvez porque, como mencionou em crônica publicada na site da Oficina da Palavra e no blog de Kenard Kruel, já se achava cidadão teresinense, ou porque, embora merecido o título, como afirmou na mesma crônica, desdenhava-o, visto que não o almejara), entre tantas honrarias.
Sabe-se que, com o passamento de H. Dobal, a Academia Piauiense de Letras precisa preencher o assento do poeta de El Matador, e que concorrem à vaga o ex-deputado Homero Castelo Branco e o poeta Elmar Carvalho, Juiz de Direito. Sabe-se, também, que Cineas Santos, que resgatou H. Dobal, publicando-o, e, talvez exagero, afastando-o da fria Brasília, que foi seu amigo até a passagem, que é, a meu juízo, o inventariante de sua obra, recusa-se a concorrer à cadeira da Academia Piauiense de Letras. Ninguém é mais responsável pela veiculação da obra de H. Dobal do que o Cineas Santos.
Aliás, são tantos os substantivos que ligam Cineas Santos à cultura do Piauí: professor, livreiro, editor, escritor, produtor, etc. É piauiense e tem vários títulos seus publicados: o último, lançado durante o 6º Salão do Livro do Piauí, Nada Além, foi publicado pela Bagaço, de Recife. O Piauí e Teresina, especialmente, devem muito ao mais famoso cidadão de Caracol. Preenche, pois, os requisitos formais exigidos para ingressar na Academia Piauiense de Letras.
Cineas Santos, em crônica recente, publicada no jornal O Dia, manifestou que não será candidato à vaga deixada por H. Dobal. Ao contrário da Câmara Municipal, o sodalício acadêmico piauiense não pode o eleger se recusar-se a formalizar a sua candidatura. A questão é pessoal.
A maior homenagem, contudo, que o Cineas Santos pode fazer ao H. Dobal é assumir a sua cadeira na Academia Piauiense de Letras. Homero Castelo Branco e Elmar Carvalho, imagino, renunciariam às suas candidaturas. Lá o filho da senhora Purcina encontraria, como confrades, O. G. Rego de Carvalho, festejado como o maior ficcionista do Piauí, que, no passado, negou a existência da literatura piauiense, e M. Paulo Nunes, também seu amigo pessoal, a quem homenageou com o nome do auditório da Oficina da Palavra, para citar apenas dois imortais.
A primeira foto é de Flávio Albuquerque, extraído do site do Governo do Estado do Piauí, com efeito produzido por este blogueiro. A segunda, em que se encontram Antônio Nobre, Cineas Santos, O. G. Rêgo de Carvalho, Herculano Moraes e o professor Didácio Silva, sem crédito, foi retirada do blog de Kenard Kruel.
Cineas Santos é como um proprietário de um desses bares. Rabugendo, como definido por Paulo José Cunha, tem sempre pessoas sequazes ao seu redor, sem se importar em lhes dizer verdades que supõe seja detentor. Admiram-no pelo discurso irreverente, afiado, por sua dedicação à cultura. Outras, como as pessoas afugentadas dos bares, quando não o desprezam, tornam-se seu desafeto. Ninguém, contudo, ignora-o.
É, certamente, uma das pessoas mais conhecidas e respeitadas. Não é à toa que (a) foi agraciado, com a medalha comemorativa dos 110 anos da Casa de Machado de Assis, pela Academia Brasileira de Letras; (b) integra, ou integrou, o Conselho de Cultura do Piauí; e (c) foi agraciado com o título de cidadão teresinense, recebido depois de 8 anos (talvez porque, como mencionou em crônica publicada na site da Oficina da Palavra e no blog de Kenard Kruel, já se achava cidadão teresinense, ou porque, embora merecido o título, como afirmou na mesma crônica, desdenhava-o, visto que não o almejara), entre tantas honrarias.
Sabe-se que, com o passamento de H. Dobal, a Academia Piauiense de Letras precisa preencher o assento do poeta de El Matador, e que concorrem à vaga o ex-deputado Homero Castelo Branco e o poeta Elmar Carvalho, Juiz de Direito. Sabe-se, também, que Cineas Santos, que resgatou H. Dobal, publicando-o, e, talvez exagero, afastando-o da fria Brasília, que foi seu amigo até a passagem, que é, a meu juízo, o inventariante de sua obra, recusa-se a concorrer à cadeira da Academia Piauiense de Letras. Ninguém é mais responsável pela veiculação da obra de H. Dobal do que o Cineas Santos.
Aliás, são tantos os substantivos que ligam Cineas Santos à cultura do Piauí: professor, livreiro, editor, escritor, produtor, etc. É piauiense e tem vários títulos seus publicados: o último, lançado durante o 6º Salão do Livro do Piauí, Nada Além, foi publicado pela Bagaço, de Recife. O Piauí e Teresina, especialmente, devem muito ao mais famoso cidadão de Caracol. Preenche, pois, os requisitos formais exigidos para ingressar na Academia Piauiense de Letras.
Cineas Santos, em crônica recente, publicada no jornal O Dia, manifestou que não será candidato à vaga deixada por H. Dobal. Ao contrário da Câmara Municipal, o sodalício acadêmico piauiense não pode o eleger se recusar-se a formalizar a sua candidatura. A questão é pessoal.
A maior homenagem, contudo, que o Cineas Santos pode fazer ao H. Dobal é assumir a sua cadeira na Academia Piauiense de Letras. Homero Castelo Branco e Elmar Carvalho, imagino, renunciariam às suas candidaturas. Lá o filho da senhora Purcina encontraria, como confrades, O. G. Rego de Carvalho, festejado como o maior ficcionista do Piauí, que, no passado, negou a existência da literatura piauiense, e M. Paulo Nunes, também seu amigo pessoal, a quem homenageou com o nome do auditório da Oficina da Palavra, para citar apenas dois imortais.
A primeira foto é de Flávio Albuquerque, extraído do site do Governo do Estado do Piauí, com efeito produzido por este blogueiro. A segunda, em que se encontram Antônio Nobre, Cineas Santos, O. G. Rêgo de Carvalho, Herculano Moraes e o professor Didácio Silva, sem crédito, foi retirada do blog de Kenard Kruel.
Um comentário:
Uma análise semiológica, ainda que superficial, da primeira foto desta postagem (que imagem...) pode explicar ambos os sorrisos.Estão rindo de quê mesmo? Do enorme desenvolvimento alcançado nos últimos seis anos pela Fazenda Piauí, cada vez mais oligárquica? Ou será apenas uma performance sincera de que é mesmo verdade que "É feliz quem mora aqui" neste "Piauí, Terra Querida"? Fala, ZoTOLO da Philips, fala!
Postar um comentário